“Isso ainda vai ser grande no Brasil”.
A famosa campanha da Topper, veiculada em 2011, para divulgar o rúgbi no Brasil ainda não se tornou realidade.
Na disputa clássica, com 15 jogadores em campo, o país não participa do Mundial (que está sendo disputado na Inglaterra), por exemplo. Na modalidade olímpica, chamada Sevens, pois é para sete atletas, a seleção nacional feminina é potência no continente e tem chance de lutar por medalha na Rio-2016, enquanto os homens sonham em ganhar uma partida ao menos nos Jogos do ano que vem.
Mesmo assim, é evidente o profissionalismo da CBRu (Confederação Brasileira de Rúgbi) assim como são criativas as ações para promover o esporte (ainda mais se comparadas às de outras modalidades olímpicas no país).
A próxima tentativa de tornar o rúgbi um pouco maior no Brasil vai acontecer no sábado, 24 de outubro, no Estádio do Ícaro de Castro Melo, no Ibirapuera, em São Paulo.
A ideia da confederação é reunir mais de 1.160 fãs do esporte para formar o que chamam de “O Maior Scrum do Mundo” (as inscrições devem ser feitas no site www.maiorscrumdomundo.com.br).
“Scrum” é uma das formas de reiniciar um jogo de rúgbi. É quando os jogadores do mesmo time se abraçam, agacham e disputam a bola (neste caso, só com os pés) contra atletas da outra equipe, também agachados e abraçados, em uma espécie de jogo de empurra-empurra.
Enfim, o evento acontecerá antes das semifinais do Super 8 (o campeonato nacional) e o que os brasileiros querem é entrar no Livro dos Recordes.
Segundo o “Guinness Book”, o maior “scrum” já formado no mundo foi realizado em 8 de agosto de 2015, no ANZ Stadium, em Sidney, na Austrália, e reuniu 1.160 pessoas.
Para divulgar a ação, a CBRu convidou jornalistas para participar de um “treino” com alguns atletas da seleção brasileira masculina. Além de ensinar (ao menos tentar) como é feito um passe, um chute, as regras básicas, também foi mostrado o scrum –no rúgbi de 15, são oito atletas de cada time que formam o túnel para o reinício de jogo após uma irregularidade ou penalização.
O blog Olímpicos esteve no campo do NAR (Núcleo de Alto Rendimento) e, logo as dores da aula de “tackle” (aquela trombada de defesa) passem, pode dar mais detalhes de um esporte contagiante (como boa parte do mundo já sabe) e que um dia pode chegar a ser grande no Brasil (o que ainda não se sabe).