Olímpicoshandebol – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Atletas da seleção de handebol dizem que grupo difícil e estreia contra campeãs são importantes http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/04/29/atletas-da-selecao-de-handebol-dizem-que-grupo-dificil-e-estreia-contra-campeas-sao-importantes/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/04/29/atletas-da-selecao-de-handebol-dizem-que-grupo-dificil-e-estreia-contra-campeas-sao-importantes/#respond Fri, 29 Apr 2016 21:33:48 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2531 Nesta sexta-feira (29) aconteceu o sorteio dos grupos do torneio de handebol dos Jogos Olímpicos do Rio. E o Brasil pode escolher em qual chave jogar (leia reportagem completa aqui).

Além de ter preferido um grupo mais forte, a seleção feminina ainda vai estrear na competição contra a Noruega, atual campeão mundial e bi olímpica (datas e horários ainda serão confirmados). Segundo as atletas, porém, a escolha foi acertada e pode trazer resultados positivos para a equipe na Rio-2016.

“A chave que escolhemos está muito forte, mas, como classificam-se quatro, também foi pensado no cruzamento. A hora do cruzamento também é importante. O grupo que estamos é muito forte, da Noruega nem se fala. Sem esquecer que será o jogo de estreia. Na verdade, temos que estar prontas e concentradas desde o primeiro jogo. E não podemos esquecer que estaremos jogando a Olimpíada e em casa. Então é sair para matar”, afirma a ponta Alexandra Nascimento, eleita a melhor jogadora do mundo em 2012.

Alexandra Nascimento comemora gol no Mundial-2013 (Darko Vojinovic/Associated Press)
Alexandra Nascimento comemora gol no Mundial-2013 (Darko Vojinovic/Associated Press)

Olimpíada não terá time fácil. Ou chave fácil. O que vier temos que enfrentar. Matar um leão por dia. Que venham as atuais campeãs. Jogar partidas fortes nos deixa em um nível de igual para igual. Isso só aumenta nossa vontade de se preparar ainda mais. O coração já está acelerado. Ansiedade a mil já. Será pedreira nas duas chaves. Se Olimpíada tivesse time fácil, se chamaria Pan-Americano”, diz a ponta da seleção Célia Costa.

Célia Costa arremessa em treino na Metodista (Eduardo Knapp/Folhapress)
Célia Costa arremessa em treino na Metodista (Eduardo Knapp/Folhapress)

A seleção masculina, apesar de ter escolhido um grupo, teoricamente mais fácil, também terá estreia complicada, contra a Polônia, atual medalhista de bronze no Mundial.

“Na Olimpíada não tem jogo fácil ou difícil, todos são difíceis, Achei o grupo um pouco pesado. Tem o campeão da Europa nesse ano [Alemanha], tem a Eslovênia, que se jogarmos bem vamos sair com a vitória, a Polônia, que já conhecemos o jogo e está totalmente aberto, o Egito é um time muito forte e muito chato de jogar, mas não duvido nada que podemos sair com a vitória. E a Suécia foi muito bem no pré olímpico. Mas acho que a chave está muito boa. As duas são equilibradas”, avalia o armador da seleção Zé Toledo.

Zé Toledo comemora gol no Mundial-2015 (Oliver Weiken/EPA/Efe)
Zé Toledo comemora gol no Mundial-2015 (Oliver Weiken/EPA/Efe)

“O grupo não tinha muito o que escolher, porque sabemos o nível do campeonato. Vai ser muito duro. São 12 seleções muito fortes. Algumas com mais nome como França, Dinamarca, Croácia, Alemanha e Suécia, as europeias em geral. Porém, gostei do grupo, sim. Passar de fase é nosso objetivo, mas temos que pensar jogo a jogo, manter os pés no chão. A cada jogo temos que estudar muito o adversário e entrar com tudo”, disse o goleiro da seleção, Cesar Bombom.

Cesar Bombom treina com a seleção (Cinara Piccolo/Divulgação/Photo&Grafia)
Cesar Bombom treina com a seleção (Cinara Piccolo/Divulgação/Photo&Grafia)

CONFIRA OS GRUPOS DE HANDEBOL DA RIO-2016
Países e a colocação no último Mundial-2015

FEMININO
Grupo A
BRASIL (10º)
Noruega (1º)
Romênia (3º)
Montenegro (8º)
Espanha (12º)
Angola (16º)

Grupo B
Holanda (2º)
Rússia (5º)
França (7º)
Suécia (9º)
Coreia do Sul (14º)
Argentina  (18º)

>>> Ordem dos jogos do Brasil na primeira fase: Noruega (6.ago), Romênia (8.ago), Espanha (10.ago), Angola (12.ago) e Montenegro (14.ago)

MASCULINO
Grupo A
França (1º)
Qatar (2º)
Dinamarca (5º)
Croácia (6º)
Argentina (12º)
Tunísia (15º)

Grupo B
BRASIL (16º)
Polônia (3º)
Alemanha (7º)
Eslovênia (8º)
Suécia (10º)
Egito (14º)

