Olímpicosjudo – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Exposição olímpica em carreta chega a SP em 12 de junho e ficará na Praça da Sé http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/05/16/camisa-de-giba-quimono-de-sarah-e-outras-pecas-olimpicas-estao-em-exposicao-itinerante-pelo-brasil/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/05/16/camisa-de-giba-quimono-de-sarah-e-outras-pecas-olimpicas-estao-em-exposicao-itinerante-pelo-brasil/#respond Mon, 16 May 2016 14:49:03 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2585 Quimono da judoca Sarah Menezes, campeã olímpica em Londres-2012, em museu itinerante (Vaner Casaes/Bapress/Divulgação)
Quimono da judoca Sarah Menezes, campeã olímpica em Londres-2012, em museu itinerante (Vaner Casaes/Bapress/Divulgação)

Além do revezamento da tocha, outra iniciativa bancada por um patrocinador tenta elevar o espírito olímpico entre os brasileiros.

Assim como o passeio que a chama está dando por todos os estados do país, duas carretas passarão por 45 cidades com um museu itinerante.

Chamado de “Se Prepara Brasil” e bancado pelo Bradesco Seguros, o museu tem réplicas das tochas olímpicas, medalhas, mascotes e outros itens.

Dois destaques da mostra são o quimono com o qual a judoca Sarah Menezes conquistou o ouro olímpico nos Jogos de Londres, em 2012, e a camisa que o ponteiro Giba vestiu quando faturou o ouro em Atenas, 2004.

A carreta 1 (com as peças de Giba e Sarah) passará pelas cidades paulistas de Barueri, Sorocaba, Santos e São José dos Campos entre 15 de julho e 31 de julho.

Já a carreta 2 estará na capital paulista entre 12 de junho e 15 de junho (ficará na Praça da Sé) e, depois, percorrerá Osasco, Campinas, Ribeirão Preto, Franca e São José do Rio Preto entre 21 de junho e 8 de julho.

A exposição sobre rodas começou em 30 de abril. Durante os Jogos Olímpicos, as carretas permanecerão no Rio.

Camisa do jogador de vôlei Giba, campeão olímpico em Atenas-2004 (Vaner Casaes/Bapress/Divulgação)
Camisa do jogador de vôlei Giba, campeão olímpico em Atenas-2004 (Vaner Casaes/Bapress/Divulgação)
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Novo rival rumo ao Rio, dólar alto deve prejudicar revelações no judô http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/09/06/novo-rival-rumo-ao-rio-dolar-alto-deve-prejudicar-revelacoes-no-judo/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/09/06/novo-rival-rumo-ao-rio-dolar-alto-deve-prejudicar-revelacoes-no-judo/#respond Sun, 06 Sep 2015 13:10:12 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1767 A japonesa Ami Kondo (de branco) vence a brasileira Nathalia Brígida no Mundial de Astana (Jack Guez/AFP)
A japonesa Ami Kondo (de branco) vence a brasileira Nathalia Brígida no Mundial de Astana (Jack Guez/AFP)

Um dos principais adversários do Brasil em muitos esportes neste momento vem dos Estados Unidos. Mas ele não entra em campo, quadra, pista ou piscina. É o dólar. Isso porque a valorização da moeda norte-americana em relação ao real nos últimos meses coloca cada vez mais medo nos brasileiros que se preparam para os Jogos do Rio-2016.

O nadador campeão olímpico e mundial Cesar Cielo escancarou sua preocupação no dia da apresentação de seu sétimo patrocinador pessoal na semana passada. Em tom de brincadeira, disse que o dinheiro da Unicred era bom para ele principalmente em um momento no qual o dólar chega perto dos R$ 4. Depois, sem brincar, disse que temia pelo corte de algumas viagens para treinos e competições bancados pela CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) em 2016.

