Olímpicosatletismo – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Troféu Brasil de atletismo, que deve definir time olímpico, será realizado em São Bernardo http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/04/17/trofeu-brasil-de-atletismo-que-deve-definir-time-olimpico-sera-realizado-em-sao-bernardo/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/04/17/trofeu-brasil-de-atletismo-que-deve-definir-time-olimpico-sera-realizado-em-sao-bernardo/#respond Sun, 17 Apr 2016 17:45:47 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2511 O CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) definiu que o Troféu Brasil, última grande competição nacional antes dos Jogos Olímpicos do Rio, será disputada em São Bernardo do Campo.

As datas ainda não foram batidas entre a confederação e a prefeitura da cidade da Grande SP, mas a tendência é que o torneio se dê na metade de junho. O anúncio deve ser feito nesta semana.

Ainda havia indefinição quanto à sede da competição, que deve decidir a delegação brasileira que competirá no Engenhão em agosto.

O palco do Troféu Brasil será a Arena Caixa, que foi inaugurada no primeiro semestre de 2014. No ano passado, a instalação já recebeu a competição.

De acordo com publicação da CBAt, 53 atletas brasileiros já têm índice olímpico –mas a temporada de obtenção de marcas mínimas ainda está em aberto; é possível obtê-las até julho.

Antes de bater o martelo em favor de São Bernardo, a CBAt cogitou, em parceria com o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), realizar o Troféu Brasil no novo centro paraolímpico que está praticamente concluído às margens da rodovia dos Imigrantes, em São Paulo.

A ideia, porém, não prosperou.

]]>
0
De volta ao Vasco, Aldemir Gomes Jr. mostra marra em fotos e frases http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/01/22/de-volta-ao-vasco-aldemir-gomes-jr-mostra-marra-em-fotos-e-frases/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/01/22/de-volta-ao-vasco-aldemir-gomes-jr-mostra-marra-em-fotos-e-frases/#respond Fri, 22 Jan 2016 15:37:15 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2304
X
Muitos podem se interessar pela história, pelo sofrimento na infância, pela superação.

Outros vão gostar da relação curiosa com o astro jamaicano, o “maneiraço” Usain Bolt, ou sua Liga da Justiça do atletismo, que “salvou” sua vida.

Ainda é possível que gostem e passem a torcer em razão do jeito espontâneo de falar e se expor.

Basta conhecê-lo e perceberá: Aldemir Gomes da Silva Jr., 23, velocista da seleção brasileira (e, desde o início do ano, novamente do Vasco), realmente, chama a atenção. E não só pela “marra” na hora das fotos (como a da nova campanha do Time Nissan, do qual faz parte).

Em longa conversa durante encontro dos atletas patrocinados pela montadora japonesa, no Rio, que rendeu reportagem publicada na Folha, Aldemir sempre tem boas respostas para questões sobre sua carreira e a expectativa para os Jogos do Rio.

Abaixo, uma seleção delas. Com vocês, Aldemir Gomes Jr.:

“Já tenho índice nos 200 m. Vou tentar nos 100 m. E quero estar no revezamento também. Treinar sozinho é muito chato. O legal de estar com a seleção é a zoação na viagem. Nas pista a gente deixa fluir”
(sobre os preparativos para estar em três provas na Rio-2016)

“A gente tem outra pegada. Falam que pra dar certo o time tem que ter conflito. Aqui não tem. Um torce para o outro se dar bem”
(sobre a amizade da equipe masculina que, segundo ele, é diferente do relacionamento na equipe feminina de revezamento)

“A gente fala muito dos 10 segundos. Sabemos que todos têm condição de abaixar esse tempo (dos 100 m). É uma barreira, sim. Sempre penso em quabrar, mas é difícil. Sei que, se um correr abaixo, os outros vão correr também, vão vir junto. Quem fizer abaixo dos 10 vai puxar o bonde”
(sobre o recorde brasileiro que ainda é de 10s00 nos 100 m rasos)

“A gente tem chances de conseguir a medalha olímpica. É nítido. A gente sente a medalha. Mas precisa ganhar uma de verdade, em Mundial ou Olimpíada. A gente não aguenta mais chegar lá e bater na trave. É muito quarto lugar. É igual ver o tênis na vitrine. Tá ali, mas não é palpável”
(sobre a chance de medalha do revezamento 4 x 100 m nos Jogos Olímpicos do Rio)

