Olímpicosbrasil – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Encontros e desencontros do Brasil com seus técnicos estrangeiros http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/08/25/encontros-e-desencontros-do-brasil-com-seus-tecnicos-estrangeiros/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/08/25/encontros-e-desencontros-do-brasil-com-seus-tecnicos-estrangeiros/#respond Thu, 25 Aug 2016 10:07:30 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2963 Jesus Morlan em Lagoa Santa (Moacyr Lopes Junior/Folhapress)
Jesus Morlan em Lagoa Santa (Moacyr Lopes Junior/Folhapress)

Dois espanhóis. Um fica em busca do ouro inédito em Tóquio. O outro ainda não sabe.

Jesus Morlán, da canoagem velocidade, conduziu Isaquias Queiroz a três medalhas (um recorde!) no Rio.

Jordi Ribera, do handebol, conduziu a equipe masculina às quartas de final (fato inédito!) no Rio.

Jesus fica. O COB quer. Ele quer. Os atletas querem. E todos querem mais.

Jordi sai. Recebeu proposta da Espanha e será o técnico da equipe de seu país, além de assumir a direção técnica da Real Federação Espanhola de Handebol. Há algum tempo tinha propostas tentadoras da Europa. Clubes grandes o queriam. Mas os jogadores brasileiros também.

Em conversa com dois dos atletas da seleção, após a eliminação diante da poderosa França, fica clara a preocupação. E a falta de um projeto. Ambos ficaram com lágrimas nos olhos ao falar da importância do treinador para formar esta ascendente equipe brasileira de handebol. Parecia uma despedida.

Um deles foi além. Disse que o Brasil não continuará entre os oito melhores do mundo sem Jordi. Não há técnico no Brasil para substituí-lo, diz. E, fora, não há quem os conheça suficientemente bem para continuar o trabalho.

Enquanto isso, na canoagem, Jesus cumpre a promessa de ficar caso conquistasse uma medalha no Rio. Levou três comandando Isaquias e Erlon Souza.

“Estou muito feliz. Recebi muito carinho no Brasil. E carinho se devolve com medalhas, não com abraços. Se ficasse sem, morreria de vergonha porque eu tinha que dar essa opção de vida melhor para os meninos. Não era pressão, era responsabilidade”, afirmou à Folha.

O basquete já perdeu Rubem Magnano, campeão olímpico com a Argentina em 2004, mas eliminado na primeira fase no Rio.

Dos 40 estrangeiros que dirigiram seleções brasileiras nos Jogos do Rio, o COB diz que pretende manter a maioria. Ou aumentar, se possível for. É política do comitê rumo à Olimpíada de Tóquio.

Tem gente que chega pra ficar, tem gente que vai pra nunca mais, tem gente que vem e quer voltar, tem gente que vai e quer ficar, tem gente que veio só olhar, tem gente a sorrir e a chorar.

Jordi Ribera durante os Jogos do Rio (Javier Soriano/AFP)
Jordi Ribera durante os Jogos do Rio (Javier Soriano/AFP)
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Brasil escolhe hoje caminho olímpico no handebol http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/04/29/brasil-pode-escolher-hoje-o-caminho-olimpico-no-handebol/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/04/29/brasil-pode-escolher-hoje-o-caminho-olimpico-no-handebol/#respond Fri, 29 Apr 2016 11:08:50 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2523
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Os técnicos das seleções masculina e feminina de handebol do Brasil escolhem, a partir das 14h desta sexta-feira (28), o caminho que desejam percorrer nos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto.

O handebol, por definição de sua federação internacional, dá este privilégio ao país sede durante o sorteio dos grupos do torneio olímpico.

Assim, o dinamarquês Morten Soubak e o espanhol Jordi Ribera, respectivamente, comandantes das mulheres e dos homens do Brasil nos Jogos, poderão escolher em qual grupo vão querer jogar a primeira fase.

Serão dois grupos com seis seleções cada. As quatro melhores de cada lado se classificam para as quartas, depois semi e final.

