OlímpicosGoverno – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Encerramento sem cerimônia http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/09/22/encerramento-sem-cerimonia/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/09/22/encerramento-sem-cerimonia/#respond Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=3007 Fogos na cerimônia de encerramento da Paraolimpíada (Crédito: Simon Bruty for OIS/IOC/AFP)
Fogos na cerimônia de encerramento da Paraolimpíada (Crédito: Simon Bruty for OIS/IOC/AFP)

Depois de 288 posts desde que foi ao ar, no dia 8 de novembro de 2013, o blog Olímpicos chega ao seu fim.

Ele nasceu para contar os preparativos, as histórias, os bastidores e as curiosidades de tudo o que envolveu os Jogos do Rio-2016, recém-finalizados.

Eu e o grande amigo Marcel Merguizo tivemos a honra de tocar esse espaço de conversa com vocês e, por vezes, nos surpreendemos muito com o retorno positivo e os debates gerados a cada publicação.

Agora é hora de encerrar as atividades. A cobertura dos esportes olímpicos continua no jornal impresso e no site da Folha.

Obrigado!

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Uma má notícia que põe fim à euforia dos Jogos Olímpicos do Rio http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/08/31/uma-ma-noticia-que-poe-fim-a-euforia-dos-jogos-olimpicos-do-rio/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/08/31/uma-ma-noticia-que-poe-fim-a-euforia-dos-jogos-olimpicos-do-rio/#respond Wed, 31 Aug 2016 17:55:43 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2977 Cerimônia de encerramento (Fabrizio Bensch/Reuters)
Imagem da cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio (Fabrizio Bensch/Reuters)

Nem bem a Olimpíada passou e a realidade do país já faz apagar qualquer sinal de festa.

Na semana que se seguiu ao encerramento dos Jogos do Rio, uma notícia já põe em xeque o legado esportivo que o megaevento deixará.

Trata-se da possibilidade, quase concreta, de o Estado de São Paulo ficar fora dos Jogos Escolares da Juventude, que são organizados pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) e reúnem jovens de duas faixas etárias: de 12 a 14 anos (categoria mirim) e de 15 a 17 anos (infantil).

Os Jogos da Juventude ocorrerão em João Pessoa, na Paraíba, entre 20 e 29 de setembro para a primeira categoria e em novembro para a segunda. O evento é importante por reunir os melhores atletas-estudantes do país.

Veja só quem já o disputou: Sarah Menezes, Erika Miranda e Mayra Aguiar (judô); Raulzinho (basquete) e os nadadores Brandonn Almeida, Leonardo de Deus e Etiene Medeiros. TODOS estiveram na Olimpíada de 2016.

São Paulo é a maior potência da competição. É o Estado que mais somou medalhas nos Jogos da Juventude.

Todo o problema começou em maio, quando a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude informou que as competições seletivas para os Jogos estavam suspensas por tempo indeterminado porque o governo não havia regulamentado a Lei Federal 13.019/2014 –que dispõe sobre parcerias entre administração pública e sociedade civil–, que entrou em vigor em fevereiro deste ano.

Mesmo depois de uma regulamentação em âmbito estadual, a secretaria não concretizou os ajustes necessários para angariar parceiros para realizar as tais seletivas. Assim, a última classificatória regional, que estava prevista para ocorrer nos últimos dias 26, 27 e 28, em Águas de Lindoia, não se realizou.

É uma questão burocrática, uma vez que o Ministério do Esporte destina aos governos estaduais recursos exclusivamente voltados para a realização de jogos escolares.

Ao Estado de São Paulo caberia custear o transporte da delegação paulista para as duas categorias dos Jogos, que seria de 243 integrantes. O custo total ficaria em torno de R$ 240 mil. A hospedagem, alimentação e traslados ficam a cargo do COB, que oferece o mesmo serviço aos outros Estados.

Procurado pelo blog, a secretaria paulista emitiu a seguinte nota: “Devido às mudanças implementadas pela regulamentação da Lei Federal 13.109, obrigando a abertura de chamamento público para celebrar convênios com instituições da sociedade civil, a Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Juventude (SELJ), em virtude dos prazos, não conseguirá realizar uma das quatro seletivas dos Jogos Escolares do Estado de São Paulo (JEESP) na categoria mirim. A SELJ está trabalhando para que São Paulo envie seus representantes aos Jogos Escolares da Juventude deste ano. A participação dos estudantes está garantida para a próxima edição.”

