Olímpicosmatheus santana – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Nadadores do 4x100m masculino brasileiro farão uma semana de treino em Los Angeles neste mês http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/06/16/nadadores-do-4x100m-masculino-brasileiro-farao-uma-semana-de-treino-em-los-angeles-neste-mes/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/06/16/nadadores-do-4x100m-masculino-brasileiro-farao-uma-semana-de-treino-em-los-angeles-neste-mes/#respond Thu, 16 Jun 2016 11:00:12 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2703 Os cinco nadadores que farão parte do revezamento 4 x 100 m livre masculino nos Jogos Olímpicos do Rio farão uma semana de treinamento conjunto em Los Angeles, na Califórnia, a partir do próximo dia 26.

Nicolas Oliveira, Matheus Santana e Gabriel Santos viajarão para os EUA no final da próxima semana, onde se encontrarão com Marcelo Chierighini e João de Lucca –os dois treinam no país.

O treino em conjunto é uma aposta para afinar ainda mais o quinteto, que é tido como candidato a medalha olímpica. Os treinamentos ocorrerão em uma piscina alugada na metrópole norte-americana. Todos estarão sob comando de Alberto Pinto da Silva, o Albertinho, treinador-chefe da seleção masculina.

O nadador Nicolas Oliveira, integrante do revezamento 4 x 100 m (Crédito: Satiro Sodré/ SSPress/CBDA)
O nadador Nicolas Oliveira, integrante do revezamento 4 x 100 m (Crédito: Satiro Sodré/ SSPress/CBDA)

Mais do que treinar passagens, o período é visto como interessante justamente para aumentar a sintonia entre os participantes. “Serve como questão de confiança. Temos que nos sentir como irmãos”, disse Oliveira, o mais velho do grupo, que vai à sua terceira Olimpíada.

O mineiro assumiu a condição de líder do grupo. Depois da definição da seleção brasileira, em abril, no Rio, ele criou um grupo de Whatsapp com seus companheiros, sob orientação do sul-africano campeão olímpico Ryk Neethling.

O 4 x 100 m livre brasileiro foi medalhista olímpico uma vez na história, nos Jogos de Sydney-2000, quando tinha Gustavo Borges, Fernando Scherer, Carlos Jayme e Edvaldo Valério.

No ano passado, foi ouro no Pan de Toronto e quarto colocado no Mundial de Kazan, na Rússia.

]]>
0
Em Mundial, revelação brasileira da natação quer entrar na briga por 2016 http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/08/24/em-mundial-revelacao-brasileira-da-natacao-quer-entrar-na-briga-por-2016/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/08/24/em-mundial-revelacao-brasileira-da-natacao-quer-entrar-na-briga-por-2016/#respond Mon, 24 Aug 2015 19:27:04 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1742 Começa nas primeiras horas desta terça-feira (25) do horário brasileiro o Mundial júnior de natação, em Cingapura.

O grande destaque brasileiro no torneio é Brandonn Almeida, de 18 anos e já campeão pan-americano dos 400 m medley. Ele entra como favorito nesta prova e nos 1.500 m livre.

Mas um outro nome nacional tem aspirações altas no evento. Mais que isso, ele pode impactar a briga por vagas no cobiçado revezamento 4 x 100 m livre do país para os Jogos Olímpicos do Rio-2016.

Felipe Ribeiro, 17, despontou como nova promessa entre os velocistas entre o final do ano passado e o primeiro semestre deste com marcas espantosas. Foi, por exemplo, o mais jovem brasileiro na história a nadar os 100 m livre abaixo de 50 segundos (já o fez algumas vezes). Depois daquela façanha, ele já nadou para 49s16, um dos melhores tempos do planeta para alguém com sua idade.

Ele tem o segundo melhor tempo de entrada nos 100 m livre, atrás apenas do australiano Kyle Chalmers.

“Quero nadar para 48s5 em Cingapura, vou tentar o ouro. Estou muito confiante, melhor do que no ano passado”, disse o nadador santista, que também nadará os 50 m livre e os 200 m livre.

X

A evolução espantosa de Felipe implica uma nova “arma” para o revezamento brasileiro, que acabou de levar o ouro no Pan de Toronto e de terminar na quarta posição no Mundial de Kazan –vale lembrar que EUA e Austrália nem sequer avançaram para a final, mas o Brasil nada tinha a ver com isso.

O time nos dois eventos, formado por Marcelo Chierighini, Matheus Santana, Bruno Fratus e João de Lucca, está azeitado. Melhorou os tempos de um campeonato para o outro, e a ida ao pódio na Rússia não aconteceu por detalhe.

Chierighini e Santana já nadaram diversas vezes para a casa de 48 segundos neste ano. Extremamente talentosos, ambos têm condição de nadar para 47 segundos e brigar por medalhas individualmente em 2016.

Fratus é mais focado nos 50 m livre (foi bronze em Kazan), mas tem obtido bons registros na prova de equipe também. De Lucca não nadou tão bem no Mundial, mas deu mostras no Pan de que pode ser um trunfo (no Canadá, foi ouro nos 200 m livre e no revezamento).