“O 4 x 100 m é uma prova sinistra. É a que define qual é o país mais rápido do mundo. Não é um atleta, é o país. O coro tem que comer. Tem que bater no peito e querer fazer um resultadão. Eu confio nos moleques pra caramba. No revezamento do Brasil, o bastão anda. Deve ser angustiante para os outros caras. Eles olham para nós, sabem que nenhum corre para 9 segundos, mas a gente não dá mole para eles. Se me entregar no bolo, vou meter o pé”
(sobre o histórico do Brasil nos revezamentos e a confiança para a Rio-2016

X
]]>
0
“Às vezes o corpo não responde da maneira que gostaríamos”, diz Solonei, 14º na São Silvestre http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/01/03/as-vezes-o-corpo-nao-responde-da-maneira-que-gostariamos-diz-solonei-14o-na-sao-silvestre/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/01/03/as-vezes-o-corpo-nao-responde-da-maneira-que-gostariamos-diz-solonei-14o-na-sao-silvestre/#respond Sun, 03 Jan 2016 17:49:49 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2221
X

A confiança na véspera da São Silvestre era de campeão. Antes da prova, ele disse que ia bater no peito na comemoração, que não ia cruzar a linha de chegada de mãos dadas com outro brasileiro e também que o resultado falaria por ele. Solonei Rocha da Silva, 33, único maratonista brasileiro já garantido na Olimpíada do Rio (o que rende uma polêmica com os rivais), ficou na 14ª colocação na corrida de rua mais tradicional do país. A explicação?

“Foi uma prova difícil como de esperado, como disse em algumas entrevista anteriores, às vezes o corpo não responde da maneira que gostaríamos, pois os treinos estava indicando uma excelente prova, mais tudo tem um porque e agora é continuar focado nos próximos objetivos”, afirmou ao blog Olímpicos.

A marca é decepcionante para o atleta. Afinal era a terceira vez que ele corria a São Silvestre. A primeira como atleta da elite mundial. E o resultado foi um regresso.

Na primeira vez, em 2007, Solonei ainda era coletor de lixo em Penápolis (SP) quando correu a prova de 15 km em 56 min. Em 2009, logo após ser descoberto pelo atletismo de ponta, cerca de três meses após iniciar treinamento de alto rendimento, ficou em 13º, com 47 min. Na última quinta-feira (31 de dezembro) completou o percurso em 46min42 (praticamente o mesmo tempo e uma posição atrás do que já tinha feito há seis anos).

Outros três brasileiros ficaram à frente de Solonei: Giovani dos Santos (5º), Gilmar Lopes (12º) e Valério de Souza Fabiano (13º). O vencedor foi o queniano Stanley Biwott, 29, cruzou a linha de chegada na avenida Paulista em 44min31.

A resposta que ele diz que vai dar ao s críticos –foi chamado de “trouxa” e de não ser humilde antes da São Silvestre– deve ocorrer apenas em abril, quando deve correr sua única maratona (42 km) antes dos Jogos do Rio-2016.

X

 

]]>
0
Ex-coletor de lixo, maratonista brasileiro faz da São Silvestre seu “teste de fogo” para a Rio-2016 http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/12/30/ex-coletor-de-lixo-maratonista-brasileiro-faz-da-sao-silvestre-seu-teste-de-fogo-para-a-rio-2016/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/12/30/ex-coletor-de-lixo-maratonista-brasileiro-faz-da-sao-silvestre-seu-teste-de-fogo-para-a-rio-2016/#respond Wed, 30 Dec 2015 14:00:24 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2200
X

Solonei Rocha da Silva. O nome começou a causar alvoroço em Guadalajara, no México, em 2011, quando a imprensa latina percebeu que o brasileiro liderava e venceria a maratona daqueles Jogos Pan-Americanos.

“Catador de lixo?”, perguntavam uns. “Começou a correr profissionalmente em 2009?”, indagavam outros. Todos espantados. Até mesmo para os brasileiros que estavam na linha de chegada que presenciava o 48º ouro do Brasil no Pan mexicano Solonei era uma grata novidade.

