Imagine que os Jogos Olímpicos de 2016 fossem realizados em outra cidade do mundo que não o Rio de Janeiro, e que o Brasil não tivesse o chamado “fator casa” para tentar ascender no quadro de medalhas.
Como seria o desempenho nacional?
De acordo com a empresa de consultoria Marketdata, o país teria uma campanha, por total de pódios, praticamente idêntica à que obteve nos Jogos de Londres-2012.
Na estatística desenvolvida por ela, em uma eventual Olimpíada de 2016 fora de casa o Brasil teria entre 16 e 17 pódios. Para chegar ao resultado, são observadas performances nos Jogos Olímpicos imediatamente anteriores e o número de nações em cada edição.
A Marketdata estima que o “fator casa” dará ao Brasil seis medalhas a mais no Rio. Com isso, a delegação nacional terminará com 23, abaixo do que o COB (Comitê Olímpico do Brasil) havia estabelecido como meta, atualmente já não mais tão referência assim.
Um dos motivos que aumentam a contagem de medalhas é o crescimento da delegação. Como receberá os Jogos, o Brasil terá um contingente superior a 400 atletas, cerca de 150 a mais do que em Londres-2012.
Isso resulta em competidores praticamente em todas as modalidades em disputa –uma das exceções será o hóquei sobre a grama feminino, que não atingiu um ranqueamento mínimo para se classificar. Quanto mais presença, mais chances, obviamente.
A matemática pode nem sempre estar correta, mas é um parâmetro interessante.
Assim como notar que sempre um país cai na produção de medalhas na edição subsequente àquela que sediou. Aconteceu com a Austrália (Sydney-2000), a Grécia (Atenas-2004) e até a China (Pequim-2008).
Deve acontecer com o Brasil também. De acordo com a Marketdata, a tendência histórica é a de que conquistemos 18 pódios em Tóquio-2020.