A pasta tenta uma reviravolta de última hora, já que o prazo final de inscrições para a categoria mirim é no próximo dia 5.

Segundo o COB, 51 dos 465 atletas que compuseram a delegação nacional nos Jogos do Rio participaram dos Jogos da Juventude.

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Imprensa ganha repelente do comitê organizador para encarar os Jogos Olímpicos do Rio http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/07/26/imprensa-ganha-repelente-do-comite-organizador-para-encarar-os-jogos-olimpicos-do-rio/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/07/26/imprensa-ganha-repelente-do-comite-organizador-para-encarar-os-jogos-olimpicos-do-rio/#respond Tue, 26 Jul 2016 18:37:45 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2888 Repelente contido no kit de imprensa distribuído nos Jogos do Rio (Crédito: Paulo Roberto Conde/Folhapress)
Repelente contido no kit de imprensa distribuído nos Jogos do Rio (Crédito: Paulo Roberto Conde/Folhapress)

A imprensa presente ao Rio para a cobertura dos Jogos Olímpicos começou a receber nesta segunda-feira (25) os kits que tradicionalmente são dados a cada edição do evento.

O mimo geralmente é composto de uma mochila, guias de operação para os jornalistas e outros badulaques como pins, bloco de anotações, camisetas.

No kit distribuído na capital fluminense, além da mochila e do guia de mídia há um único item, que se destaca: um frasco de repelente.

Em meio à onda de críticas e abandonos por causa do vírus da zika, a inclusão dele no kit é mais do que justificável.

Estima-se que mais de 20 mil jornalistas de todo o mundo virão ao Rio para os Jogos Olímpicos.

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Fora da Olimpíada do Rio, Tiago Splitter vai ser anfitrião de espaço da NBA no porto carioca http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/07/21/fora-da-olimpiada-do-rio-tiago-splitter-vai-ser-anfitriao-de-espaco-da-nba-no-porto-carioca/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/07/21/fora-da-olimpiada-do-rio-tiago-splitter-vai-ser-anfitriao-de-espaco-da-nba-no-porto-carioca/#respond Thu, 21 Jul 2016 13:30:07 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2845 Fora dos Jogos Olímpicos do Rio por causa de uma lesão, o ala-pivô Tiago Splitter participará do evento como embaixador da NBA House (“Casa da NBA”), que será montada na cidade durante alguns dias da competição.

A ideia da instalação é reunir fãs da modalidade, expor a marca, vender produtos e mostrar o troféu de campeão da liga. A casa ficará aberta de 12 a 21 de agosto no Boulevard Olímpico, no porto do Rio. A entrada será franca.

Splitter será uma das atrações no empreendimento. Outro será o tricampeão Bruce Bowen, que viveu seu auge na NBA com o San Antonio Spurs. Nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, a NBA também montou um ponto para divulgar suas atividades.

O ala-pivô brasileiro em jogo pelo Atlanta Hawks, em dezembro (Crédito: Maddie Meyer/Getty Images/AFP)
O ala-pivô brasileiro em jogo pelo Atlanta Hawks, em dezembro (Crédito: Maddie Meyer/Getty Images/AFP)

“Vai ser muito bacana, uma oportunidade para eu poder conversar com o público, estar perto dos fãs brasileiros que curtem, acompanham o basquete da NBA. A NBA House é também uma chance para a criançada de respirar um pouco esse ‘mundo NBA’, ver os mascotes, as dançarinas, interagir com os seus ídolos”, disse Splitter, de 31 anos, que também defendeu os Spurs (pelo qual foi campeão) e atualmente joga no Atlanta Hawks.

O brasileiro seria figura certa na convocação do argentino Rubén Magnano para a seleção brasileira. Mas, em fevereiro, ele teve de se submeter a uma cirurgia devido a grave lesão no quadril, o que o tirou da Rio-2016.

Splitter também será comentarista de basquete da TV Globo na Olimpíada.

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Símbolo sul-africano, ex-jogador diz que rúgbi no Rio será maior emoção desde encontro com Mandela http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/07/20/simbolo-sul-africano-ex-jogador-diz-que-rugbi-no-rio-sera-maior-emocao-desde-encontro-com-mandela/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/07/20/simbolo-sul-africano-ex-jogador-diz-que-rugbi-no-rio-sera-maior-emocao-desde-encontro-com-mandela/#respond Wed, 20 Jul 2016 10:19:18 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2837 Chester Williams, 45, ainda se lembra quando, naquele 24 de junho de 1995, Nelson Mandela entrou no vestiário dos Springboks.