Ele chegou em primeiro, comemorou, sambou, deu entrevista em espanhol e português, disse que aquele ouro era de todos os catadores do Brasil e que nunca negaria sua origem: anos antes, por cerca de 20 meses, fora catador de material reciclado.

Um ano depois, Solonei não conseguiu a vaga para os Jogos Olímpicos de Londres-2012, mas ganhou a Maratona de São Paulo. Consolidava-se no atletismo, que ele tinha descoberto em Penápolis cerca de cinco anos antes “sem levar muito a sério”.

Hoje, com seis anos de experiência e “muito mais títulos que atleta com mais de dez anos de maratonas”, Solonei é o único brasileiro já assegurado nos Jogos do Rio. Quem garante o atleta paulista de 33 anos na Olimpíada de 2016 é a própria CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), graças ao 18º lugar no Mundial de Pequim-2015. Segundo a entidade, quem estivesse entre os 20 primeiros e com índice olímpico, garantiria uma das três vagas brasileiras para a Rio-2016.

Sem precisar melhorar sua marca em 2016, Solonei deve correr apenas uma maratona antes dos Jogos, em abril, ainda sem local definido.

No meio desta preparação olímpica está a corrida de São Silvestre. A prova de 15 km (distância não-olímpica), nesta quinta-feira (31), a partir das 9h, é considerada pelo maratonista acostumado a correr 42 km a “mais difícil do Brasil”.

“Não dá para falar em tempo. É chutar números, loteria. É uma prova muito tática. Vai da condição do corpo de cada um no dia. Treinar forte, todos treinam. Eu treinei. Por isso mesmo há muita competitividade. A dificuldade é esta, a competitividade. Vencer os africanos na São Silvestre dá confiança. Para mim, é um teste do meu poder de fogo”, explica Solonei ao blog Olímpicos.

Esta será a terceira vez que ele estará na São Silvestre. Na primeira, em 2007, ainda era coletor de lixo em Penápolis (SP) quando correu em 56 min. Em 2009, cerca de três meses após iniciar treinamento de alto rendimento, ficou em 13º, com 47 min. Nesta quinta, quer “bater no peito” e mostrar que “o resultado vai falar por si próprio”.

Atualmente treinando em Bragança Paulista, na equipe Orcampi, com o técnico Ricardo D’Angelo (o mesmo que é treinador-chefe da seleção adulta da CBAt em competições internacionais), Solonei se viu envolvido em uma polêmica devido à classificação antecipada para os Jogos do Rio.

“Seria muita coincidência e uma tremenda burrice [se o treinador influenciasse na mudança de regras para sua classificação olímpica]. Teria que comprar metade do atletismo para dar certo. Isso é fora de cogitação”, irrita-se Solonei que prefere destacar o seu sacrifício para conseguir o índice para o Mundial e, na Rússia, conseguir a vaga na Rio-2016.

“O treino para maratona é muito desgastante. Chego a correr mais de 200 km por semana. Por isso só dá para fazer uma prova de três em três meses. O ideal é uma a cada seis meses. Desisti do bi no Pan para correr bem no Mundial. E sabia que tinha muita chance de ouro em Toronto”, explica o maratonista que este ano correu apenas em Milão e Moscou (Mundial).

Desde novembro de 2013 treinando Solonei, D’Angelo explica que “a CBAt é soberana na elaboração dos critérios de seleção de atletas para eventos como Jogos Olímpicos. A IAAF determina índices mínimos de inscrição, mas as confederações inscrevem os atletas de acordo com suas regras, por exemplo: por muito tempo a CBAt estabeleceu índices mínimos de participação em Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos mais fortes que aqueles estabelecidos pela IAAF, nem por isso, os atletas brasileiros que na ocasião alcançaram as marcas IAAF ganharam o direito de participar de Mundiais e Olimpíadas. Essa é uma política da CBAt, baseada nas regras pré-estabelecidas da IAAF”.

Ele também diz desconhecer qualquer “reclamação formal” a respeito da classificação de Solonei para a Rio-2016. “Apenas especulações no Facebook de atletas que não concordam com o critério de classificação da CBAt”, diz.