Vale lembrar que Cesar Cielo, recordista mundial dos 100 m livre apesar de não mais treinar tanto para a distância, deve ser incluído no time.

É aí que voltamos a Felipe. Para ter um revezamento competitivo, quanto mais atletas nadando na casa de 48 segundos, melhor. Todos os supracitados conseguiram isso nestas duas últimas temporadas, e Felipe quer entrar nessa disputa.

“Para integrar o revezamento é preciso de uma marca como 48s baixo. Não sei se conseguirei logo neste ano, mas no ano que vem é possível”, afirmou.

Essa “briga” por vagas só beneficia o time para os Jogos do Rio. Entre os finalistas em Kazan, o Brasil é, sem dúvida, um dos países com mais espaço para melhora.

Felipe deve cair na água já nesta terça-feira (25), para o revezamento 4 x 100 m livre. No dia seguinte, disputa os 200 m livre. Na quinta, o desafio é nos 50 m livre, e, no sábado, sua especialidade, os 100 m livre.

Além disso, ele compete no revezamento 4 x 100 m medley.

]]>
0
Recordista, Matheus Santana descarta seguir medalhões e ir para o exterior http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/05/11/recordista-matheus-santana-descarta-seguir-medalhoes-e-ir-para-o-exterior/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/05/11/recordista-matheus-santana-descarta-seguir-medalhoes-e-ir-para-o-exterior/#respond Sun, 11 May 2014 11:03:40 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=619 Matheus Santana comemora a vitória nos 100 m livre com marca que é novo recorde mundial júnior (48s35), no Rio (Crédito: Satiro Sodre/SSPress)
Matheus Santana comemora a vitória nos 100 m livre sexta-feira, no Rio, com marca que é novo recorde mundial júnior (48s35) (Crédito: Satiro Sodre/SSPress)

O nadador carioca Matheus Santana bateu na noite de sexta-feira mais uma vez -a terceira- o recorde mundial júnior dos 100 m livre ao cravar 48s35 no Campeonato Brasileiro Júnior e Sênior, no Rio.

No final de abril, ele já quebrado a marca duas vezes ao nadar 48s85 e 48s61 no Troféu Maria Lenk, em São Paulo.

Nova sensação da natação brasileira, ele tem se aproximado da elite mundial a braçadas largas. Matheus, porém, quer seguir uma trajetória diferente.

Ele não tem planos de morar e treinar no exterior. “Antes o esporte fora do Brasil era muito mais desenvolvido. Hoje está de igual para igual. Acho que não penso em ir para fora, não”, disse Matheus ao blog antes do Maria Lenk.

Aos 18 anos, ele defende a Unisanta, de Santos (SP), e não tem planos de deixar a cidade litorânea tão cedo.

Se de fato continuar no Brasil, Matheus será uma exceção. Os principais velocistas brasileiros da atualidade se formaram ou treinam nos EUA.

Cesar Cielo, recordista mundial dos 50 m e 100 m livre, despontou no cenário internacional enquanto estudava e treinava na Universidade de Auburn, no Alabama (EUA).

Auburn é considerada uma “meca” para os nadadores velozes. Atualmente, Cielo mora e treina em Belo Horizonte (no Minas Tênis Clube), mas vira-e-mexe compete e treina lá pela América do Norte.

Bruno Fratus, quarto colocado nos 50 m livre nos Jogos de Londres-2012, desde janeiro se mudou para… Auburn! Lá, sob comando do australiano Brett Hawke, tem tido melhora em seus fundamentos e dado resultado.

No Maria Lenk, ele nadou os 50 m em 21s45, segunda melhor marca do ano (atrás apenas de Cielo, que cravou 21s39).

Fratus tem como companheiro, em Auburn, Marcelo Chierighini, que no Mundial de Barcelona-2013, foi finalista nos 100 m livre e é outra boa aposta para a Rio-2016.

Não para por aí.

João de Lucca sagrou-se recentemente campeão universitário nos EUA nos 100 m e nos 200 m livre. Lá na América do Norte, ele defende a Universidade de Louisville.

E a tradição nem é recente.

No passado,  ainda na década de 90, Gustavo Borges foi uma das grandes estrelas da Universidade de Michigan. Foi nela que o paulista deu a largada para suas quatro medalhas olímpicas.

 

 

]]>
0
Entidades vão arcar com tratamento de diabetes de recordista da natação http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/04/30/entidades-vao-arcar-com-tratamento-de-diabetes-de-recordista-da-natacao/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/04/30/entidades-vao-arcar-com-tratamento-de-diabetes-de-recordista-da-natacao/#respond Wed, 30 Apr 2014 10:16:53 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=580 Matheus Santana e Cesar Cielo após a disputa dos 100 m livre no Troféu Maria Lenk, no sábado passado (Crédito: Satiro Sodre/SSPress)
Matheus Santana e Cesar Cielo após a disputa dos 100 m livre no Troféu Maria Lenk, no sábado passado (Crédito: Satiro Sodre/SSPress)

O nadador Matheus Santana, 18, entrou de vez para a elite da natação nacional na última semana.