Faltavam poucos minutos para o início da final da Copa do Mundo de rúgbi e o estádio Ellis Park, em Johannesburgo, estava apinhado. A África do Sul, recém-saída do apartheid e cujo único negro era Chester, desafiaria a toda-poderosa Nova Zelândia.

“Lembro de Nelson Mandela andando até o vestiário para dar boa sorte, as pessoas paravam boquiabertas, eu entre elas. Ele era o símbolo de uma nova África do Sul”, afirmou Chester ao blog, ele próprio um dos símbolos do fim do apartheid, horas antes de correr com a tocha olímpica em Curitiba, na quinta-feira passada (14).

Os sul-africanos derrotaram os neozelandeses há 21 anos. Agora, bem mais velho, o ex-jogador contou que a volta do rúgbi aos Jogos Olímpicos 92 anos depois de sua última aparição (em Paris-1924) se trata de uma emoção, se não tão grandiosa quanto o título mundial, ao menos semelhante.

O sul-africano Chester Williams carrega a tocha em Curitiba (Crédito: Gaspar Nóbrega/Inovafoto)
O sul-africano Chester Williams carrega a tocha em Curitiba (Crédito: Wander Roberto/Bradesco)

“Estou muito empolgado com o fato de o rúgbi ser parte da Olimpíada pela primeira vez em cem anos”, disse, para em seguida complementar como condutor da tocha. “É uma honra pessoal por, de alguma forma, ser parte dos Jogos. Carregar a tocha é uma conclusão de uma grande trajetória que vivi.”

Aqui cabe um parêntese. O rúgbi que será disputado no Rio de Janeiro será no formato sevens (com sete jogadores em campo e 14 minutos de disputa), bem diferente do formato “union”, com 15 de cada lado e duração muito maior, bem mais tradicional –a Copa do Mundo, disputada a cada quatro anos, tem uma das maiores audiências do planeta.

Chester acredita que a diferença de estilos é insignificante. “Será muito bom ver tantas nações celebrando o rúgbi, é isso o que importa.”

Ele considera sua África do Sul, Fiji, Nova Zelândia, Samoa, Austrália e Reino Unido como maiores favoritos à medalha de ouro. Também disse que os EUA correm por fora, como azarões. “Será muito equilibrado, disso todos podem estar certos”, afirmou.

O Brasil ainda engatinha, mas Chester tem contribuído com vindas periódicas para dar clínicas a jovens atletas.

Se o país não respira o rúgbi, na avaliação do sul-africano o Rio vai causar impacto. “As pessoas do Brasil podem não entender muito de rúgbi, mas vão se envolver porque é divertido, apaixonante.”

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Poste no meio de ciclovia do Parque Olímpico é retirado http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/07/09/poste-no-meio-do-caminho-de-ciclovia-do-parque-olimpico-e-retirado/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/07/09/poste-no-meio-do-caminho-de-ciclovia-do-parque-olimpico-e-retirado/#respond Sat, 09 Jul 2016 12:55:59 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2802 Na sexta-feira (8), local onde havia um poste no meio da ciclovia do Parque Olímpico (Marcel Merguizo/Folhapress)
Na sexta-feira (8), local onde havia um poste no meio da ciclovia do Parque Olímpico (Marcel Merguizo/Folhapress)

Havia um poste no meio do caminho. Não há mais.

Nesta sexta-feira (8)  a Prefeitura do Rio retirou o poste que ficava em uma das pistas da recém-inaugurada ciclovia do Parque Olímpico da Barra da Tijuca.

Na quarta-feira (6) a Folha mostrou que o poste, ainda sem fiação instalada, estava encravado na travessia dos ciclistas. Na quinta (7), a secretaria de obras do município disse que o poste seria retirado até o fim de julho. Na noite desta sexta já era possível ver a mudança.

No local do poste, apenas um buraco tampado com cimento que, ainda fresco, ficou com a marca da sola do tênis de algum pedestre.