“Concordar ou não com determinado critério é um direito de qualquer atleta, entretanto, o que deve ser considerado é que tais critérios foram prévia e amplamente divulgados pela CBAt e todos eram cientes do mesmo. Dessa forma, no meu entendimento, não cabe reclamação a regra depois de iniciado o prazo de obtenção dos índices. Entre o período de divulgação dos índices até o momento que Solonei classificou-se por alcançar a 18ª posição em Pequim não houve nenhuma reclamação, por que só agora?”, completa D’Angelo.

O treinador também se defende de insinuação em relação ao favorecimento a seu atleta. “A propósito, embora atue como treinador-chefe nas seleções adultas da CBAt, atividade esta restrita aos períodos de realização dos eventos, a prerrogativa de elaboração dos critérios de seleção de atletas para eventos internacionais é da Superintendência de Alto Rendimento daquela confederação”, conclui.

No último dia do ano, os dois podem comemorar na avenida Paulista. O foco, porém, já estará nas ruas do Rio de Janeiro em 2016.

Solonei Rocha da Silva (Jorge Araujo/Folhapress)
Solonei Rocha da Silva (Jorge Araujo/Folhapress)

 

]]>
0
Bolt em SP? Jamaica já procura local de treino para aclimatação olímpica http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/10/02/bolt-em-sp-jamaica-ja-procura-local-de-treino-para-aclimatacao-olimpica/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/10/02/bolt-em-sp-jamaica-ja-procura-local-de-treino-para-aclimatacao-olimpica/#respond Fri, 02 Oct 2015 18:58:20 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1873
X

A corrida em busca dos melhores centros de treinamento no Brasil para o período de aclimatação olímpica já começou. E a Jamaica, assim como faz nas pistas, quer ser mais rápida do que os concorrentes rumo à Rio-2016.

O país do astro Usain Bolt já consultou os dirigentes do Núcleo de Alto Rendimento (NAR) de São Paulo. O complexo em Santo Amaro, na zona sul da capital paulista, foi reinaugurado no início deste ano e desde então passou a chamar a atenção de potências olímpicas.

Diversos países da América Latina também já visitaram o local para saber das possíveis condições de treinamento para suas equipes olímpicas e paraolímpicas.

A mais recente a procurar o NAR para ter os equipamentos e a pista disponíveis no período anterior aos Jogos do Rio foi associação jamaicana de atletismo. Nada está certo ainda, mas a primeira vista a chance de receber Bolt & Cia. é maior do que quando o núcleo recebeu proposta para ficar disponível para a China.

Em meados de março, a direção do NAR disse que a China tinha intenção de usar as modernas dependências do núcleo, mas que não haveria acerto.

Não há custo para os esportistas de alto rendimento usarem o NAR porque, além de ser mantido por um instituto, ele conta com patrocínios. O que possibilita parceria com diversas confederações olímpicas e paraolímpicas brasileiras, por exemplo.

“Já falei com o COB [Comitê Olímpico do Brasil] que nossa ideia é trazer alguns atletas internacionais para a troca de conhecimento”, disse, em março, o empresário João Paulo Diniz, idealizador no núcleo ao lado do pai, Abilio Diniz, e de Irineu Loturco.

O nadador norte-americano Michael Phelps, por exemplo, já esteve no NAR neste ano.

“Pode acontecer de ter alguma parceria para a Olimpíada, mas vamos dar prioridade para os atletas brasileiros”, completou João Paulo à época.

O jamaicano Usain Bolt comemora o ouro nos 200 m no Mundial de Pequim, em agosto (Lucy Nicholson/Reuters)
O jamaicano Usain Bolt comemora o ouro nos 200 m no Mundial de Pequim, em agosto (Lucy Nicholson/Reuters)
]]>
0
Cielo, ginástica e futebol lideram preferências olímpicas de brasileiros http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/09/09/cielo-ginastica-e-futebol-lideram-preferencias-olimpicas-de-brasileiros/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/09/09/cielo-ginastica-e-futebol-lideram-preferencias-olimpicas-de-brasileiros/#respond Wed, 09 Sep 2015 12:09:30 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1784 Cesar Cielo comemora ouro nos 100 m livre no Mundial de Doha-2014 (Osama Faisal/AP)
Cesar Cielo comemora ouro nos 100 m livre no Mundial de Doha-2014 (Osama Faisal/AP)

Entre os homens e as mulheres, o atleta olímpico brasileiro favorito é o nadador Cesar Cielo. Questionados sobre a modalidade preferida, eles gostam mais de futebol; elas, de ginástica artística.

