Olímpicoscesar cielo – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Sem Cesar Cielo, técnico Arilson Silva passa a treinar velocista ucraniano em São Paulo http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/01/13/sem-cesar-cielo-tecnico-arilson-silva-passa-a-treinar-velocista-ucraniano-em-sao-paulo/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/01/13/sem-cesar-cielo-tecnico-arilson-silva-passa-a-treinar-velocista-ucraniano-em-sao-paulo/#respond Wed, 13 Jan 2016 17:07:14 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2258 Arilson Silva não treinará Cesar Cielo nos próximos meses, porque o velocista brasileiro se mandou para Phoenix, nos Estados Unidos, para tentar se recuperar antes do Troféu Maria Lenk, última seletiva nacional para a Rio-2016.

Mas o técnico não ficará à toa. Desde a terça-feira passada (5), ele está a cargo da preparação do ucraniano Andriy Govorov, 23, que vai treinar em São Paulo até os Jogos do Rio. Silva contou à *Folha* que Govorov pediu para vir ao Brasil no final do último ano e teve a solicitação aceita.

Govorov é um atleta de ponta que, se não está no panteão dos maiorais nas provas de velocidade, tem um currículo sólido. No Mundial de Kazan, na Rússia, em agosto passado, ele ficou em quinto lugar nos 50 m livre e nos 50 m borboleta.

O ucraniano Andriy Govorov durante o Campeonato Europeu em piscina curta, em dezembro (Crédito: Jack Guez - 5.dez.2015/AFP)
O ucraniano Andriy Govorov durante o Campeonato Europeu em piscina curta, em dezembro (Crédito: Jack Guez – 5.dez.2015/AFP)

O ucraniano também tem duas medalhas em Campeonatos Mundiais em piscina curta (25 m): prata nos 50 m borboleta em Dubai-2010 e bronze na mesma prova em Doha-2014.

Silva tem treinado Govorov no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, no Ibirapuera, na zona sul de São Paulo –o europeu dividiu alguns treinos com Cielo, que está nos EUA desde segunda.

O técnico já orientou o ucraniano em um clube italiano depois dos Jogos Olímpicos de Londres-2012, na cidade de Caserta. A parceria durou até o Mundial de Barcelona-2013.

 

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Natação brasileira tem como meta de três a cinco medalhas na Rio-2016 http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/11/09/natacao-brasileira-tem-como-meta-de-tres-a-cinco-medalhas-na-rio-2016/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/11/09/natacao-brasileira-tem-como-meta-de-tres-a-cinco-medalhas-na-rio-2016/#respond Mon, 09 Nov 2015 10:00:18 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2003 A natação brasileira tem uma meta alta para os Jogos Olímpicos do Rio, no próximo ano.

Embora não divulgue publicamente, no âmbito interno a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) trabalha com objetivo de ter entre três (no mínimo) e cinco pódios.

A intenção da entidade é que ao menos o resultado de Atlanta-1996, o melhor da natação nacional em Jogos Olímpicos, seja igualado. Há 19 anos, foram três conquistas nos Estados Unidos: duas com Gustavo Borges (prata nos 200 m livre e bronze nos 100 m livre) e uma com Fernando Scherer, o Xuxa (bronze nos 50 m livre).

Tanto em Pequim-2008 quanto em Londres-2012 o Brasil obteve duas medalhas (três com Cielo, uma com Thiago Pereira).

Para o Rio, a CBDA enxerga que as principais possibilidades de medalha são Bruno Fratus e Cesar Cielo, nos 50 m livre, Pereira, nos 200 m medley, e o revezamento 4 x 100 m livre.

Bruno Fratus, uma das apostas de medalha para os 50 m livre para a CBDA (Crédito: Alexander Nemenov - 7.ago.2015/AFP)
Bruno Fratus, uma das apostas de medalha para os 50 m livre para a CBDA (Crédito: Alexander Nemenov – 7.ago.2015/AFP)

Felipe França, nos 100 m peito, é tratado como outra chance, mas correndo por fora.

Fratus (bronze) e Pereira (prata) foram medalhistas no Mundial de Kazan, na Rússia, em agosto. O revezamento 4 x 100 m livre ficou em quarto lugar.

