Os Estados Unidos ganharam as últimas três medalhas de ouro no vôlei de praia olímpico. Os três títulos, aliás, com Kerri Walsh e Misty May.
E o que o país que inventou a modalidade nas areias californianas decidiu fazer para não deixar que a hegemonia seja ameaçada? Incluiu o vôlei de praia na NCAA (a associação atlética nacional das universidades).
O beach volleyball será a 90ª modalidade do campeonato nacional universitário dos Estados Unidos. Por enquanto, apenas para as mulheres.
A novidade acabou de ser aprovada pela NCAA e as competições femininas começarão no primeiro semestre de 2016. Coincidentemente e provavelmente no último ano de Walsh, 37, nas areias. Na corrida para a Rio-2016, ao lado de April Ross, a tricampeã forma apenas a 17ª melhor dupla do ranking.
Preocupação norte-americana? Sim. Favoritismo das brasileiras no Rio em 2016? Sim. Ainda mais com Ágatha e Bárbara Seixas campeãs mundiais e Talita e Larissa na segunda posição do ranking mundial, ambas jogando a Olimpíada em casa.
Mas, pensando em 2020, 2024… Os Estados Unidos já terão uma boa formação de base. Na primeira temporada do vôlei de praia na NCAA, cerca de 50 universidades já devem ter suas duplas (máximo de cinco parcerias por entidade).
E sabe quem é a profissional envolvida com o desenvolvimento do vôlei de praia na Florida International University (FIU)? A brasileira campeã em Atlanta-1996 Jackei Silva.
Jacqueline, que também foi levantadora da seleção brasileira nas quadras, pensa, inclusive, em levar brasileiras para jogar e estudar nos EUA em breve. Ponto de Jackie. Ponto dos Estados Unidos!