Durante a disputa do Troféu Maria Lenk, em São Paulo, ele bateu duas vezes a marca que equivalia ao recorde mundial júnior dos 100 m livre ao cravar, na eliminatória e na final da prova, 48s85 e 48s61, respectivamente (o recorde anterior era 48s97).

A marca de 48s61 lhe rendeu a medalha de prata, só atrás de Cesar Cielo, atual recordista mundial adulto da prova, que cravou 48s13.

É um feito e tanto para alguém de sua idade. Mas ainda mais relevante se considerado o fato de que Matheus é diabético.

Não é incomum atletas de alto rendimento lidarem com essa doença, só que o velocista brasileiro já ficou fora do Campeonato Mundial Júnior de 2013 por causa dos altos índices de hemoglobina glicada.

Para não correr mais risco de perder o jovem talento nas próximas competições rumo à Rio-2016, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos e o Comitê Olímpico Brasileiro vão investir no tratamento médico dele.

Médicos das duas entidades vão se reunir e traçar um modelo de acompanhamento especial para que ele não tenha problemas com a diabetes, hoje sob controle.

“Pelo que soube, eles vão me oferecer tudo o que eu precisar na parte médica de saúde. Essa questão de tratamento requer dinheiro, e muito”, afirmou Matheus.

Segundo o nadador, o gasto com compra de insulina nunca é menor do que R$ 300 ou R$ 400 por mês, ou em até menos. “Esse custo é meu ou do meu clube [Unisanta], então se conseguir uma ajuda é bom.”

Outra novidade deve ser a compra de um equipamento para regular exatamente os índices (de hemoglobina, glicose e afins) de Matheus.

 

]]>
0
Esporte olímpico do Rio está acabado, desabafa promessa da natação http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/04/21/promessa-da-natacao-desabafa-o-esporte-olimpico-do-rio-esta-acabado/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/04/21/promessa-da-natacao-desabafa-o-esporte-olimpico-do-rio-esta-acabado/#respond Mon, 21 Apr 2014 10:45:27 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=534 O nadador Matheus Santana em treino durante os Jogos Sul-Americanos de Santiago, em março (Crédito: Satiro SodréDivulgação/SSPress)
O nadador Matheus Santana em treino durante os Jogos Sul-Americanos de Santiago, em março (Crédito: Satiro SodréDivulgação/SSPress)

O jovem nadador Matheus Santana tem tudo para ser uma das boas novidades da delegação brasileira na Olimpíada do Rio-2016.

Aos 18 anos, ele já integra a seleção nacional adulta, ganhou três ouros nos Jogos Sul-Americanos de Santiago, em março, e já se considera “na elite da natação do país”. “Aos poucos vou conquistando meu espaço. Mas ser comparado com Cesar Cielo e Thiago Pereira, aí não [risos].”

Ele tentará dar mais mostras de seu talento nos 50 m livre e 100 m livre no Troféu Maria Lenk, que ocorre a partir desta segunda-feira em São Paulo.

Como todo bom carioca, Matheus adora o Rio. Não vê a hora de disputar os Jogos. Mas não poupa críticas à degradação das praças esportivas olímpicas da cidade, que só fez aumentar recentemente. Desabafou.

“O esporte olímpico do Rio está acabado. Só se pensa em futebol. Flamengo e Vasco acabaram com projetos grandes que tinham de uma maneira que não foi muito certa”, disse o nadador.

O rubro-negro finalizou em dezembro de 2012 quase todas as suas equipes olímpicas. Cesar Cielo, que defendia o clube, foi um dos lesados.

Lapidado no Botafogo, há mais de um ano ele trocou General Severiano pela Unisanta, de Santos. A falta de competições e estrutura o preocupava. “Eu queria me manter motivado, então tive de sair do Botafogo. Tenho saudades, porque o Rio é uma cidade boa para morar.”

Desde que o Rio foi eleito sede da Olimpíada de 2016, instalações importantes como o estádio de atletismo Célio de Barros e o parque aquático Julio Delamare ficaram praticamente impossibilitadas de serem usadas.

Ambas seriam derrubadas para servir à Copa do Mundo, mas acabaram mantidas.

Ainda assim, os atletas que nelas treinavam acabaram prejudicados.

O Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), por sua vez, que será palco do atletismo nos Jogos de 2016, está desde o ano passado fechado para reparo em sua cobertura. Torneios internacionais da modalidade e até treinos de competidores baseados no Rio eram realizados nele.

“Meu sonho era que [o Rio] tivesse clubes fortes para formar times competitivos [olímpicos] de basquete, vôlei, polo aquático… Às vezes, os atletas em si não querem sair, mas a estrutura dos clubes e da cidade não ajudam”, resumiu Matheus.

 

 

 

]]>
0