Cielo nadou apenas os 50 m borboleta, onde foi sexto, e depois abandonou a competição sob alegação de lesão no ombro esquerdo. Ele, no entanto, é recordista mundial dos 50 m livre e já voltou aos treinos intensivos depois de ficar pouco mais de um mês afastado das piscinas.

Neste ciclo olímpico, a seleção brasileira tem sido regular. No Mundial de Barcelona, em 2013, obteve cinco medalhas, das quais quatro em provas que constam no programa olímpico. Em Kazan, foram quatro medalhas, mas apenas duas em distâncias olímpicas. Entre uma e outra, ficou em primeiro lugar no Mundial em piscina curta (25 m) de Doha, em dezembro de 2014.

O grande desafio é manter essa consistência no palco maior, que é o Rio.

Cesar Cielo está recuperado de lesão no ombro e é visto como chance de medalha (Crédito: Christophe Simon - 2.ago.2015/AFP)
Cesar Cielo está recuperado de lesão no ombro e é visto como chance de medalha (Crédito: Christophe Simon – 2.ago.2015/AFP)

 

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Em Mundial, revelação brasileira da natação quer entrar na briga por 2016 http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/08/24/em-mundial-revelacao-brasileira-da-natacao-quer-entrar-na-briga-por-2016/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/08/24/em-mundial-revelacao-brasileira-da-natacao-quer-entrar-na-briga-por-2016/#respond Mon, 24 Aug 2015 19:27:04 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1742 Começa nas primeiras horas desta terça-feira (25) do horário brasileiro o Mundial júnior de natação, em Cingapura.

O grande destaque brasileiro no torneio é Brandonn Almeida, de 18 anos e já campeão pan-americano dos 400 m medley. Ele entra como favorito nesta prova e nos 1.500 m livre.

Mas um outro nome nacional tem aspirações altas no evento. Mais que isso, ele pode impactar a briga por vagas no cobiçado revezamento 4 x 100 m livre do país para os Jogos Olímpicos do Rio-2016.

Felipe Ribeiro, 17, despontou como nova promessa entre os velocistas entre o final do ano passado e o primeiro semestre deste com marcas espantosas. Foi, por exemplo, o mais jovem brasileiro na história a nadar os 100 m livre abaixo de 50 segundos (já o fez algumas vezes). Depois daquela façanha, ele já nadou para 49s16, um dos melhores tempos do planeta para alguém com sua idade.

Ele tem o segundo melhor tempo de entrada nos 100 m livre, atrás apenas do australiano Kyle Chalmers.

“Quero nadar para 48s5 em Cingapura, vou tentar o ouro. Estou muito confiante, melhor do que no ano passado”, disse o nadador santista, que também nadará os 50 m livre e os 200 m livre.

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A evolução espantosa de Felipe implica uma nova “arma” para o revezamento brasileiro, que acabou de levar o ouro no Pan de Toronto e de terminar na quarta posição no Mundial de Kazan –vale lembrar que EUA e Austrália nem sequer avançaram para a final, mas o Brasil nada tinha a ver com isso.

O time nos dois eventos, formado por Marcelo Chierighini, Matheus Santana, Bruno Fratus e João de Lucca, está azeitado. Melhorou os tempos de um campeonato para o outro, e a ida ao pódio na Rússia não aconteceu por detalhe.

Chierighini e Santana já nadaram diversas vezes para a casa de 48 segundos neste ano. Extremamente talentosos, ambos têm condição de nadar para 47 segundos e brigar por medalhas individualmente em 2016.

Fratus é mais focado nos 50 m livre (foi bronze em Kazan), mas tem obtido bons registros na prova de equipe também. De Lucca não nadou tão bem no Mundial, mas deu mostras no Pan de que pode ser um trunfo (no Canadá, foi ouro nos 200 m livre e no revezamento).

Vale lembrar que Cesar Cielo, recordista mundial dos 100 m livre apesar de não mais treinar tanto para a distância, deve ser incluído no time.

É aí que voltamos a Felipe. Para ter um revezamento competitivo, quanto mais atletas nadando na casa de 48 segundos, melhor. Todos os supracitados conseguiram isso nestas duas últimas temporadas, e Felipe quer entrar nessa disputa.

