O governo federal escolheu o Pier Mauá para montar a Casa Brasil durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
O local na reformulada região central do Rio de Janeiro servirá para receber exposições, organizar shows, fazer a recepção de atletas e autoridades estrangeiras, além de servir como escritório para ministros despacharem fora de Brasília.
Uma das definições que faltam, inclusive, é de quanto a Casa Brasil vai custar aos cofres públicos. A indefinição segue até cada pasta envolvida definir qual será o seu orçamento final para o projeto.
Estão envolvidos na Casa Brasil o Ministério do Esporte, da Cultura, do Turismo, das Relações Exteriores, a Embratur (Empresa Brasileira de Turismo) e a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
Nos Jogos de Londres, em 2012, a Casa Brasil, montada na Somerset House, à beira do rio Tâmisa, custou de cerca de R$ 23 milhões.
O Pier Mauá, hoje um local de eventos do Rio, está localizado no chamado “Boulevard Olímpico”, onde a prefeitura espera que seja o ponto de encontro dos cariocas e turistas durante os Jogos, com 30 dias de shows, atrações culturais e esportivas –haverá telões e palcos montados em mais de 3 quilômetros de extensão.
Esta Casa Brasil do governo federal é diferente da que o COB (Comitê Olímpico do Brasil) vai montar em um shopping na Barra da Tijuca, próxima ao Parque Olímpico. A do COB deve seguir os mesmo moldes da organizada em Toronto, durante o Pan deste ano. Lá, todas as noites havia apresentações musicais e reunião de atletas, além de homenagens aos medalhistas dos Jogos.