>>> Ordem dos jogos do Brasil na primeira fase: Polônia (7.ago), Eslovênia (9.ago), Alemanha (11.ago), Egito (13.ago) e Suécia (15.ago)

* Datas e horários das partidas ainda a serem confirmadas

]]>
0
Brasil escolhe hoje caminho olímpico no handebol http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/04/29/brasil-pode-escolher-hoje-o-caminho-olimpico-no-handebol/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/04/29/brasil-pode-escolher-hoje-o-caminho-olimpico-no-handebol/#respond Fri, 29 Apr 2016 11:08:50 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2523
X

Os técnicos das seleções masculina e feminina de handebol do Brasil escolhem, a partir das 14h desta sexta-feira (28), o caminho que desejam percorrer nos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto.

O handebol, por definição de sua federação internacional, dá este privilégio ao país sede durante o sorteio dos grupos do torneio olímpico.

Assim, o dinamarquês Morten Soubak e o espanhol Jordi Ribera, respectivamente, comandantes das mulheres e dos homens do Brasil nos Jogos, poderão escolher em qual grupo vão querer jogar a primeira fase.

Serão dois grupos com seis seleções cada. As quatro melhores de cada lado se classificam para as quartas, depois semi e final.

E o sorteio ocorre da seguinte forma: a cada pote (veja abaixo a divisão), uma seleção é sorteada para uma chave e para a outra. A ordem é do pote seis até o um, e o do Brasil fica por último. Então, com cinco times em cada grupo, os técnicos brasileiros escolhem para que lado irão. Assim, a França (no feminino) e a Tunísia (no masculino) irão para os grupos que não forem os escolhidos pelos brasileiros.

Morten e Jordi, que estão no Rio para o sorteio, já montaram suas estratégias. Mas mantêm a cautela e esperam o sorteio dos países para definir o que fazer. Ambos possuem estatísticas dos confrontos contra todos os adversários possíveis para auxiliá-los na decisão.

A seleção feminina, campeão mundial em 2013, é uma das favoritas ao pódio. Nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, porém, caiu nas quartas de final ao perder confronto eliminatório contra a campeã olímpica Noruega. As brasileiras ficaram na primeira colocação do grupo na primeira fase, enquanto as norueguesas (hoje atuais campeãs mundiais também) foram quartas colocadas.

Essa experiência pode pesar no momento da escolha de Morten: afinal, não basta ficar no grupo mais fácil, mas também pensar no cruzamento das quartas. Ao mesmo tempo, caso um mesmo grupo seja evidentemente mais fraco e tenha Argentina e Angola (equipes que o Brasil está acostumado a vencer), por exemplo, isso deve influenciar a escolha dos donos da casa.

Já a seleção masculina não goza do favoritismo das mulheres. Além disso, há consenso de que o handebol entre os homens é mais equilibrado mundialmente. Desta forma, não será possível para Jordi já pensar no cruzamento das quartas de final no momento do sorteio. A escolha será pelo grupo mais acessível. E, neste caso, não é possível definir um deles como mais fácil, em razão da força europeia. Ou seja, não é uma definição simples a princípio.

Para dificultar ainda mais para os brasileiros, os confrontos contra a Argentina costumam ser muito equilibrados nos últimos anos e, o Qatar, atual vice-campeão do mundo, tem tantos jogadores naturalizados que chegará com a mesma força dos europeus ao Rio. Restará ao Brasil escolher o grupo em que seja possível passar de fase.

Para prestar atenção: Noruega, no feminino, e França, no masculino, são os principais favoritos ao ouro olímpico. Nos últimos Mundiais, as brasileiros foram eliminadas pela Romênia e, os brasileiros, pela Croácia, ambos nas oitavas (fase que não existe nos Jogos Olímpicos, que contam com menos equipes).

Se for possível apontar, os grupos da morte seriam: Noruega, Romênia, Montenegro, Espanha e Coreia do Sul (no feminino); França, Dinamarca, Croácia, Qatar e Egito (no masculino). O Brasil tem a chance de escolher e escapar deles, se for o caso.

Veja os potes que definirão o sorteio olímpico do handebol, nesta sexta, às 14, na Arena do Futuro, dentro do Parque Olímpico do Rio:

Potes do feminino
1 – Noruega e Holanda
2 – Romênia e Rússia
3 – Suécia e Montenegro
4 – Brasil e França
5 – Espanha e Argentina
6 – Coreia do Sul e Angola

Potes do masculino
1 – França e Polônia
2 – Eslovênia e Dinamarca
3 – Croácia e Suécia
4 – Brasil e Tunísia
5 – Alemanha e Qatar
6 – Argentina e Egito

X

 

]]>
0
Centro de treinamento do handebol, em São Bernardo do Campo, será inaugurado em abril http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/12/23/centro-de-treinamento-do-handebol-em-sao-bernardo-do-campo-sera-inaugurado-em-abril/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/12/23/centro-de-treinamento-do-handebol-em-sao-bernardo-do-campo-sera-inaugurado-em-abril/#respond Wed, 23 Dec 2015 10:00:52 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2168 A seleção brasileira feminina de handebol foi eliminada prematuramente, nas oitavas de final, do Mundial de Dinamarca, que no domingo (20) sagrou a Noruega como campeã.