Este é apenas um fragmento da pesquisa sobre os Jogos Olímpicos do Rio-2016 realizada pela Octagon, empresa multinacional de consultoria esportiva, de entretenimento e marketing, com 1.000 entrevistados (51% homens e 49% mulheres) em todo o território nacional neste ano.

Ainda sobre os preferidos, uma curiosidade: nenhum outro atleta olímpico em atividade acompanha Cielo.

Depois do campeão olímpico dos 50 m livre (Pequim-2008), a ala masculina lembrou do ex-jogador de basquete Oscar, em segundo, e do técnico da seleção masculina de vôlei, Bernardinho, em terceiro. As respostas femininas foram as mesmas para o primeiro e terceiro colocados, mas o ex-jogador de vôlei Giba aparece em segundo para elas.

O vôlei também é o segundo esporte para elas e o terceiro para eles. Já o futebol, líder entre os homens, é a terceira modalidade na preferência das mulheres, que gostam mais de ginástica e, em terceiro, vôlei. Eles colocam o atletismo na segunda posição.

Além destes dados, a pesquisa da Octagon (que também é aplicada em outros 18 países) mostra que o brasileiro tem a percepção de que “sediar os Jogos Olímpicos é importante para a imagem do Rio” (77% concordam com esta afirmação) mas este otimismo cai quando perguntado se “o Brasil irá realizar excelentes Jogos Olímpicos, dentro do prazo e do orçamento” (65% concordam).

A pesquisa também mostra que a maioria dos “aficcionados” (62%) tem entre 16 e 34 anos enquanto a maior parte dos “espectadores individuais” (64%) tem mais de 35 anos. Entre estes “aficcionados”, aliás, 89% diz usar uma segunda tela para acompanhar os jogos. Este número cai para 64% quando se trata dos espectadores individuais.

Segundo a Octagon, em comparação com pesquisa feita há cinco anos, antes de Londres-2012, o fã brasileiro falava em “socialização”, “amor ao jogo” e “senso de pertencimento” a um grupo. Agora, às vésperas da Rio-2016, as respostas mudaram bastante para os dois principais fatores, que foram “consumo do evento” e “afinidade com atletas”.

Ou seja, os fãs agora buscam se envolver com os Jogos e acompanhar seus ídolos de perto. Um fator chamado  “devoção ao time”, neste caso o Time Brasil, não é tão forte no país em comparação a outros países como os EUA, China e Canadá, onde os fãs estão extremamente focados no quadro de medalhas e nos resultados, diz a empresa.

A ginástica, do campeão olímpico Arthur Zanetti, é a modalidade preferida entre as mulheres em pesquisa (Danilo Verpa/Folhapress)
A ginástica artística, do campeão olímpico Arthur Zanetti, é a modalidade preferida entre as mulheres em pesquisa (Danilo Verpa/Folhapress)
]]>
0
Robson Caetano critica contratação de Michael Johnson para ajudar atletismo brasileiro http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/08/21/robson-caetano-critica-contratacao-de-michael-johnson-para-ajudar-atletismo-brasileiro/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/08/21/robson-caetano-critica-contratacao-de-michael-johnson-para-ajudar-atletismo-brasileiro/#respond Fri, 21 Aug 2015 11:10:12 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1737 Robson Caetano, 50, foi um dos homens mais rápidos do mundo entre os anos 1980 e 1990. Conquistou duas medalhas olímpicas: uma nos 200 m, em Seul-1988, e outra no revezamento 4 x 100 m, em Atlanta-1996. Até hoje, é recordista brasileiros dos 100 m.

No dia em que começa o Mundial de Atletismo em Pequim, no portentoso estádio Ninho de Pássaro, Caetano faz um desabafo interessante em relação ao atletismo nacional. O Brasil entra na competição com poucas apostas de medalha e vindo de insucessos nos últimos grandes eventos.

O ex-velocista criticou, por exemplo, que a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) e o COB (Comitê Olímpico do Brasil) tenham contratado recentemente como consultor o norte-americano Michael Johnson, multimedalhista olímpico e que tem um programa de performance, para ajudar na preparação dos atletas para a Rio-2016.