O trecho dedicado aos ciclistas (de aproximadamente 1 km) fica na av. Abelardo Bueno, entre o Parque Aquático Maria Lenk e o Centro Principal de Imprensa. Não há prolongamento antes ou depois desses locais.

Detalhe do buraco tapado, onde havia o poste na ciclovia do Parque Olímpico (Marcel Merguizo/Folhapress)
Detalhe do buraco tapado, onde havia o poste na ciclovia do Parque Olímpico (Marcel Merguizo/Folhapress)

 

Outra obra foi feita no local, exatamente em frente ao Maria Lenk, que vai receber as disputas de polo aquático e nado sincronizado durante os Jogos Olímpicos, em agosto.

Agora, há uma grade na ciclovia. Precisamente instalada na linha que divide o espeço destinado a ciclistas e a pedestres. Esse gradil serve, aparentemente, para dar segurança a cadeirantes que usarem a rampa de acesso que existe ali, em frente à uma faixa de pedestres.

A avenida é o ponto de chegada de espectadores ao Parque Olímpico, coração dos Jogos.

A Folha observou o movimento na manhã de quarta (6) e notou que, por enquanto, poucos ciclistas passam pelo local com suas bicicletas –em cerca de 30 minutos, apenas seis cruzaram o poste que havia no meio do caminho.

Poste no meio da ciclovia do Parque Olímpico, na quarta-feira, dia 6 de julho (Marcel Merguizo/Folhapress)
Poste no meio da ciclovia do Parque Olímpico, na quarta-feira, dia 6 de julho (Marcel Merguizo/Folhapress)
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Restaurante no Parque Olímpico do Rio serve refeições a R$ 98/kg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/07/08/restaurante-no-parque-olimpico-do-rio-serve-refeicoes-a-r-98kg/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/07/08/restaurante-no-parque-olimpico-do-rio-serve-refeicoes-a-r-98kg/#respond Fri, 08 Jul 2016 20:31:23 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2797
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Noventa e oito reais o quilo da refeição. Este é o valor da comida no restaurante oficial para profissionais de mídia (cerca de 6 mil jornalistas, mais técnicos, fotógrafos etc.) dentro do Parque Olímpico dos Jogos do Rio, na Barra da Tijuca.

O restaurante foi aberto nesta sexta-feira (8). Para o almoço era possível escolher entre saladas, carnes e diversos acompanhamentos. Tudo por peso, a R$ 98/kg.

Para se ter uma ideia, o preço do quilo do filé mignon ou da picanha em supermercados da região está abaixo dos R$ 50.

Segundo pesquisa da empresa Ticket, o preço médio da refeição na zona oeste do Rio é de R$ 39,81. Em self-service, a média cai para R$ 34,85.

Também estão a venda no restaurante de mídia: lasanha e massas (R$ 36), pizza e calzone (R$ 28), sopa (R$ 18) e pão de queijo (R$ 8).

As bebidas custam de R$ 6 a água (500 ml) a R$ 24 a taça de vinho (187 ml). Também há cerveja a R$ 12 e café a R$ 6. A conta só pode ser paga em dinheiro ou com cartão Visa, patrocinadora oficial dos Jogos.

Além do restaurante, os profissionais que trabalharem no MPC e no IBC, respectivamente, centros de mídia impressa e de transmissão de TV, têm à disposição quatro ou cinco food trucks, diariamente, em uma área comum.

O público, em geral, não tem acesso ao local.

Consultado, o comitê organizador da Rio-2016 não comentou os valores até a publicação desta reportagem.

Nas áreas de competições do Parque Olímpico também haverá food trucks e um restaurante do McDonald’s, patrocinador oficial dos Jogos.

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Recordista em camisinhas para atletas, Rio-2016 também distribui preservativos a jornalistas http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/07/08/recordista-em-camisinhas-para-atletas-rio-2016-tambem-distribui-preservativos-a-jornalistas/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/07/08/recordista-em-camisinhas-para-atletas-rio-2016-tambem-distribui-preservativos-a-jornalistas/#respond Fri, 08 Jul 2016 11:00:28 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2769 Dispensar de camisinha dentro de banheiro no centro de imprensa da Rio-2016 (Créditos: Paulo Roberto Conde/Folhapress)
Dispenser de camisinha dentro de banheiro no centro de imprensa da Rio-2016 (Créditos: Paulo Roberto Conde/Folhapress)

Os Jogos Olímpicos do Rio já entraram para a história como aqueles com maior distribuição de camisinha para atletas e membros de delegação. Conforme revelado pela Folha, 450 mil preservativos serão dados na Vila dos Atletas.