Mesmo sem defender o título conquistado em 2013, a equipe, expoente maior da modalidade no país, vai se beneficiar de uma estrutura que promete ser um divisor de águas.

A CBHb (confederação brasileira) deve inaugurar em abril próximo o Centro de Treinamento específico para o handebol, em São Bernardo do Campo.

A ideia é que o local seja o núcleo de preparação das seleções brasileiras. As duas seleções devem fazer parte da preparação da Rio-2016 no centro.

A instalação também vai virar sede da própria CBHb, que atualmente fica em Aracaju, no Sergipe. O investimento é superior a R$ 13 milhões, boa parte vinda do Ministério do Esporte e de São Bernardo.

Além das quadras, haverá alojamento, academia e salas de recuperação (fisioterapia etc).

X

 

]]>
0
Você é campeão mundial, professor? http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/09/25/voce-e-campeao-mundial-professor/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/09/25/voce-e-campeao-mundial-professor/#respond Fri, 25 Sep 2015 11:08:33 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1838 O professor pede. E aquelas dezenas de crianças fazem. Agora a brincadeira é: todos sentados ao redor da quadra. Lá vão elas. Ele pede para começarem a bater, animadamente, com a palma das mãos no chão. E o barulho toma conta do ginásio. De repente, aquele professor de óculos e 51 anos passa correndo em alta velocidade por elas, que respondem com uma sonora “Oooooláááá…”.

Uma manhã comum na aula de Educação Física, certo? Não para quem prestou atenção, minutos antes, em uma resposta. “O Brasil ganhou a final?”, pergunta um dos alunos depois da primeira parte do vídeo. “Alguém aqui sabe? Sabe se o Brasil ganhou aquela final?”, indaga o professor. “Eu vou mostrar o vídeo para vocês, mas posso garantir porque eu estava lá: nós ganhamos!”.

Aquela é a final do Mundial feminino de handebol de 2013. E aquele professor ali é Morten Soubak, técnico campeão mundial dirigindo a seleção brasileira.

O dinamarquês mais brasileiro do esporte mundial contagia a criançada. Primeiro com as brincadeiras e descontração. Depois com a seriedade com a qual ensina handebol a elas.

Alê Nascimento, Deonise, Duda e companhia estariam rindo ao ver Morten gritar com as meninas em quadra: “Ataca o espaço, não ataca a pessoa, ataca o espaço”.

Dez, 11, 12 anos… Não importa, se um dia alguma daquelas meninas e meninos se tornarem jogadores de handebol, certamente vão se lembrar da aula de Morten na quadra do Sesc Pompeia, na Semana Move Brasil.

Há a parte séria, as primeiras percepções táticas, a técnica que o dinamarquês tenta introduzir com seu sotaque. Mas são apenas mais um ponto (importante) do aprendizado naquela manhã.

Morten quer mesmo contagiar as crianças (e também os professores que as acompanham). Levá-los para o esporte!

“Vocês jogam handebol na rua?”, questiona. “Por que não?”, insiste. E lá vem outro vídeo do técnico que acostumou-se a ver o handebol como esporte de primeira linha na Europa. Enquanto no Brasil ainda é brincadeira de aula de Educação Física (onde elas ainda existem).

Como não popularizar um esporte com bola, com muitos gols, disputado em equipe, no Brasil? E daí tirar as próximas gerações de atletas em um país de 200 milhões de habitantes? O dinamarquês deve se perguntar isso diariamente…

Ali, na quadra, ele já percebe a habilidade “daquela canhota de azul”. Mas percebe mais ainda: que as crianças estão se divertindo pulando em cama elástica, inventando passes acrobáticos, brincando de “bobinho” com as mãos. E ele está adorando também. Dá uma bronca (como as que dá na beira da quadra comandando a seleção). Mas é só para elas entenderem que além de tudo, há o respeito.

Lições de um campeão mundial. Um técnico que conquistou o mundo. E foi conquistado pelo Brasil. As crianças agradecem.

 

Morten Soubak conversa no centro do ginásio do Sesc Pompeia enquanto crianças jogam handebol (foto: Marcel Merguizo)
Morten Soubak conversa no centro do ginásio enquanto as crianças jogam handebol (Marcel Merguizo)
]]>
0
Além do handebol, quantos melhores do mundo tem o Brasil olímpico hoje? http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/02/26/alem-do-handebol-quantos-melhores-do-mundo-tem-o-brasil-olimpico-hoje/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/02/26/alem-do-handebol-quantos-melhores-do-mundo-tem-o-brasil-olimpico-hoje/#respond Thu, 26 Feb 2015 15:21:33 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1303 Duda, Ana, Kahena e Martine. Ah, tem o Alan também. Estes são os cinco brasileiros (quatro mulheres!) eleitos os melhores do mundo em 2014 em suas respectivas modalidades olímpicas.

