Olímpicosnatação – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Nadadores do 4x100m masculino brasileiro farão uma semana de treino em Los Angeles neste mês http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/06/16/nadadores-do-4x100m-masculino-brasileiro-farao-uma-semana-de-treino-em-los-angeles-neste-mes/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/06/16/nadadores-do-4x100m-masculino-brasileiro-farao-uma-semana-de-treino-em-los-angeles-neste-mes/#respond Thu, 16 Jun 2016 11:00:12 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2703 Os cinco nadadores que farão parte do revezamento 4 x 100 m livre masculino nos Jogos Olímpicos do Rio farão uma semana de treinamento conjunto em Los Angeles, na Califórnia, a partir do próximo dia 26.

Nicolas Oliveira, Matheus Santana e Gabriel Santos viajarão para os EUA no final da próxima semana, onde se encontrarão com Marcelo Chierighini e João de Lucca –os dois treinam no país.

O treino em conjunto é uma aposta para afinar ainda mais o quinteto, que é tido como candidato a medalha olímpica. Os treinamentos ocorrerão em uma piscina alugada na metrópole norte-americana. Todos estarão sob comando de Alberto Pinto da Silva, o Albertinho, treinador-chefe da seleção masculina.

O nadador Nicolas Oliveira, integrante do revezamento 4 x 100 m (Crédito: Satiro Sodré/ SSPress/CBDA)
O nadador Nicolas Oliveira, integrante do revezamento 4 x 100 m (Crédito: Satiro Sodré/ SSPress/CBDA)

Mais do que treinar passagens, o período é visto como interessante justamente para aumentar a sintonia entre os participantes. “Serve como questão de confiança. Temos que nos sentir como irmãos”, disse Oliveira, o mais velho do grupo, que vai à sua terceira Olimpíada.

O mineiro assumiu a condição de líder do grupo. Depois da definição da seleção brasileira, em abril, no Rio, ele criou um grupo de Whatsapp com seus companheiros, sob orientação do sul-africano campeão olímpico Ryk Neethling.

O 4 x 100 m livre brasileiro foi medalhista olímpico uma vez na história, nos Jogos de Sydney-2000, quando tinha Gustavo Borges, Fernando Scherer, Carlos Jayme e Edvaldo Valério.

No ano passado, foi ouro no Pan de Toronto e quarto colocado no Mundial de Kazan, na Rússia.

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Autoridades definem nesta terça-feira local do evento-teste olímpico de natação http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/03/15/autoridades-definem-nesta-terca-feira-local-do-evento-teste-olimpico-de-natacao/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/03/15/autoridades-definem-nesta-terca-feira-local-do-evento-teste-olimpico-de-natacao/#respond Tue, 15 Mar 2016 11:00:50 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2473
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O comitê organizador da Rio-2016, a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) e a Fina (Federação Internacional de Natação) farão nesta terça-feira (15) uma inspeção decisiva para saber se o Troféu Maria Lenk, que é evento-teste olímpico e última seletiva brasileira, ocorrerá no novo Centro Aquático Olímpico.

A instalação fica dentro do Parque Olímpico da Barra da Tijuca e está praticamente finalizada, mas ainda não se sabe se haverá tempo hábil para prepará-la para o Troféu Maria Lenk, que está programado para ocorrer de 15 a 20 de abril.

Se a comitiva julgar que não há condições de o Centro Aquático Olímpico hospedar a competição, o palco será outro: o Parque Aquático Maria Lenk, que foi uma das principais arenas do Pan do Rio-2007 e também fica no Parque Olímpico.

As construções de algumas instalações olímpicas geraram acirramento de ânimos entre a organização da Rio-2016 e a Fina. A federação queria o Parque Aquático Maria Lenk ganhasse uma cobertura para receber partidas de polo aquático –o que não vai acontecer.

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Atual campeã mundial, musa russa da natação vem ao Rio para treinos antes da Olimpíada http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/01/23/atual-campea-mundial-musa-russa-da-natacao-vem-ao-rio-para-treinos-antes-da-olimpiada/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/01/23/atual-campea-mundial-musa-russa-da-natacao-vem-ao-rio-para-treinos-antes-da-olimpiada/#respond Sat, 23 Jan 2016 10:00:55 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2320 Uma das principais nadadoras da atualidade, a russa Yulia Efimova, 23, fará um estágio de treinos no Rio de Janeiro com vistas aos Jogos Olímpicos.