“Para integrar o revezamento é preciso de uma marca como 48s baixo. Não sei se conseguirei logo neste ano, mas no ano que vem é possível”, afirmou.

Essa “briga” por vagas só beneficia o time para os Jogos do Rio. Entre os finalistas em Kazan, o Brasil é, sem dúvida, um dos países com mais espaço para melhora.

Felipe deve cair na água já nesta terça-feira (25), para o revezamento 4 x 100 m livre. No dia seguinte, disputa os 200 m livre. Na quinta, o desafio é nos 50 m livre, e, no sábado, sua especialidade, os 100 m livre.

Além disso, ele compete no revezamento 4 x 100 m medley.

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Em alta, natação brasileira terá de levar resultados para piscina ‘olímpica’ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/12/09/em-alta-natacao-brasileira-tera-de-levar-resultados-para-piscina-olimpica/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/12/09/em-alta-natacao-brasileira-tera-de-levar-resultados-para-piscina-olimpica/#respond Tue, 09 Dec 2014 16:37:27 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1158 A delegação brasileira deixou o Mundial em piscina curta (25 m) de Doha, no Qatar, com uma glória inédita.

Pela primeira vez em torneios deste nível, liderou o quadro de medalhas (teve 7 ouros, 1 prata e 2 bronzes).

O resultado é excelente, mas o que ele de fato representa? Ainda mais se considerarmos que o grande objetivo são os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, que serão realizados em piscina longa (50 m)?

Repetir as façanhas será um grande desafio.

Após um rápido levantamento, é possível constatar que os nadadores brasileiros ainda dedicam muito treino e suor a provas não olímpicas (que não constam do calendário dos Jogos).

(À exceção do estilo livre, todas as provas de 50 m em outros estilo [borboleta, costas e peito] não estão na Olimpíada).

Cesar Cielo comemora vitória nos 100 m livre no Mundial de Doha (Crédito: Ali Haider/EPA/Efe)
Cesar Cielo comemora vitória nos 100 m livre no Mundial de Doha (Crédito: Ali Haider/EPA/Efe)

Exemplo: nos últimos três Mundiais em piscina curta realizados (Dubai-2010, Istambul-2012 e Doha-2014), o país obteve 20 medalhas.

Deste universo de pódios, foram 12 em distâncias olímpicas e 8 em provas não olímpicas.

Agora em Doha-2014, foram mais conquistas em eventos que não pertencem à agenda olímpica do que os que estarão na Rio-2016 (a saber: o ouro de Felipe França nos 50 m peito, a vitória de Etiene Medeiros nos 50 m costas, a prata de Nicholas Santos nos 50 m borboleta e dois ouros e um bronze em revezamentos).

Outro exemplo: nos três mais recentes Mundiais em piscina longa (Roma-2009, Xangai-2011 e Barcelona-2013), os nadadores do país somaram 11 medalhas, das quais sete “olímpicas”.

Felipe França festeja triunfo na prova de 50 m peito, distância não olímpica, no Mundial de Doha (Crédito: Osama Faisal/Associated Press)
Felipe França festeja triunfo na prova de 50 m peito, distância não olímpica, no Mundial de Doha (Crédito: Osama Faisal/Associated Press)

Até mesmo Cesar Cielo, grande nome desta geração, “empatou” nesse quesito: ganhou dois ouros nos 50 m borboleta e outros dois nos 50 m livre (em Xangai-2011 e em Barcelona-2013).

A questão é saber se todos estes resultados obtidos em Mundiais conseguirão ser transferidos para a Rio-2016.

Se nos seis últimos Mundiais em piscinas curta e longa foram 31 medalhas conquistadas pela nação, nas últimas duas edições dos Jogos Olímpicos, em Pequim-2008 e Londres-2012, foram somente quatro.

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Antes de Mundial em Doha, Cesar Cielo disputa torneio nos EUA http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/11/13/antes-de-mundial-em-doha-cesar-cielo-disputa-torneio-nos-eua/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/11/13/antes-de-mundial-em-doha-cesar-cielo-disputa-torneio-nos-eua/#respond Thu, 13 Nov 2014 09:53:21 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1091 Tricampeão mundial dos 50 m livre em piscina olímpica (50 m), o nadador Cesar Cielo está em fase final de preparação para seu maior desafio no ano: o Mundial em piscina curta (25 m) de Doha, no Qatar, que vai de 3 a 7 de dezembro.