Nesta quarta-feita foi a vez de Duda Amorim, 28, ganhar o prêmio de melhor atleta do planeta no handebol. No fim do ano, Kahena Kunze e Martine Grael já tinham sido escolhidas as melhores velejadoras de 2104. Além da dupla, das águas também vieram os títulos de Ana Marcela Cunha e Alan do Carmo, premiados pelo desempenho na maratona aquática (ou águas abertas).

O Brasil ainda teve atletas de destaque que conquistaram títulos mundiais ou terminaram o ano na primeira colocação do ranking mundial. Mas não foram eleitos pelas federações internacionais os melhores de seus esportes (algumas entidades sequer fazem esta eleição). Independentemente de troféus ou votos, os destaques também foram femininos: Fabiana Murer (salto com vara), Mayra Aguiar (judô), Maria Elisa e Juliana (vôlei de praia). Sim, também teve Robson Conceição, no boxe.

Mas hoje é dia de Duda falar e de falar de Duda. Festa a catarinense disse que deve fazer primeiramente em uma churrascada em São Paulo, com os amigos, depois em Blumenau, com mais amigos e a família. Até um novo desfile em carro dos Bombeiros pode entrar na programação, como ocorreu após o título mundial em 2013.

Só não vai haver, ao menos por enquanto, comemoração organizada pelos principais patrocinadores do handebol. Em contato com o blog Olímpicos, Correios e Banco do Brasil disseram que ainda não tem uma ação de marketing planejada para celebrar a vitória da brasileira.

Enfim, nem mesmo Duda quer se tornar “o” nome da seleção que vai defender o título mundial na Dinamarca, em dezembro.

“Não gosto desse título, de ser símbolo. Temos uma equipe muito entrosada. Nós somos os símbolos. Não tem o ego de querer aparecer mais que a outra”, afirmou Duda, nesta quarta, em São Caetano do Sul, onde se recupera de uma cirurgia no joelho.

A volta às quadras da armadora esquerda da seleção está prevista para julho, mês dos Jogos Pan-Americanos. Mas ela ainda não quer garantir nem descartar a participação em Toronto, no Canadá, onde a seleção buscará o tri.

“A recuperação está indo bem. Com três meses [agora em março] posso voltar a correr. Depois são dois ou três meses no clube [na Hungria] me recuperando. Quero estar jogando bem em julho, se é pra correr risco em Toronto, não quero ir. Não pode ter pressa nesse momento. Objetivo principal é o Mundial”, explicou.

Além da busca do bi em dezembro, em agosto de 2016 está a meta final da seleção. “Na Olimpíada do Rio o objetivo é a medalha. Tem que entrar para ganhar, tua alma tem que acreditar, o fundo do seu coração tem que acreditar. Se entrar para participar só vai participar mesmo”, afirmou.

Título Mundial, melhor do mundo, chance clara de medalha na Rio-2016. Para Duda, tudo isso não significa que o handebol nacional está melhor, mas que a seleção está se desenvolvendo.

“É passo pequeno [ser eleita a melhor do mundo]. Handebol vai em passos pequenos. Alê foi a primeira eleita melhor do mundo, em 2012. Agora é comigo. Isso faz as meninas terem exemplos de que no handebol também podem dar certo”, disse.

“Mas na Liga Nacional não temos estrutura, falta muito apoio ainda, equipes penam para conseguir patrocinadores. Muitas pessoas lutam há muito tempo, e elas se cansam…. Pessoas novas podem dar uma animada. Já a seleção está em um patamar cada vez melhor. Consegue se reunir. Tem patrocinadores. Nossa seleção não tem o que reclamar, está evoluindo”, completou. “O handebol brasileiro está se fortificando lá fora, ganhando prestígio, respeito. Há dez ou oito anos tinha equipe que subestimava a gente, agora não. Agora eles sabem que a gente sabe jogar handebol”.

(Darko Vojinovic/Associated Press)
(Darko Vojinovic/Associated Press)

RAIO X
DUDA AMORIM

NOME
Eduarda Idalina Amorim

NASCIMENTO
23.set.1986 (28 anos), em Blumenal (SC)

ALTURA E PESO
1,86 m e 82 kg

POSIÇÃO
Armadora esquerda

PRINCIPAIS TÍTULOS
Campeã mundial (2013), bicampeã dos Jogos Pan-Americanos (2007 e 2011), 6º lugar nos Jogos Olímpicos de Londres (2012) e 9º em Pequim (2008), todos pela seleção, e bicampeã da Liga dos Campeões da Europa, pelo clube húngaro Gyori (2013 e 2014)

PRÊMIOS INDIVIDUAIS
Melhor do mundo (2014) e jogadora mais valiosa do Mundial (2013)

 

]]>
0
Primeira campeã mundial de 2015 já é favorita na Rio-2016; veja os motivos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/02/05/primeira-campea-mundial-de-2015-ja-e-favorita-na-rio-2016-veja-os-motivos/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/02/05/primeira-campea-mundial-de-2015-ja-e-favorita-na-rio-2016-veja-os-motivos/#respond Thu, 05 Feb 2015 12:05:44 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1268 O goleiro francês Thierry Omeyer foi eleito o melhor jogador do Mundial do Qatar (Mohammed Dabbous/Reuters)
O goleiro francês Thierry Omeyer foi eleito o melhor jogador do Mundial do Qatar (Mohammed Dabbous/Reuters)

A França é a primeira campeã do mundo em 2015 –ano com 37 mundiais em uma espécie de prévia olímpica.

