O comitê organizador dos Jogos do Rio vai disponibilizar 450 mil camisinhas na Vila dos Atletas. Serão 350 mil preservativos masculinos, 100 mil femininos (pela primeira vez na história haverá os dois tipos) e mais 175 mil lubrificantes.
Mesmo com esse número recorde (o triplo em relação a Londres-2012), o Comitê Olímpico da Austrália também levará à Vila um estoque próprio de preservativos.
Os australianos terão à disposição 15 mil camisinhas “anti-zika”, revelou o comitê australiano ao blog Olímpicos. O que resulta em uma média de 20 preservativos para cada integrante do time (a previsão é que sejam 450 atletas, além de 300 treinadores e membros de suporte técnico).
As tais camisinhas “anti-zika” foram anunciadas nesta semana pela Austrália. São preservativos que contém lubrificante antiviral (para combate a zika, HIV, herpes genitais e HPV, por exemplo).
As empresas responsáveis por fornecer as camisinhas serão a Starpharma Holdings e Ansell Limited, segundo a divulgação, pioneiras no desenvolvimento de tal produto.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) já emitiu alerta sobre o risco de contágio de zika por relação sexual.
A provisão de preservativos virou tradição nos Jogos Olímpicos a partir de Barcelona-1992, como medida adotada estrategicamente para combater a Aids. Desde então, virou prática recorrente.
Dos cem mil dados em Sydney-2000, o número saltou a 130 mil em Atenas-2004. Regrediu novamente para cem mil nos Jogos de Pequim, quatro anos mais tarde, e teve o até então recorde de 150 mil na Olimpíada londrina –a empresa Durex patrocinou a remessa em 2012.
O Rio vai superar todas, e de longe.