E o sorteio ocorre da seguinte forma: a cada pote (veja abaixo a divisão), uma seleção é sorteada para uma chave e para a outra. A ordem é do pote seis até o um, e o do Brasil fica por último. Então, com cinco times em cada grupo, os técnicos brasileiros escolhem para que lado irão. Assim, a França (no feminino) e a Tunísia (no masculino) irão para os grupos que não forem os escolhidos pelos brasileiros.

Morten e Jordi, que estão no Rio para o sorteio, já montaram suas estratégias. Mas mantêm a cautela e esperam o sorteio dos países para definir o que fazer. Ambos possuem estatísticas dos confrontos contra todos os adversários possíveis para auxiliá-los na decisão.

A seleção feminina, campeão mundial em 2013, é uma das favoritas ao pódio. Nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, porém, caiu nas quartas de final ao perder confronto eliminatório contra a campeã olímpica Noruega. As brasileiras ficaram na primeira colocação do grupo na primeira fase, enquanto as norueguesas (hoje atuais campeãs mundiais também) foram quartas colocadas.

Essa experiência pode pesar no momento da escolha de Morten: afinal, não basta ficar no grupo mais fácil, mas também pensar no cruzamento das quartas. Ao mesmo tempo, caso um mesmo grupo seja evidentemente mais fraco e tenha Argentina e Angola (equipes que o Brasil está acostumado a vencer), por exemplo, isso deve influenciar a escolha dos donos da casa.

Já a seleção masculina não goza do favoritismo das mulheres. Além disso, há consenso de que o handebol entre os homens é mais equilibrado mundialmente. Desta forma, não será possível para Jordi já pensar no cruzamento das quartas de final no momento do sorteio. A escolha será pelo grupo mais acessível. E, neste caso, não é possível definir um deles como mais fácil, em razão da força europeia. Ou seja, não é uma definição simples a princípio.

Para dificultar ainda mais para os brasileiros, os confrontos contra a Argentina costumam ser muito equilibrados nos últimos anos e, o Qatar, atual vice-campeão do mundo, tem tantos jogadores naturalizados que chegará com a mesma força dos europeus ao Rio. Restará ao Brasil escolher o grupo em que seja possível passar de fase.

Para prestar atenção: Noruega, no feminino, e França, no masculino, são os principais favoritos ao ouro olímpico. Nos últimos Mundiais, as brasileiros foram eliminadas pela Romênia e, os brasileiros, pela Croácia, ambos nas oitavas (fase que não existe nos Jogos Olímpicos, que contam com menos equipes).

Se for possível apontar, os grupos da morte seriam: Noruega, Romênia, Montenegro, Espanha e Coreia do Sul (no feminino); França, Dinamarca, Croácia, Qatar e Egito (no masculino). O Brasil tem a chance de escolher e escapar deles, se for o caso.

Veja os potes que definirão o sorteio olímpico do handebol, nesta sexta, às 14, na Arena do Futuro, dentro do Parque Olímpico do Rio:

Potes do feminino
1 – Noruega e Holanda
2 – Romênia e Rússia
3 – Suécia e Montenegro
4 – Brasil e França
5 – Espanha e Argentina
6 – Coreia do Sul e Angola

Potes do masculino
1 – França e Polônia
2 – Eslovênia e Dinamarca
3 – Croácia e Suécia
4 – Brasil e Tunísia
5 – Alemanha e Qatar
6 – Argentina e Egito

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E se a Olimpíada não fosse no Rio? Consultoria estima campanha do Brasil com 16 medalhas http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/12/28/e-se-a-olimpiada-nao-fosse-no-rio-consultoria-estima-campanha-do-brasil-com-16-medalhas/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/12/28/e-se-a-olimpiada-nao-fosse-no-rio-consultoria-estima-campanha-do-brasil-com-16-medalhas/#respond Mon, 28 Dec 2015 10:00:30 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2185 Imagine que os Jogos Olímpicos de 2016 fossem realizados em outra cidade do mundo que não o Rio de Janeiro, e que o Brasil não tivesse o chamado “fator casa” para tentar ascender no quadro de medalhas.

