‘Sempre terminamos com marquinhas roxas’, diz brasileira sobre agarra-agarra no handebol

Por Marcel Merguizo

Agarrões, puxões, empurrões.

 

Quem assiste ao Mundial de handebol que está sendo disputado na Sérvia vê placares elásticos (a seleção brasileira faz uma média de 30 gols por jogo) mas também defesas muito fortes, duras, fechadas.

 

E para segurar, literalmente, o ataque adversário é permitido um contato direto com a rival, o que rende fotos como as que você pode ver abaixo.

 

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Para explicar o que é permitido, o que é falta e qual o resultado deste agarra-agarra entre as mulheres no Mundial, o blog Olímpicos ouviu a armadora da seleção brasileira Eduarda Amorim, a Duda, um dos destaques da competição:

 

Qual o limite do agarrão, do puxão ou do empurrão no handebol?

“Podemos sempre fazer isso quando estamos de frente. Não existe um limite bem definido. Depende muito da avaliação da arbitragem.”

 

Atualmente o jogo está mais físico?

“Sem dúvida, hoje o jogo tem se tornado cada vez mais físico e, por isso, é importante ter uma boa preparação nesse sentido. Pois, além de força, precisamos também de velocidade.”

 

Esse agarra-agarra deixa muitos machucados, arranhões ou unhas quebradas?

“Deixamos as nossas unhas de um tamanho normal. Isso pode acontecer, mas não é tão comum levarmos unhadas. Sempre terminamos com algumas marquinhas roxas, mas nada demais. É muito normal para um esporte de contato.”

 

Atualização: A seleção brasileira venceu a quinta partida consecutiva no Mundial nesta sexta-feira, 23 a 18 sobre a Dinamarca, está invicta, terminou a primeira fase na primeira colocação do grupo e, nas oitavas de final, segunda-feira, encara a Holanda.