O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) projeta um investimento próprio de mais de R$ 700 milhões até os Jogos Olímpicos do Rio-2016.
É o que diz o diretor executivo de esportes da entidade, Marcus Vinícius Freire. Em entrevista ao blog, ele afirma que o Brasil “está no caminho certo” para alcançar a meta de ficar entre os dez primeiros colocados no quadro de medalhas.
“[Vamos investir] aproximadamente R$ 720 milhões, considerando uma média anual de R$ 180 milhões da Lei Piva no ciclo”, afirmou Freire.
Como a projeção de medalhas do COB para a próxima Olimpíada é de 30, um cálculo despretensioso pode sugerir que cada subida ao pódio na capital fluminense custará R$ 24 milhões à entidade.
(Claro que se trata de uma projeção, um exercício de imaginação. O cálculo exato por medalha é quase impossível de se estabelecer).
Com essa conta, o Brasil planeja estar entre as dez maiores potências olímpicas na Rio-2016.
Ainda assim, o valor destinado à preparação dos atletas do país deve ficar abaixo do das grandes potências como Estados Unidos, Grã-Bretanha e China.
“A Grã Bretanha, por exemplo, investirá algo em torno de R$ 1 bilhão. Os demais países ficam nesta faixa ou mais.”
É bom deixar claro que outros agentes entram na conta total do investimento para preparação da equipe brasileira para uma Olimpíada. Além do COB, Ministério do Esporte, confederações, clubes, Forças Armadas, entre outros, põem dinheiro no esporte olímpico.