Como seria o desempenho nacional?

De acordo com a empresa de consultoria Marketdata, o país teria uma campanha, por total de pódios, praticamente idêntica à que obteve nos Jogos de Londres-2012.

Na estatística desenvolvida por ela, em uma eventual Olimpíada de 2016 fora de casa o Brasil teria entre 16 e 17 pódios. Para chegar ao resultado, são observadas performances nos Jogos Olímpicos imediatamente anteriores e o número de nações em cada edição.

A Marketdata estima que o “fator casa” dará ao Brasil seis medalhas a mais no Rio. Com isso, a delegação nacional terminará com 23, abaixo do que o COB (Comitê Olímpico do Brasil) havia estabelecido como meta, atualmente já não mais tão referência assim.

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Um dos motivos que aumentam a contagem de medalhas é o crescimento da delegação. Como receberá os Jogos, o Brasil terá um contingente superior a 400 atletas, cerca de 150 a mais do que em Londres-2012.

Isso resulta em competidores praticamente em todas as modalidades em disputa –uma das exceções será o hóquei sobre a grama feminino, que não atingiu um ranqueamento mínimo para se classificar. Quanto mais presença, mais chances, obviamente.

A matemática pode nem sempre estar correta, mas é um parâmetro interessante.

Assim como notar que sempre um país cai na produção de medalhas na edição subsequente àquela que sediou. Aconteceu com a Austrália (Sydney-2000), a Grécia (Atenas-2004) e até a China (Pequim-2008).

Deve acontecer com o Brasil também. De acordo com a Marketdata, a tendência histórica é a de que conquistemos 18 pódios em Tóquio-2020.

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Pan nem começou, mas Brasil já está na frente dos EUA em ranking http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/06/pan-nem-comecou-mas-brasil-ja-esta-na-frente-dos-eua-em-ranking/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/06/pan-nem-comecou-mas-brasil-ja-esta-na-frente-dos-eua-em-ranking/#respond Mon, 06 Jul 2015 13:58:24 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1629 Centro de imprensa dos Jogos Pan-Americanos de Toronto (Crédito: Marcel Merguizo)
Centro de imprensa dos Jogos Pan-Americanos de Toronto (Crédito: Marcel Merguizo)

“Brasil supera os EUA nos Jogos Pan-Americanos.”

É difícil conceber o enunciado acima, uma vez que os norte-americanos são a principal potência olímpica do planeta.

Mas, no Pan de Toronto, a façanha vai acontecer. Ao menos em um aspecto: o quesito cobertura da mídia.

O Brasil é o segundo país com mais presença em termos de imprensa “credenciada” (ou seja, aquela que foi registrada para cobrir o evento, e aí vale tanto repórter quanto fotógrafo).

Está atrás, logicamente, do Canadá, que é a sede.

Dos 1.961 profissionais de imprensa credenciados, o Brasil tem 206, ou 11% do total.

O interesse brasileiro se deve a dois motivos: o fato de a nação sempre encarar o Pan como um evento importante, de muita visibilidade; e porque daqui a um ano serão realizados os Jogos Olímpicos do Rio.

Os canadenses têm 1.038, cerca de 53% do montante.

Os norte-americanos, que não dão lá muita bola para o Pan, têm 126 (ou 7%).

México e Argentina têm idênticos 4,5% de credenciados.

Dos 41 países que disputarão o Pan de Toronto, 24 estão representados com profissionais de imprensa. Trinidad e Tobago, com um fotógrafo credenciado, é, entre as nações que têm mídia inscrita no evento, a que mandou menos gente.

Aruba, por exemplo, tem dois fotógrafos registrados. A Bolívia, dois jornalistas.

Até do Japão vem gente. Dois repórteres da federação nacional de beisebol estarão em Toronto para cobrir a modalidade, que pode retornar ao programa olímpico para os Jogos de Tóquio-2020.

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