Em comemoração ao aniversário de 45 anos de idade, com três décadas dedicadas ao vôlei e ainda atuando em alto nível pelo Rio, a levantadora Fofão escalou, a pedido do blog Olímpicos, sua seleção de todos os tempos.
Jogadora mais admirada: Ana Moser (ponteira)
“Admiro muito. Ela foi uma verdadeira ponta. Não tinha bola ruim para ela, todas eram boas. Uma guerreira, de uma liderança incrível. Aprendi muito com ela”
Jogadora mais completa: Marcia Fu (oposta)
“Ela era completa. Tudo o que ela fazia, fazia bem. Ela fazia meio, oposta, ponta, levantava, tudo com a mesma facilidade. Sacava, passava, defendia. Gosto mais desse estilo de jogadora. Ela me encantou muito. A admirava muito”
Líbero: Fabizinha (Rio)
Centrais: Fabiana Claudino (Sesi) e Walewska (Minas)
Ponta: Sokolova (Rússia)
“Mas no tempo bom dela, não agora”
Levantadora: Fofão (Rio)
“Eu penei bastante, comecei do zero sem saber nada. Minha parte boa foi que eu peguei um pouco de cada levantadora, para ter meu próprio estilo. Eu quero ser diferente, ter meu estilo. Então eu observava o porquê cada uma se destacava. Fui amadurecendo e, em 2008 [na Olimpíada de Pequim], estava do jeito que eu queria. Ali eu realmente era uma levantadora de verdade [foi campeã]. Aprendi direito. Cheguei onde eu queria. É lógico que eu me colocaria nesse time [na própria seleção]
Técnico: Bernardinho (Rio)
“Mas poderia ser o Zé Roberto. Um pode ficar de assistente do outro… Tem que ver se eles vão querer, né?”
Maior rival: Cuba
“Foi o time mais difícil que já enfrentei. Jogamos em 1996 e 1999. Eu era reserva quando perdemos na Olimpíada e titular quando ganhamos no Pan. Era muito difícil de jogar contra elas. Um time que assusta pela força física