“Brasil supera os EUA nos Jogos Pan-Americanos.”
É difícil conceber o enunciado acima, uma vez que os norte-americanos são a principal potência olímpica do planeta.
Mas, no Pan de Toronto, a façanha vai acontecer. Ao menos em um aspecto: o quesito cobertura da mídia.
O Brasil é o segundo país com mais presença em termos de imprensa “credenciada” (ou seja, aquela que foi registrada para cobrir o evento, e aí vale tanto repórter quanto fotógrafo).
Está atrás, logicamente, do Canadá, que é a sede.
Dos 1.961 profissionais de imprensa credenciados, o Brasil tem 206, ou 11% do total.
O interesse brasileiro se deve a dois motivos: o fato de a nação sempre encarar o Pan como um evento importante, de muita visibilidade; e porque daqui a um ano serão realizados os Jogos Olímpicos do Rio.
Os canadenses têm 1.038, cerca de 53% do montante.
Os norte-americanos, que não dão lá muita bola para o Pan, têm 126 (ou 7%).
México e Argentina têm idênticos 4,5% de credenciados.
Dos 41 países que disputarão o Pan de Toronto, 24 estão representados com profissionais de imprensa. Trinidad e Tobago, com um fotógrafo credenciado, é, entre as nações que têm mídia inscrita no evento, a que mandou menos gente.
Aruba, por exemplo, tem dois fotógrafos registrados. A Bolívia, dois jornalistas.
Até do Japão vem gente. Dois repórteres da federação nacional de beisebol estarão em Toronto para cobrir a modalidade, que pode retornar ao programa olímpico para os Jogos de Tóquio-2020.