Após perder patrocínio, judô não muda planejamento para a Rio-2016

Por Paulo Roberto Conde

O fim da parceria entre a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) com a Sadia, revelada no blog Painel FC de Bernardo Itri na semana passada, não deve influenciar na preparação para os Jogos Olímpicos do Rio-2016.

A confederação assegura que manterá todo o investimento na preparação das seleções adultas para o megaevento. A Sadia era a patrocinadora máster da entidade.

As expectativas do judô para a Rio-2016 são altíssimas. Esporte que mais deu medalhas ao país em Olimpíadas (19), a meta é ganhar ao menos quatro medalhas no próximo ano.

O Brasil terá 14 atletas na disputa, em todas as categorias masculinas e femininas. O COB (Comitê Olímpico do Brasil) já afirmou publicamente que o judô será o carro-chefe da delegação.

Nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, os judocas do país foram quatro vezes ao pódio, com um ouro de Sarah Menezes e três bronzes (de Rafael Silva, Mayra Aguiar e Felipe Kitadai). Consecutivamente, o judô nacional obtém ao menos um pódio em Olimpíada desde Los Angeles-1984.

A CBJ espera usar o momento positivo para atrair um novo patrocinador principal.

“A Sadia teve papel importante no desenvolvimento do judô brasileiro no período em que foi parceira da Confederação Brasileira de Judô. Ambas as partes cumpriram o contrato até seu último dia de vigência. A preparação da seleção olímpica e o trabalho de desenvolvimento do judô no país não serão afetados pelo fim deste contrato. A CBJ conta com Bradesco, Petrobras, Infraero, Mizuno e Scania apoiando suas atividades, além do Comitê Olímpico Brasileiro e do governo federal, através do Ministério do Esporte. A CBJ acredita que o bom desempenho técnico do judô brasileiro, aliado ao profissionalismo administrativo e à grande visibilidade da modalidade despertarão, sempre, o interesse de novos parceiros e pretende anunciar seu novo patrocinador master em breve.”