E a conquista do Mundial masculino de handebol, um ano e meio antes dos Jogos do Rio, já coloca os franceses como favoritos ao ouro em 2016

Será a chance de Les Bleus conquistarem o inédito tricampeonato olímpico no handebol entre os homens. No feminino, a Dinamarca já alcançou o feito em Atlanta-96 + Sydney-2000 + Atenas-2004. As dinamarquesas, por sinal, organizam o Mundial em dezembro deste ano, quando as brasileias defendem o título conquistado em 2013.

E por que a França já pode ser considerada favorita ao ouro no Parque Olímpico da Barra?

1) No Mundial do Qatar, que acabou no último domingo, foi a única seleção a terminar a competição invicta;

2) O melhor jogador da competição foi o espetacular goleiro francês Thierry Omeyer, de 38 anos. Titi, como é carinhosamente chamado, tonou-se o primeiro jogador de handebol a conquistar quatro títulos mundiais ao lado do capitão Jerome Fernandez, que pouco jogou no Qatar;

3) E por falar em conquistas inéditas, a seleção francesa é a primeira da história a unificar a tríplice coroa: Mundial (2015), Europeu (2014) e Olimpíada (2012);

4) Além das medalhas no peito, a França ainda ostenta craques que comandam a equipe em quadra. Dois deles já foram eleitos melhores do mundo recentemente: Nikola Karabatic, em 2007, e Daniel Narcisse, em 2012. O goleiro-que-ganha-jogo Titi, do PSG, também foi eleito o melhor do planeta em 2008 e deve disputar com Karabatic, do Barcelona, o posto em 2015.

Enfim, são muitos motivos para considerar esta França uma das melhores equipes da história e favorita ao ouro na Rio-2016. Espanha, Croácia, Alemanha, Polônia e Dinamarca devem ser os principais rivais. No total, oito europeus devem estar nos Jogos e na briga pelo pódio. O Qatar, novo rico do handebol, pode surpreender. O Brasil, dependendo dos cruzamento e da atuação na primeira fase, pode sonhar com a semifinal.

Para entender a disputa olímpica: serão 12 países. França, campeã mundial, e Brasil, país sede, são os dois classificados até o momento. Outras quatro vagas serão conquistadas em pré-olímpicos continentais. Na Europa a disputa é muito aberta; na Ásia a vaga deve ser do Qatar; na África, Egito e Tunísia brigam por um lugar no Rio; e, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a Argentina provavelmente vai confirmar sua participação em 2016.

Então restarão seis lugares para serem preenchidos em pré-olímpicos mundiais. Tudo indica que devem ficar com seis seleções europeias.

Na Olimpíada, são dois grupos de seis seleções cada. O Brasil poderá escolher em qual chave prefere ficar, após o sorteio. Assim, os brasileiros devem preferir o grupo com menos times da Europa (quatro) para brigar pela segunda ou terceira colocação rumo às quartas de final. Dependendo do cruzamento, aliado ao apoio da torcida, a empolgação, poderia chegar às semifinais. Já seria histórico. Os brasileiros sonham. Os franceses vislumbram a realidade.

X
]]>
0
Jogou onde? No colégio e no Mundial do Qatar http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/01/30/jogou-onde-no-colegio-e-no-mundial-do-qatar/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/01/30/jogou-onde-no-colegio-e-no-mundial-do-qatar/#respond Fri, 30 Jan 2015 10:41:43 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1257
O handebol é um jogo cada vez mais veloz, em que a força e a altura dos jogadores são determinantes e os goleiros fundamentais para a vitória de uma equipe.As conclusões acima podem parecer óbvias para quem acompanha a modalidade com certa constância. Mas é mais evidente ainda quando se joga handebol.

E parte da imprensa que está acompanhando o Mundial no Qatar pode comprovar o quão difícil é o esporte dominado pelos europeus. Sim, até no jogo entre fotógrafos, jornalistas e comentaristas ficou clara a superioridade do Velho Continente.

Eu, o fotógrafo Wander Roberto, da Inova Foto, e os repórteres Guilherme Cardoso e Bernardo Cruz, do Lance!, representamos o Brasil. Digamos que a atuação brasileira –tomada as devidas proporções– não foi muito diferente da seleção verde-e-amarela no apanhado geral dos Mundiais masculinos de handebol.

