A primeira reação na seleção brasileira com o retorno de Bia e Branca Feres foi de surpresa.
Não por que em algum momento nestes três anos fora da equipe nacional as gêmeas cariocas de 25 anos tenham se afastado do nado sincronizado. Pelo contrário. Continuaram competindo pelo Tijuca Tênis Clube paralelamente aos trabalhos na TV e em campanhas publicitárias.
Mesmo assim o pedido no fim do ano passado foi considerado surpreendente dentro da seleção.
Como a Folha revelou neste domingo, Bia e Branca passaram pela seletiva nacional em janeiro, com elogios principalmente à parte física e ao comportamento. Hoje são consideradas mais fortes e maduras do que na época em que foram medalha de bronze com a equipe do Brasil no Pan de 2007, no Rio.
Mesmo assim, uma antiga preocupação retorna à seleção junto com as gêmeas.
Como chamam muito a atenção da mídia, há o receio em que exista “ciúmes” dentro da equipe. “Mulher é fogo”, disse um membro da seleção ao Olímpicos.
A preocupação existe porque Bia e Branca fazem parte da equipe nacional (também chamado de conjunto), composta por oito meninas dentro d’água. Ao todo na seleção, hoje, treinam 16 atletas. E as gêmeas, apesar da fama, não são o dueto brasileiro, atualmente composto por Luísa Borges e Giovana Stephan. Ou seja, elas não competem sozinhas (ou como uma dupla), como podem imaginar quem não acompanha o esporte.