Quem também mostra preocupação com o aumento dos gastos no exterior devido à alta do dólar é a CBJ (Confederação Brasileira de Judô). Ao blog Olímpicos, o gestor técnico de alto rendimento Ney Wilson afirmou que, mais do que a perda do patrocínio da Sadia no fim do primeiro semestre, está preocupado com alta da moeda norte-americana frente à brasileira.

“O mais preocupante para nós, agora, é a desvalorização do real. Mas o presidente [Paulo Wanderley] já nos orientou para que nada falte ao grupo 1”, disse Ney Wilson.

De acordo com o gestor, os investimentos da CBJ são divididos em três grupos: 1) a elite, com os judocas que devem disputar a Rio-2016; 2) atletas com chances de estar na Olimpíada, mas que provavelmente seriam reservas da equipe em 2016; 3) os mais jovens, com pouca chance de lutar nos Jogos do Rio mas que já são apostas para a Olimpíada de Tóquio-2020.

E serão estes últimos quem devem pagar a conta da alta do dólar. Como a prioridade é não prejudicar a preparação dos atletas que têm chance de conquistar quatro, cinco, seis pódios no Rio, o investimento em viagens para as revelações deve diminuir em 2016.

“A previsão orçamentária 2014/2015 já está fechada, com prioridade máxima para quem pode estar na Olimpíada. Então vai enxugar em cima dos atletas mais jovens”, explica Ney Wilson.

Por esse motivo a saída da Sadia não preocupa os dirigentes do judô. Uma nova empresa já estaria prestes a assumir como patrocinadora master do judô brasileiro.

A preocupação com o dólar já rondava outras confederações de esportes olímpicos há alguns meses. Durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho, o assunto era recorrente. E, na época, a moeda norte-americana ainda era cotada entorno dos R$ 3,20. Na semana passada chegou a R$ 3,80, por exemplo.

Além de judô e dos aquáticos, o taekwondo, a vela e até o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) já falavam em possíveis cortes devido ao aumento das despesas.

Contudo, se a torcida puder ajudar de alguma forma os brasileiros antes mesmo de os Jogos de 2016 começarem, é bom torcer contra a subida desse norte-americano que já incomoda os esportistas em terras tupiniquins.

(Narong Sangnak/Efe)
(Narong Sangnak/Efe)
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Diário de Toronto: Cafés, aspiradores e um mergulhador http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/22/diario-de-toronto-cafes-aspiradores-e-um-mergulhador/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/22/diario-de-toronto-cafes-aspiradores-e-um-mergulhador/#respond Wed, 22 Jul 2015 10:22:03 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1696 O tempo traz aprendizado sempre. Por exemplo, após mais da metade do Pan é possível entender porque servem café pelando em Toronto. Não é para você queimar a língua, como nas primeiras vezes, é porque os canadenses (ou os 40% de imigrantes da cidade) pegam a bebida na cafeteria e saem andando pelas, entram no metrô e chegam no trabalho ou na escola com o copão ainda com café –então já em uma temperatura agradável para bebê-lo.

Assim também é durante os Jogos. A paciência que é preciso ter para assistir às disputas, aguardar os atletas na zona mista (onde concedem entrevistas) e voltar para a sala de imprensa ou para as tribunas para escrever e enviar os textos para o Brasil traz lições. Ou melhor, mostra situações novas.

Na natação, por exemplo, muito depois que as últimas braçadas são dadas nas raias, entra em ação um mergulhador. Calmamente ele salta na água e sem pretensão alguma de bater recordes como os atletas que ali passaram, ele retira ou reposiciona as câmeras que captam as imagens subaquáticas das provas.