Jogamos em uma das três novíssimas e luxuosas arenas do Qatar, a Duhail Sports Hall, dentro do mesmo complexo esportivo em que o Bayern de Munique fez um amistoso contra a seleção da Liga qatari no início de janeiro. Além do ginásio e do estádio, ainda há três campos de futebol para treinamento, duas quadras e uma piscina cobertas, entre outras instalações de dar inveja a qualquer estrutura esportiva no Brasil. Em Duhail fica a sede da federação de handebol do Qatar.

Voltando ao jogo. A quadra é espetacular, emborrachada, macia. Também deve ser uma sensação muito boa jogar para as arquibancadas lotadas para mais de cinco mil torcedores. Mesmo vazia a arena impressiona quando se está no centro da quadra. Os vestiários também são enormes e muito bem cuidados. Há uma sala separada para os técnicos, chuveiros individuais, local para massagem, tratamento com gelo etc. Até um secador de cabelo, dois, na verdade, instalados a cerca de 2 metros de altura há no vestiário.

Voltando para o torneio. No momento da divisão dos times, a organização teve a (brilhante?) ideia de colocar todos representantes da mídia sul-americana juntos. Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Belarus… Ops, os bielorrussos acabaram na equipe porque, bem, porque a organização quis assim. Não foram lá grandes reforços. Melhor foi a dinamarquesa, baixinha, habilidosa, que completou o time. Completou, não. Ela jogou melhor que toda imprensa brasileira junta.

Perdemos a semifinal para um combinado europeu (claro!) dominado por russos. E eles perderam a final para a imprensa alemã. Exatamente, a Alemanha levou um time completo para jogar e ganhou mais um Mundial (?). Os sul-americanos bateram um combinado de africanos, asiáticos e um ou outro europeu na decisão do quarto lugar. Foi a primeira vez que um time da América do Sul ficou entre os três primeiros em um Mundial (?).

Nós, brasileiros, praticantes de handebol apenas no colégio (e olhe lá), não nos destacamos. Como acontece no futebol, alguns comentaristas e colunistas de TV e jornal são ex-jogadores. E foram estes (dois argentinos e um uruguaio) que levaram o time nas costas. E é neste momento que se percebe o quanto o handebol é um esporte que depende muito do preparo físico, da força, da velocidade nos dribles, passes e arremessos. Jogar contra e com gente que é do ramo, aliás, escancara essa diferença. E, claro, é difícil fazer gol. Mesmo saindo de 40 a 60 gols por jogo, quando se tem um goleiro de 2 m x 2 m à frente, não é fácil arremessar a bola ali da linha dos 6 m, 7 m ou 9 m.

Por fim, uma curiosidade que eu tinha desde que comecei a acompanhar handebol: como é jogar com toda aquela cola na bola e na mão? Estranho! Ajuda muito a dominar a bola em passes rápidos e longos, o controle fica melhor. Mas não toque no cabelo, não tente enxugar o rosto ou dar aquela, digamos, ajeitada no calção. Ah, no início é um pouco difícil até de soltar a bola com a força desejada. Algo que se acostuma facilmente depois.

Bom, depois desta experiência já posso responder à pergunta “jogou onde?” quando falar de handebol. Na minha escola e no Mundial do Qatar.

O repórter MARCEL MERGUIZO viaja a convite da organização do Mundial
Imprensa sul-americana reunida para uma partida de handebol no Qatar
Imprensa sul-americana reunida para uma partida de handebol no Qatar
]]>
0
8 motivos para acreditar que o handebol pode se dar bem no Rio http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/01/26/8-motivos-para-acreditar-que-o-handebol-pode-ser-dar-bem-no-rio/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/01/26/8-motivos-para-acreditar-que-o-handebol-pode-ser-dar-bem-no-rio/#respond Mon, 26 Jan 2015 14:02:40 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1246 1 – Renovação: O central João, 20, e o armador Zé, 21, foram destaques do Brasil neste Mundial do Qatar. Eles já atuam no exterior e não sentiram a pressão do primeiro Mundial adulto, apesar da idade para ainda jogar entre os juniores. Ou seja, mais maduros até agosto de 2016, podem ser fundamentais para uma boa campanha do Brasil. Outros jovens ainda podem entrar na equipe. O Mundial júnior, em julho, no Brasil, pode servir de trampolim para as promessas.

2 – Manutenção do técnico: Com o espanhol Jordi Ribera no comando nos últimos dois anos, o Brasil chegou duas vezes seguidas às oitavas de final de um Mundial, sendo desclassificado pela diferença de um gol em ambos, frente a potências europeias. Os jogadores sempre elogiam o trabalho do técnico e dizem que a melhora do time é evidente com ele.

3 – Internacionalização: Algo incomum antigamente, a ida de jogadores brasileiros para as ligas de Europa está se tornando rotina. Com nove dos 16 da seleção que esteve no Qatar atuando fora do país, a equipe se acostuma a competir com frequência contra adversários mais fortes e permanece atuando em alto nível por mais tempo.

