E se a Olimpíada não fosse no Rio? Consultoria estima campanha do Brasil com 16 medalhas

Por Paulo Roberto Conde

Imagine que os Jogos Olímpicos de 2016 fossem realizados em outra cidade do mundo que não o Rio de Janeiro, e que o Brasil não tivesse o chamado “fator casa” para tentar ascender no quadro de medalhas.

Como seria o desempenho nacional?

De acordo com a empresa de consultoria Marketdata, o país teria uma campanha, por total de pódios, praticamente idêntica à que obteve nos Jogos de Londres-2012.

Na estatística desenvolvida por ela, em uma eventual Olimpíada de 2016 fora de casa o Brasil teria entre 16 e 17 pódios. Para chegar ao resultado, são observadas performances nos Jogos Olímpicos imediatamente anteriores e o número de nações em cada edição.

A Marketdata estima que o “fator casa” dará ao Brasil seis medalhas a mais no Rio. Com isso, a delegação nacional terminará com 23, abaixo do que o COB (Comitê Olímpico do Brasil) havia estabelecido como meta, atualmente já não mais tão referência assim.

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Um dos motivos que aumentam a contagem de medalhas é o crescimento da delegação. Como receberá os Jogos, o Brasil terá um contingente superior a 400 atletas, cerca de 150 a mais do que em Londres-2012.

Isso resulta em competidores praticamente em todas as modalidades em disputa –uma das exceções será o hóquei sobre a grama feminino, que não atingiu um ranqueamento mínimo para se classificar. Quanto mais presença, mais chances, obviamente.

A matemática pode nem sempre estar correta, mas é um parâmetro interessante.

Assim como notar que sempre um país cai na produção de medalhas na edição subsequente àquela que sediou. Aconteceu com a Austrália (Sydney-2000), a Grécia (Atenas-2004) e até a China (Pequim-2008).

Deve acontecer com o Brasil também. De acordo com a Marketdata, a tendência histórica é a de que conquistemos 18 pódios em Tóquio-2020.

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