Não é um tubarão, é um mergulhador arrumando as câmeras de TV subaquáticas do Pan (Fotos: Marcel Merguizo)
Não é um tubarão, é um mergulhador arrumando as câmeras de TV subaquáticas do Pan (Fotos: Marcel Merguizo)

Do Centro Aquático para o Coliseu de Toronto. Da água para o pó. Acabam as apresentações de ginástica artística e sobram nos tablados, traves e tapetes apenas marcas dos atletas que ali pisaram. Os pés e mãos ali marcados são graças ao pó de magnésio que os ginastas usam para ter mais aderência em suas acrobacias. E quando eles saem dali entram em cena os aspiradores de pó. Vários, ao mesmo tempo, para deixar tudo limpo para o próximo show.

No tatame do judô as marcas muitas vezes são mais agressivas. Então, logo os judocas deixam o local das lutas, entra em cena a seleção da limpeza. Agachados, com luvas, panos e rodos, descalços (pois aquele solo é sagrado), esfregando o chão, eles limpam os resquícios do que, minutos antes, era uma das justificativa para os atletas que alcançaram a tão sonhada medalha: sangue e suor.

Quase madrugada em Toronto e os funcionários/voluntários limpam os tatames do judô (Fotos: Marcel Merguizo)
Quase madrugada em Toronto e os funcionários/voluntários limpam os tatames do judô (Fotos: Marcel Merguizo)
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Lesão tira de Baby chance de vingar no Pan de Toronto prata solitária em 2011 http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/06/24/lesao-tira-de-baby-chance-de-vingar-no-pan-de-toronto-prata-solitaria-em-2011/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/06/24/lesao-tira-de-baby-chance-de-vingar-no-pan-de-toronto-prata-solitaria-em-2011/#respond Wed, 24 Jun 2015 16:59:50 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1574 O judoca Rafael Silva comemora a conquista da medalha de bronze na categoria pesado (acima de 100 kg) nos Jogos de Londres (Crédito: Darren Staples/Reuters)
O judoca Rafael Silva comemora a conquista da medalha de bronze na categoria pesado (acima de 100 kg) nos Jogos de Londres (Crédito: Darren Staples/Reuters)

Rafael Silva falava animadamente, há menos de uma semana, sobre suas expectativas para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, que começarão no dia 10 de julho.

Duas vezes medalhista em campeonatos mundiais e bronze nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, sempre na categoria pesado (acima de 100 kg), Baby –como é conhecido no meio esportivo– tinha “contas a acertar com o Pan”.

Na edição passada do megaevento, na cidade de Guadalajara, a seleção masculina de judô teve um aproveitamento quase perfeito nas disputas. Ganhou medalhas de ouro em todas as categorias menos uma: justamente a de Baby.

Ele foi prata ao perder a decisão para o cubano Oscar Brayson. “Poxa, fui a única prata, é chato, né? Eu queria trazer o ouro. Mexe com o brio quando você vê todos os amigos ganhando e você não. Aquele Pan está engasgado”, afirmava o judoca à reportagem, na semana passada.

A “revanche” de Baby, porém, não sairá em Toronto. Nesta quarta-feira (24), a Confederação Brasileira de Judô comunicou que Baby, acometido de uma lesão no tendão do músculo peitoral maior direito, não vai ao Canadá. Ele será substituído no evento por David Moura.

Baby, aos 28 anos, pesa 160 kg e fazia preparação especial para o Pan e para o Mundial de Astana, no Cazaquistão, em agosto. Ainda não se sabe se ele disputará o segundo.

Há dois meses vinha suprindo uma antiga carência, a de treinar com atletas de sua categoria. Também judoca experiente, Walter Santos o estava ajudando nos treinos.

Antes, Baby costumava improvisar e treinar com colegas de clube no Pinheiros, em São Paulo, de pesos mais leves (como o duas vezes medalhista olímpico Tiago Camilo, que é da faixa até 90 kg).

Ele estava animado com a cooperação de Walter. “Tenho evoluído meu judô. Me sinto mais rápido”, contava.

A vingança de Pan pode tardar um pouco (talvez até os Jogos de Lima, em 2019), mas o mais importante é a recuperação. Baby passará por cirurgia no dia 30 para voltar o quanto antes aos tatames.

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