4 – Experiência: Mesmo que tenha atletas jovens no elenco, a seleção está formando um grupo mais acostumados a jogos decisivos e de alto nível. No Mundial do Qatar, por exemplo, encarou Espanha, Eslovênia e Croácia, três semifinalistas do Mundial de 2013, de igual para igual. Perdeu as três partidas mas por diferenças pequenas e liderando os jogos em alguns períodos.

5 – Estrutura: Sem casa, a seleção brasileira deve ter seu centro de treinamento próprio concluído ainda no primeiro semestre, promete a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb). Além de não ter que ficar trocando de quadra/ginásio no período de treinos, o local deve oferecer uma estrutura de equipamentos e concentração melhor à equipe nacional.

6 – Dinheiro: A CBHb recebe atualmente R$ 9,4 milhões do Ministério do Esporte para preparar as seleções para a Olimpíada do Rio. Em 2015, mais R$ 3,75 milhões serão pagos pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) via Lei Piva. Mas o dinheiro deve aumentar. Os contratos de patrocínio com Correios e Banco do Brasil estão em processo de renovação neste ano e irão render, juntos, mais de R$ 10 milhões anuais, devido a um aumento no valor dos acordos.

7 – Condição física: No Mundial, dois dos jogadores mais experientes do Brasil chegaram ao Qatar se recuperando de lesões: o ponta Borges, 29, e o armador Zeba, 31 e capitão do time. Ambos estavam em seus quintos mundiais e tiveram uma boa participação, apesar dos problemas físicos. Borges foi o artilheiro do Brasil e Zeba acabou a competição em alta, como titular, após um início ruim. Além deles, outro jogador importante para a seleção, o armador Thiagus Petrus, precisou ser poupado de dois treinos devidos a dores. Para 2016, com estes atletas na forma física ideal, a seleção ganha força.

8 – Fator casa: É inegável que jogar em casa, com o apoio da torcida, pode ajudar a seleção brasileira no Rio. Assim como no futebol, algumas marcações dos árbitros são interpretativas, e o fator casa pode pesar sobre as decisões deles. Além disso, no formato com 12 equipes na Olimpíada, divididas em dois grupos de seis, a primeira fase de mata-mata já é a de quartas de final. Desta forma, uma vitória nesta eliminatória já colocaria os donos da casa na briga por medalha.

OBS.: Atual campeã mundial, a seleção feminina do Brasil defende o título em dezembro, na Dinamarca, mas independentemente do resultado, já está entre as favoritas ao pódio no Rio, ao contrário da masculina

O repórter MARCEL MERGUIZO viaja ao Qatar a convite da organização do Mundial de handebol

 

X

 

]]>
0
Qatar leva de falcão a Pharrell para animar arena do Mundial http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/01/23/qatar-leva-de-falcao-a-pharrel-para-animar-arena-do-mundial/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/01/23/qatar-leva-de-falcao-a-pharrel-para-animar-arena-do-mundial/#respond Fri, 23 Jan 2015 09:07:46 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1232 Torcida da Dinamarca lota parte da Arena Lusail na vitória sobre a Rússia no Mundial de handebol (Marcel Merguizo/Folhapress)
Torcida da Dinamarca lota parte da Arena Lusail na vitória sobre a Rússia (Marcel Merguizo/Folhapress)

O Qatar construiu três arenas novas, modernas e luxuosas, montou um time repleto de estrangeiros naturalizados e contratou até uma torcida espanhola para vibrar pela seleção da casa no Mundial masculino de handebol.

Mas quem está no Brasil, vendo as partidas da seleção pela TV, pode imaginar que os ginásios estão sempre vazios. Na verdade, exceto pela estreia brasileira contra o Qatar, as arquibancadas nunca estiveram lotadas mesmo.

No entanto, em algumas boas partidas do Mundial o clima é de festa, provocação entre rivais, muito barulho e paixão pelo handebol.

Jogos como Croácia e Macedônia, Egito e França, Argentina e Alemanha, Rússia e Dinamarca, para citar alguns, estiveram com boa parte das confortáveis cadeiras das arenas bem ocupadas.

E apesar de não vender bebida alcoólica no ginásio (na verdade, só se encontra em hotéis de redes internacionais e por preços que chegam a R$ 40 a cerveja), alemães celebraram muito nesta quinta-feira, por exemplo, na Arena Lusail, que comporta 15 mil pessoas.

Os dinamarqueses também vibraram bastante com sua seleção. E não eram apenas os cerca de 20 torcedores de cada país que a organização do Mundial convidou, pagando todas as despesas da viagem. Eram centenas deles, afinal, além de apaixonados por handebol em boa parte da Europa, estes países são favoritos ao título.

Para entreter os torcedores no suntuoso ginásio no meio do deserto, a organização promove algumas brincadeiras com a torcida no intervalo. Algo que acontece em todo grande evento esportivo, claro, mas em um país islâmico, há algumas peculiaridades, como não haver animadoras de torcida (as famosas “cheerleaders”).

Assim, nos intervalos há apresentação de acrobatas e ginastas. Ou capoeiristas brasileiros. Sim, há capoeira no intervalo de alguns jogos.

