Prêmio Brasil Olímpico teve aula, mágoa e musas; veja fotos e bastidores

Por Marcel Merguizo

“Magoazinha”, aula de votação, ausência, segurança, musas. Saiba um pouco mais dos bastidores do Prêmio Brasil Olímpico, realizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), na noite de ontem, no Teatro Bradesco, em São Paulo.

 

AULA DE VOTAÇÃO

Azarão na disputa com os campeões olímpicos e mundiais Arthur Zanetti e Cesar Cielo, o velejador Jorge Zarif contou sua estratégia para vencer como atleta melhor do ano: a votação dos amigos de faculdade. Estudante do quarto semestre do curso de administração de empresas, Zarif disse que levou três laptops para a aula durante uma semana e os amigos ficaram votando nele. “A gente não entende nada da matéria mesmo, então não fez muita diferença. O trabalho de votação foi muito bem feito com as pessoas que me conhecem”, brincou. Os vencedores foram definidos por votação popular no site do COB.

 

SEM PISCINA

Melhor atleta do país entre as mulheres, a nadadora Poliana Okimoto pediu para o técnico e marido Ricardo Cintra para fazer provas na piscina em 2014, pois é um ano em que não há Mundial ou Olimpíada. O treinador, porém, já avisou que Poliana vai nadar apenas o circuito mundial de maratonas aquáticas, em águas abertas. “Queria muito fazer as provas de piscina, mas, mais uma vez, não vai dar”, disse, rindo.

 

MÁGOA

Ao receber o prêmio Adhemar Ferreira da Silva, como homenagem por toda sua carreira, o cinco vezes medalhista olímpico Torben Grael ficou bastante emocionado e quase chorou no palco ao dizer que o bicampeão olímpico do atletismo era um “farol” em sua vida. Antes, o velejador disse que tinha uma “magoazinha” por nunca ter vencido o prêmio do COB como melhor atleta do ano.

 

PROTEGIDO

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, chegou ao Teatro Bradesco protegido por um segurança. Era o único dos dirigentes ou atletas no local com tal proteção.

 

VELOZ

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, foi um dos últimos a chegar e dos primeiros a deixa a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico.

 

AQUI É TRABALHO

O técnico José Roberto Guimarães foi dos poucos premiados a não participar da cerimônia da entrega de troféus aos melhores do ano. Eleito melhor treinador de modalidades coletivas, pelo trabalho com a seleção feminina de vôlei, Zé Roberto estava no Rio, para comandar a equipe de Campinas contra as dirigidas por Bernardinho, na Superliga. Venceu o jogo.

 

MUSAS

Entre os atletas na festa de gala, os homens estavam praticamente todos iguais, de terno e gravata. Já entre as mulheres destacou-se a jogadora de vôlei Thaisa com 1,96 m e uma fenda no vestido “quase” do tamanho de Arthur Zanetti. Também chamaram a atenção a ex-jogadora de basquete Hortência, as atletas Lorena Molinos (nado sincronizado), Fabiana Beltrame (remo) e Luíza Almeida (hipismo adestramento). A nadadora Poliana Okimoto foi considerada por muitos a mais bem vestida da noite.

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