Johnson vem ao país esporadicamente. “Se ele viesse e morasse aqui, tudo bem, mas não é isso que acontece.”

O ex-atleta Robson Caetano, em foto de 2013 (Crédito: Cecilia Acioli/Folhapress)
O ex-atleta Robson Caetano, em foto de 2013 (Crédito: Cecilia Acioli/Folhapress)

“Os caras trazem o Michael Johnson, que é até meu amigo, para fazer consultoria para os atletas brasileiros. Mas ele é de um país ‘inimigo’. Você acha que ele vai deixar todos os segredos aqui?”, indagou.

Johnson também foi contratado pelo CPB (Comitê Paraolímpico Brasileiro) para ministrar clínicas. Para os “olímpicos”, o foco da atuação do astro norte-americano está mais voltado a equipes de revezamento e velocistas.

Na visão de Caetano, contratar um estrangeiro “é muito desprestígio com quem está aqui”. “Ele [Johnson] está fazendo a parte dele. Mas quem compra um serviço assim é que deveria repensar.”

O brasileiro apontou que há técnicos qualificados o suficiente para trabalhar com a nova geração. “Nós precisamos saber guardar algumas coisas. Se não, a gente tende a perder a identidade.”

 

]]>
0
Toronto entrega pista de atletismo em universidade que será CT do Brasil http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/05/07/toronto-entrega-pista-de-atletismo-em-universidade-que-sera-ct-do-brasil/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/05/07/toronto-entrega-pista-de-atletismo-em-universidade-que-sera-ct-do-brasil/#respond Thu, 07 May 2015 18:38:22 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1465 Estádio de atletismo dos Jogos Pan-Americanos de Toronto na York University (Divulgação)
Estádio de atletismo dos Jogos Pan-Americanos de Toronto na York University (Divulgação)

Nesta quinta-feira (7) ficou pronta a pista de atletismo dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Não quer dizer que o estádio esteja terminado a 64 dias para o início das disputas na cidade canadense. Ainda falta instalar mais da metade das cadeiras no local das provas de campo e pista dentro da York University.

O CIBC (sigla de Canadian Imperial Bank of Commerce, patrocinador principal do evento) Stadium possui apenas três mil lugares para o público. Como legado dos Jogos, ganhará mais dois mil assentos provisórios. E, durante as disputas do atletismo no Pan, poderá receber até 12.000 espectadores em novas cadeiras provisórias. O custo estimado do projeto é de US$ 52.949.120 (cerca de R$ 135 milhões).

A capacidade é menor que a do estádio TelMex, em Zapopan, sede do atletismo no Pan de Guadalajara-2011, e bem abaixo do Engenhão, que recebeu os atletas no Pan do Rio-2007 com capacidade para 45 mil torcedores (mas que ainda não tinha liberado todos os lugares à época).

Além de receber as provas de atletismo do Pan em seu estádio, a York University também servirá de centro de treinamento do Time Brasil em Toronto. O COB já reservou o lugar para os atletas se prepararem durante o evento, como fez como o clube Crystal Palace, durante os Jogos Olímpicos de Londres-2012.

 

]]>
0
São Paulo quer despedida de Maurren no Morumbi; CBAt não sabia de adeus http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/04/22/sao-paulo-quer-despedida-de-maurren-no-morumbi-cbat-nao-sabia-de-adeus/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/04/22/sao-paulo-quer-despedida-de-maurren-no-morumbi-cbat-nao-sabia-de-adeus/#respond Wed, 22 Apr 2015 11:00:35 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1431 Maurren descansa durante competição no Ibirapuera, em São Paulo, em 2013
Maurren descansa durante competição no Ibirapuera, em São Paulo, em 2013

Manhã de um domingo preguiçoso, daqueles com garoa de outono, em meio a um feriado prolongado. E, de repente, na TV, a primeira e única brasileira campeã olímpica do atletismo anuncia que antecipara a aposentadoria e não vai tentar competir nos Jogos do Rio, em 2016, como sempre sonhara.

Maurren Maggi, perto de completar 39 anos, em junho, anunciou como se fosse um mero comentário sobre as provas que a Globo transmitia ali no Hipódromo da Gávea que vai parar de saltar até o fim deste ano.

De tão pouca pompa, nem a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) nem o São Paulo FC sabiam da decisão.

