Medalhista olímpico, campeão mundial, melhor do planeta. Esses títulos são comumente associados ao judoca Tiago Camilo, 32.
Mas o grande ippon que o paulista tem marcado é fora do tatame.
No último dia 13, o instituto que leva seu nome completou dois anos de existência. O projeto, criado em 2012, atende 300 crianças carentes em Paraisópolis, bairro pobre da zona sul de São Paulo.
Obviamente, todos os ensinamentos são transmitidos por meio do judô, esporte em que Camilo faturou duas medalhas olímpicas (prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008) e um título mundial (2007).
“A cada ano vencemos muitas batalhas para mantermos o Instituto Tiago Camilo”, disse o atleta, natural de Tupã, no interior de São Paulo, e defende o Esporte Clube Pinheiros.
A seriedade do trabalho fez com que uma empresa telefônica passasse a apoiar o projeto. A parceira foi lançada no aniversário de dois anos do instituto.
Enquanto toca seu projeto, Camilo também se prepara para tentar vaga nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Ele compete no peso médio (até 90 kg), mas não foi bem no último Mundial, em Cheliabinski, na Rússia, quando caiu nas rodadas iniciais.
Não importa. Como dito acima, o principal golpe dele é a solidariedade.