Aparentemente, a organização do megaevento esportivo não acredita que a volúpia ficará restrita aos atletas.

Foram colocados os chamados dispensers (máquinas de distribuição) nos banheiros do MPC (Main Press Centre, em inglês; o centro principal de mídia), dentro do Parque Olímpico da Barra da Tijuca.

A camisinha é gratuita para qualquer jornalista, técnico ou fotógrafo que estiver passando pela enorme instalação, que fica em um prédio de 24 andares. Basta girar duas alavancas e pronto, o preservativo está à mão.

Como a Olimpíada é um evento global, os dispensers vêm com instruções em português, inglês e espanhol.

Os distribuidores revelam que a campanha tem apoio da Prefeitura do Rio e do governo federal.

O Ministério da Saúde anunciou nesta semana que, ao todo, serão distribuídos 9 milhões de preservativos durante os Jogos.

Haja amor nos Jogos do Rio…

Dispenser de camisinha dentro de banheiro no centro de imprensa da Rio-2016 (Créditos: Paulo Roberto Conde/Folhapress)
Dispenser de camisinha dentro de banheiro no centro de imprensa da Rio-2016 (Créditos: Paulo Roberto Conde/Folhapress)
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Chame gente http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/06/20/chame-gente/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/06/20/chame-gente/#respond Mon, 20 Jun 2016 09:00:21 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2720 Tochas emparelhadas para serem distribuídas em Manaus (Crédito: Paulo Roberto Conde/Folhapress)
Tochas emparelhadas para serem distribuídas em Manaus (Créditos: Paulo Roberto Conde/Folhapress)

O 1min30s que passei com a tocha olímpica em minhas mãos ao longo de 200 m na av. Floriano Peixoto, no centro velho de Manaus, sob sol inclemente de 31ºC neste domingo (19), foi imperceptível.

Confesso que me peguei em meio a um vazio, um escape. Envolto em tantos preparativos antes de recebê-la, na hora “H” me vi privado de sensações. Havia emoção, é claro, mas também desorientação.

Acho que o mais honesto é contar o que penso agora que vivi essa experiência, limitada a 12 mil condutores em um país cuja população extrapola as 200 milhões de almas.

O combinado era estar às 10h30 no ponto de encontro da minha turma, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, encravado no centro histórico, em construção do século 19.

Cheguei antes, porque assim mandou o nervosismo. Preocupava-me onde deixar as vestes, uma vez que os condutores recebem um uniforme padrão com logomarca da Rio-2016 e do fornecedor de material esportivo.

Tolice pura. Entregaram-me, de pronto, um kit com sacola para deixar tudo. Uma senhora que também levaria a chama, moradora de Manaus, ofereceu-se para guardar as coisas. Não se preocupe, disse ela, minha família toda veio ver.

Veio ver, no caso, significou fretar um micro-ônibus para transportar mais de 30 pessoas de seu “fã-clube oficial”.

Troquei-me em um banheiro que se tornou vestiário improvisado no mercado, e me senti confortável com a roupa.

Fiz bem, acho, de pedir uma numeração maior, parte em razão do peso, admito, mas mormente pelo calor. Sentir-se à vontade era uma necessidade.

Era hora de conhecer a tocha, ficar perto. O contato com aquela peça de plástico e metal, pouco mais de 1 kg, transportou-me diretamente para a década de 1930. Ou, mais precisamente, o ano de 1936.

Momento de concentração para passar os procedimentos aos condutores
Momento de concentração para passar os procedimentos aos condutores

O alemão Carl Diem, figurão do Movimento Olímpico (foi quem criou a Academia Olímpica Internacional), teve a ideia de criar o revezamento da tocha antes dos Jogos de Berlim.

Era um período agitado, de ascensão do Reich da propaganda de Adolf Hitler, que todos sabem no que deu, e de luta por sobrevivência do Comitê Olímpico Internacional.

O pai da era moderna dos Jogos, Pierre de Frédy (o barão de Coubertin), já não presidia mais a entidade e sofria de problemas graves de saúde –morreria em 1937. O Movimento Olímpico ia na mesma toada.