Treinador coloca falcão no braço de torcedora em ginásio do Qatar (Marcel Merguizo/Folhapress)
Treinador coloca falcão no braço de torcedora em ginásio do Qatar (Marcel Merguizo/Folhapress)

Quando um técnico pede tempo, no lugar da “Câmera do Beijo”, tradicional em ginásios dos EUA, há a “Câmera do Frango” (os árabes comem muito frango, muito mesmo). E durante a “Chicken Cam”, um animador de torcida pede para um grupo de torcedores dançar ao som de “Baile dos Passarinhos”. Lembra? Aquela música infantil que Gugu Liberato cantava (e dançava) em seu programa de TV.

Pra quem não curte muito o “Passarinho quer dançar / O rabicho balançar / Porque acaba de nascer / Tchu tchu tchu”, outro pássaro é atração no ginásio. Nos corredores da Lusail Arena, uma tenda foi montada para exibição de falcoaria. Isso mesmo, um especialista leva um falcão e o coloca no braço das pessoas, que tiram suas fotos e devolvem o bicho ao dono. A falcoaria é, digamos, um dos esportes preferidos dos qataris.

Até nos canais de esporte na TV árabe há exibição de corridas e caça com os falcões. No mercado de rua de Doha, os pássaros também são uma grande atração.

E para fechar a noite no Qatar em grande estilo, a organização levou o astro Pharrell Williams para cantar durante 50 minutos para o público que acompanhou a rodada dupla desta quinta-feira, em Lusail (cidade planejada e ainda em construção que vai receber a cerimônia de abertura e encerramento da Copa-2022).

Com o mega-ultra-hit “Happy”, o cantor, produtor e jurado do “The Voice” americano deixou todos mais felizes antes da meia-noite no “mundo árabe”.

O repórter MARCEL MERGUIZO viaja ao Qatar a convite da organização do Mundial de handebol

O astro americano Pharrell Williams se apresenta na Arena Lusail, no Qatar (Marcel Merguizo/Folhapress)
O astro americano Pharrell Williams se apresenta na Arena Lusail, no Qatar (Marcel Merguizo/Folhapress)
]]>
0
De castanha do Pará a óleo de lavanda, conheça curiosidades da seleção de handebol http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/01/19/de-castanha-do-para-a-oleo-de-lavanda-conheca-curiosidades-da-selecao-de-handebol/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/01/19/de-castanha-do-para-a-oleo-de-lavanda-conheca-curiosidades-da-selecao-de-handebol/#respond Mon, 19 Jan 2015 09:07:09 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1220
X
A seleção brasileira de handebol que está no Mundial masculino no Qatar tem alguns segredos, ou melhor, curiosidades para se preparar dentro e fora de quadra para os jogos. Veja algumas:

Castanha do Pará – Arroz e feijão? Não, o único alimento brasileiro que a seleção levou para o Qatar foi castanha do Pará. Por orientação da nutricionista, cada jogador deve comer duas delas por dia, de preferência à noite, quando bate aquele fominha

Óleo essencial de lavanda –  Se um jogador não conseguir dormir por algum motivo, basta colocar cinco gotinhas do óleo em um algodão e relaxar no travesseiro. É consenso que o descanso é tão importante quanto o treino, por isso até acupuntura já foi usada nos atletas. O armador Zé, camisa 10 da seleção, precisou desta ajudinha para dormir uma noite no Egito, no período de preparação do time antes do Mundial

Cola – Esse produto na bagagem brasileira é comum em todas as seleções, mas muitas vezes surpreende quem não acompanha o handebol: cola. Sim, todos os jogadores (inclusive o goleiro) passam uma cola especial nas mãos para ter mais aderência na hora dos passes e arremessos. O potinho fica na beira da quadra, alguns colocam até um pouquinho no calcanhar, para repor o grude durante o jogo. Durante as partidas os jogadores tomam cuidado para não passaras mãos nos olhos e nos cabelos

‘Manga-elástica’ – Assim como alguns usam meiões, outros jogadores atuam com mangas compressoras. O assessório ajuda a manter os braços aquecidos na partida. Na estreia, contra o Qatar, nenhum brasileiro usou e peça colada no braço. Já contra a Espanha, Japa, Zé, Diogo e Zeba usaram a manga compressora em um dos braços, justamente o que usam no arremesso

Mulheres – As únicas duas mulheres da comissão técnica da seleção não viajaram para o Qatar: a nutricionista Larissa Aguiar Silva, 28, e a psicóloga Anahy Couto, 41. Elas, porém, continuam em contato com os jogadores por Skype e WhatsApp, por exemplo. Além dos 17 atletas que estão em Doha, a comissão do técnico espanhol Jordi Ribera conta com mais cinco homens

 

O repórter MARCEL MERGUIZO viaja ao Qatar a convite da organização do Mundial masculino de handebol

Cola usada pelos jogadores no treino da seleção brasileira (Marcel Merguizo/Folhapress)
Cola usada pelos jogadores no treino da seleção brasileira (Marcel Merguizo/Folhapress)

 

]]>
0