Antes disso, ele terá mais um compromisso. Cielo disputará neste final de semana (sábado e domingo) uma competição masters aberta no Arizona.

Será a última avaliação dele antes de Doha. O campeão olímpico dos 50 m livre em Pequim-2008 quer saber em que grau está sua preparação.

Ele tem treinado há alguns meses nos Estados Unidos, sob orientação de Scott Goodrich. Nas últimas semanas, tem intensificado as atividades, a ponto de “não ter tempo para mais nada”.

Cesar Cielo durante treinamento em setembro de 2013 (Crédito: Eduardo Knapp/Folhapress)
Cesar Cielo durante treinamento em setembro de 2013, em São Paulo (Crédito: Eduardo Knapp/Folhapress)

No torneio no Arizona, Cielo quer nadar tempos próximos aos feitos no Troféu José Finkel, há três meses. Na ocasião, ele cravou 20s68 nos 50 m livre, melhor marca do ano.

No Mundial de Doha, o paulista abdicará dos 50 m borboleta, prova da qual é bicampeão mundial em piscina de 50 m. Vai nadar apenas os 50 m livre, os 100 m livre e os revezamentos 4 x 100 m livre e 4 x 100 m medley.

Ele também pode ser incluído em revezamentos 4 x 50 m, que farão sua estreia em campeonatos mundiais.

Cielo tentará melhorar seus melhores tempos nas provas individuais e, quem sabe, bater os recordes mundiais delas.

Ele já foi campeão do mundo em piscina curta em 2010, em Dubai, quando fez dobradinha ao vencer ambas.

 

 

 

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Thiago Pereira e Cesar Cielo voltam a treinar nos EUA http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/10/06/thiago-pereira-e-cesar-cielo-voltam-a-treinar-nos-eua/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/10/06/thiago-pereira-e-cesar-cielo-voltam-a-treinar-nos-eua/#respond Mon, 06 Oct 2014 17:49:43 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=964 Os dois principais astros da natação brasileira se valem, em proporções diferentes, dos Estados Unidos como base de sua preparação para os Jogos Olímpicos do Rio-2016.

Enquanto Cesar Cielo treina ocasionalmente na América do Norte, Thiago Pereira adotará o país como base permanente até a Olimpíada.

O nadador fluminense recentemente deixou a parceria com o técnico Alberto Pinto, o Albertinho, que o orientava desde 2011.

Pereira deverá ter a Califórnia como base, mas ainda não bateu o martelo em relação ao seu técnico. Ele se aconselhou com Jon Urbanchek, ex-treinador de Gustavo Borges, para chegar a um nome.

O brasileiro, medalha de prata nos 400 m medley nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, já morou em duas outras oportunidades nos EUA. Em 2005, antes do Mundial de Montréal, e entre 2009 e 2011, quando treinou na University of South California, em Los Angeles, sob comando de David Salo.

Cielo, por sua vez, está fazendo a preparação para o Mundial em piscina curta (25 m) de Doha, em dezembro, em Scottsdale, no Arizona.

O campeão olímpico em Pequim-2008 (50 m livre) está treinando sob orientação de Scott Goodrich, que o acompanhará no Mundial.

Cielo ficará nos EUA até a competição e depois voltará a Belo Horizonte, onde tem residência. Ele defende o Minas Tênis Clube.

Cesar Cielo e Thiago pereira curtem festa em São Paulo, em 2012 (Thiago Duran/Divulgação)
Cesar Cielo e Thiago pereira curtem festa em São Paulo, em 2012 (Thiago Duran/Divulgação)
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Esporte olímpico do Rio está acabado, desabafa promessa da natação http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/04/21/promessa-da-natacao-desabafa-o-esporte-olimpico-do-rio-esta-acabado/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/04/21/promessa-da-natacao-desabafa-o-esporte-olimpico-do-rio-esta-acabado/#respond Mon, 21 Apr 2014 10:45:27 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=534 O nadador Matheus Santana em treino durante os Jogos Sul-Americanos de Santiago, em março (Crédito: Satiro SodréDivulgação/SSPress)
O nadador Matheus Santana em treino durante os Jogos Sul-Americanos de Santiago, em março (Crédito: Satiro SodréDivulgação/SSPress)

O jovem nadador Matheus Santana tem tudo para ser uma das boas novidades da delegação brasileira na Olimpíada do Rio-2016.