Os Jogos, nem em sonho, tinham a mesma relevância e internacionalização de hoje. Na maioria das vezes, passavam batido nas cidades que os sediavam. Para Diem, envolver mais as pessoas era a solução.

Depois de desfilar com a tocha, passei a concordar.

As pessoas criam ou se apegam a símbolos para acreditar. Eles cumprem um papel, preenchem um vazio, são salvação.

A tocha, de certa forma, foi uma salvação para o Movimento Olímpico, porque quebrou a aura aristocrática do COI e dos Jogos, tão cheios de pompas e protocolos, e aproximou do contato público.

Foi essa ligação o que mais me tocou neste domingo.

Como na hora em que vi que, ao meu lado, uma condutora de Brasília, outra do Uruguai e tantos de Manaus.

Na concentração dentro do mercado, as pessoas se acotovelaram, pediram “pelo amor de Deus” para fotografar ou tocar a tocha, mesmo sem tanta noção do que é a Olimpíada.

Em dado momento, parecemos astros do pop, mas anônimos. Ninguém sabia nossos nomes, mas pediam fotos para as pessoas que estavam lá por causa da “tal da Rio-2016”.

Ao mesmo tempo em que constrangeu um pouco, porque afinal de astros nós não temos nada, foi o maior barato.

Já na rua, me posicionei próximo a um poste onde estava colado meu número de inscrição (69). Era questão de instantes até receber a chama.

Mas, nestes breves momentos, posei para fotos com mulher com cachorro, homem, menino, menina, família inteira, casal.

“É isso aí, campeão”, gritou um popular que corria ao lado dos condutores. Foi das poucas coisas que ouvi enquanto levava a chama. Na hora deu um branco, só me lembro de agradecer pelo apoio, a esmo.

Tudo passou muito rapidamente, como num flash.

Fui indagado por pessoas próximas, depois de tudo acabado, sobre se chorei. Não.

A ocasião pedia um sorriso.

 

Com a tocha olímpica em mãos, antes de correr
Com a tocha olímpica em mãos, antes de correr
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Nadadores do 4x100m masculino brasileiro farão uma semana de treino em Los Angeles neste mês http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/06/16/nadadores-do-4x100m-masculino-brasileiro-farao-uma-semana-de-treino-em-los-angeles-neste-mes/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/06/16/nadadores-do-4x100m-masculino-brasileiro-farao-uma-semana-de-treino-em-los-angeles-neste-mes/#respond Thu, 16 Jun 2016 11:00:12 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2703 Os cinco nadadores que farão parte do revezamento 4 x 100 m livre masculino nos Jogos Olímpicos do Rio farão uma semana de treinamento conjunto em Los Angeles, na Califórnia, a partir do próximo dia 26.

Nicolas Oliveira, Matheus Santana e Gabriel Santos viajarão para os EUA no final da próxima semana, onde se encontrarão com Marcelo Chierighini e João de Lucca –os dois treinam no país.

O treino em conjunto é uma aposta para afinar ainda mais o quinteto, que é tido como candidato a medalha olímpica. Os treinamentos ocorrerão em uma piscina alugada na metrópole norte-americana. Todos estarão sob comando de Alberto Pinto da Silva, o Albertinho, treinador-chefe da seleção masculina.

O nadador Nicolas Oliveira, integrante do revezamento 4 x 100 m (Crédito: Satiro Sodré/ SSPress/CBDA)
O nadador Nicolas Oliveira, integrante do revezamento 4 x 100 m (Crédito: Satiro Sodré/ SSPress/CBDA)

Mais do que treinar passagens, o período é visto como interessante justamente para aumentar a sintonia entre os participantes. “Serve como questão de confiança. Temos que nos sentir como irmãos”, disse Oliveira, o mais velho do grupo, que vai à sua terceira Olimpíada.

O mineiro assumiu a condição de líder do grupo. Depois da definição da seleção brasileira, em abril, no Rio, ele criou um grupo de Whatsapp com seus companheiros, sob orientação do sul-africano campeão olímpico Ryk Neethling.

O 4 x 100 m livre brasileiro foi medalhista olímpico uma vez na história, nos Jogos de Sydney-2000, quando tinha Gustavo Borges, Fernando Scherer, Carlos Jayme e Edvaldo Valério.

No ano passado, foi ouro no Pan de Toronto e quarto colocado no Mundial de Kazan, na Rússia.

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