O que o clube pelo qual ela é filiada pretende agora é planejar um grande evento de despedida para a campeã olímpica de Pequim-2008 no estádio do Morumbi.

A data da festa ainda depende se Maurren irá competir no Pan de Toronto, em julho. Este, aliás, outro projeto que a saltadora repetia ao menos há quatro anos, quando conquistou o tri em Guadalajara.

No momento, Maurren teria vaga no evento canadense, pois lidera o ranking nacional com 6,51 m (marca alcançada em 28 de março, em Campinas). Para ir à Olimpíada-2016, porém, ela precisaria de no mínimo 6,70 m. O que já desistiu de tentar. Nos Jogos do Rio, Maurren será comentarista da TV Globo. Durante o megaevento muito mais gente estará prestando atenção nos anúncios dela.

X
]]>
0
CBAt prioriza revezamentos olímpicos em Mundial, e atletas protestam http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/05/23/cbat-prioriza-revezamentos-olimpicos-em-mundial-e-atletas-protestam/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/05/23/cbat-prioriza-revezamentos-olimpicos-em-mundial-e-atletas-protestam/#respond Fri, 23 May 2014 17:42:43 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=656 Por critério técnico e financeiro, a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) enviou apenas as equipes 4 x 100 m e 4 x 400 m masculina e feminina ao Mundial de Revezamentos, que ocorre neste sábado (24) e neste domingo (25) nas Bahamas.

A competição será disputada pela primeira vez e é organizada pela federação internacional de atletismo (IAAF, na sigla em inglês).

As duas formações são olímpicas e têm prioridade. Mas integrantes de outros revezamentos que também fazem parte do Mundial, como o 4 x 200 m, 4 x 800 m e 4 x 1.500 m, criticaram a decisão. (As explicações da presidência da CBAt estão um pouco abaixo.)

Um dos atletas ouvidos pelo blog, que pediu anonimato por temor de represália, explicou o motivo de sua insatisfação.

“No início do ano, os atletas estabelecem metas para a temporada. A CBAt falou do Mundial de Revezamentos e até publicou ofício com critérios de convocação e índices. No meu caso, vários obtiveram índices e mesmo assim não iremos para o campeonato”, descreveu.

“Não teve nota oficial nem nada para dizer que não levariam os outros revezamentos além do 4 x 100 m e 4 x 400 m. Não deram nem uma justificativa” complementou.

O blog constatou que a CBAt lançou ofício estabelecendo índices (o link está aqui: http://www.cbat.org.br/selecoes/criterios.asp).

No informe, a entidade disse que os revezamentos serão convocados para as Bahamas desde que tenham um mínimo de quatro atletas com índice (o dos 1.500 m, por exemplo, era 3min45s).

De acordo com o ranking brasileiro de 2014, sete atletas têm marcas abaixo de 3min45s (Thiago do Rosário, Carlos dos Santos, Leandro Prates, Jean Machado, Joilson Silva, Lutimar Paes e André Santana).

No 4 x 200 m masculino, que também não deve ser representado, sete atletas estão abaixo do índice de 21s. O 4 x 1.500 m feminino também teria atletas abaixo da marca limite.

“Até entendemos que em um ciclo olímpico no Brasil a atenção vai para as provas olímpicas. Mas, se havia falta de verba, por que não foi avisado com antecedência?”, indagou o atleta.

A EXPLICAÇÃO DA CBAt

Procurado pelo blog, o presidente da confederação, Toninho Fernandes, deu sua versão para levar apenas os revezamentos 4 x 100 m e 4 x 400 m às Bahamas.

“Nosso foco é no resultado olímpico. Foi uma decisão técnica a financeira. Como as passagens estão muito caras nesse período de Copa, acabaríamos por ter um gasto muito alto”, disse.

Toninho afirmou que os atletas das distâncias de 1.500 m e 800 m serão contemplados de outras formas.

“Prefiro levá-los para o exterior, fazer campings. Acredito que essa é uma maneira mais eficaz de prepará-los.”

O dirigente, que dirige a CBAt desde 2013, também ressaltou que conversou com técnicos dos atletas para explicar a situação.

“O atleta tem que entender que não é possível participar de tudo, é preciso fazer escolhas e selecionar”, finalizou.

]]>
0