Aos 18 anos, ele já integra a seleção nacional adulta, ganhou três ouros nos Jogos Sul-Americanos de Santiago, em março, e já se considera “na elite da natação do país”. “Aos poucos vou conquistando meu espaço. Mas ser comparado com Cesar Cielo e Thiago Pereira, aí não [risos].”

Ele tentará dar mais mostras de seu talento nos 50 m livre e 100 m livre no Troféu Maria Lenk, que ocorre a partir desta segunda-feira em São Paulo.

Como todo bom carioca, Matheus adora o Rio. Não vê a hora de disputar os Jogos. Mas não poupa críticas à degradação das praças esportivas olímpicas da cidade, que só fez aumentar recentemente. Desabafou.

“O esporte olímpico do Rio está acabado. Só se pensa em futebol. Flamengo e Vasco acabaram com projetos grandes que tinham de uma maneira que não foi muito certa”, disse o nadador.

O rubro-negro finalizou em dezembro de 2012 quase todas as suas equipes olímpicas. Cesar Cielo, que defendia o clube, foi um dos lesados.

Lapidado no Botafogo, há mais de um ano ele trocou General Severiano pela Unisanta, de Santos. A falta de competições e estrutura o preocupava. “Eu queria me manter motivado, então tive de sair do Botafogo. Tenho saudades, porque o Rio é uma cidade boa para morar.”

Desde que o Rio foi eleito sede da Olimpíada de 2016, instalações importantes como o estádio de atletismo Célio de Barros e o parque aquático Julio Delamare ficaram praticamente impossibilitadas de serem usadas.

Ambas seriam derrubadas para servir à Copa do Mundo, mas acabaram mantidas.

Ainda assim, os atletas que nelas treinavam acabaram prejudicados.

O Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), por sua vez, que será palco do atletismo nos Jogos de 2016, está desde o ano passado fechado para reparo em sua cobertura. Torneios internacionais da modalidade e até treinos de competidores baseados no Rio eram realizados nele.

“Meu sonho era que [o Rio] tivesse clubes fortes para formar times competitivos [olímpicos] de basquete, vôlei, polo aquático… Às vezes, os atletas em si não querem sair, mas a estrutura dos clubes e da cidade não ajudam”, resumiu Matheus.

 

 

 

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COB foi consultado por Cesar Cielo antes de mudança de clube e técnico http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/04/07/cob-foi-consultado-por-cesar-cielo-antes-de-mudanca-de-clube-e-tecnico/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/04/07/cob-foi-consultado-por-cesar-cielo-antes-de-mudanca-de-clube-e-tecnico/#respond Mon, 07 Apr 2014 10:22:51 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=506 A ida de Cesar Cielo para o Minas Tênis Clube, consumada no mês passado, passou pelo crivo do COB (Comitê Olímpico Brasileiro).

A troca do técnico norte-americano Scott Goodrich, com quem o nadador se sagrou campeão mundial dos 50 m livre em Barcelona-2013, pelo australiano Scott Volkers, também.

O COB tem lidado diretamente com as principais esperanças do país de medalhas na Rio-2016, e Cielo está no topo da lista. Outros atletas supervisionados pela entidade são o ginasta Arthur Zanetti e a judoca Sarah Menezes, ambos campeões olímpicos, entre alguns outros.

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Antes de assinar com o clube mineiro e mudar de treinador, ele se reuniu e ouviu sugestões da gerência de alto rendimento esportivo do comitê.

Cielo ficará bastante tempo em Belo Horizonte, mas não abre mão de passar alguns períodos no exterior (leia-se, aí, EUA). O COB consente e tem até um programa de apoio voltado a atletas nacionais que têm base no estrangeiro.

De qualquer maneira, Volkers será o técnico até o final do ciclo. Em entrevista à Folha, ele afirmou que espera ver Cielo nadando mais vezes os 100 m livre, prova em que detém o recorde mundial.

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