Atual campeã mundial dos 100 m peito, ela treinará a partir desta próxima semana no Parque Aquático Maria Lenk, que também é uma instalação olímpica.

Junto com ela vem o velocista Nikita Lobintsev, que tem duas medalhas olímpicas no currículo –prata no 4 x 200 m em Pequim-2008 e bronze no 4 x 100 m livre em Londres-2012. Ambos chegam ao Brasil neste domingo (24).

Mas a grande atração, de fato, é Efimova. Considerada uma das beldades da natação mundial, a russa foi bronze nos 100 m peito na última Olimpíada. Ao todo, ela soma outras dez medalhas em campeonatos mundiais em piscina longa (50 m).

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Efimova vem ao Brasil por conta própria, mas com anuência do COB (Comitê Olímpico do Brasil), que cuida do Maria Lenk.

Apesar das conquistas todas, a russa tem uma mancha em seu currículo. Em 2013, ela foi flagrada com um esteroide e ficou suspensa até o início de 2015. Além disso, também perdeu medalhas relativas ao Campeonato Europeu de 2013.

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Última seletiva para a Rio-2016, principal torneio da natação nacional só terá provas olímpicas http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/01/18/ultima-seletiva-para-a-rio-2016-principal-torneio-da-natacao-nacional-so-tera-provas-olimpicas/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/01/18/ultima-seletiva-para-a-rio-2016-principal-torneio-da-natacao-nacional-so-tera-provas-olimpicas/#respond Mon, 18 Jan 2016 10:00:15 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2263 Principal torneio da natação nacional, o Troféu Maria Lenk deste ano vai servir também como seletiva final e evento-teste para os Jogos Olímpicos do Rio.

A competição, que ocorrerá de 15 a 20 de abril dentro do centro aquático do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, terá diversas novidades em relação às suas edições tradicionais.

A programação do Maria Lenk terá disputa apenas de provas com distâncias olímpicas, diferentemente do que ocorre anualmente. Por exemplo, provas de 50 m estilo (borboleta, costas e peito) não entram no torneio.

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A decisão tomada pela CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) é no sentido de canalizar o esforço dos nadadores para o que realmente interessa.

Até por isso, a entidade estuda se haverá disputas dos revezamentos entre clubes ou não. É mais provável que elas não ocorram para todos se foquem na obtenção de tempos abaixo dos índices estabelecidos.

Como será um evento-teste olímpico, o torneio será aberto a estrangeiros. Provavelmente após as eliminatórias, haverá duas finais: uma exclusiva a brasileiros e outra para os gringos.

A primeira seletiva nacional foi realizada em dezembro, em Palhoça (SC), 20 atletas se garantiram momentaneamente nos Jogos do Rio.

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Natação brasileira tem como meta de três a cinco medalhas na Rio-2016 http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/11/09/natacao-brasileira-tem-como-meta-de-tres-a-cinco-medalhas-na-rio-2016/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/11/09/natacao-brasileira-tem-como-meta-de-tres-a-cinco-medalhas-na-rio-2016/#respond Mon, 09 Nov 2015 10:00:18 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2003 A natação brasileira tem uma meta alta para os Jogos Olímpicos do Rio, no próximo ano.

Embora não divulgue publicamente, no âmbito interno a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) trabalha com objetivo de ter entre três (no mínimo) e cinco pódios.

A intenção da entidade é que ao menos o resultado de Atlanta-1996, o melhor da natação nacional em Jogos Olímpicos, seja igualado. Há 19 anos, foram três conquistas nos Estados Unidos: duas com Gustavo Borges (prata nos 200 m livre e bronze nos 100 m livre) e uma com Fernando Scherer, o Xuxa (bronze nos 50 m livre).

Tanto em Pequim-2008 quanto em Londres-2012 o Brasil obteve duas medalhas (três com Cielo, uma com Thiago Pereira).

Para o Rio, a CBDA enxerga que as principais possibilidades de medalha são Bruno Fratus e Cesar Cielo, nos 50 m livre, Pereira, nos 200 m medley, e o revezamento 4 x 100 m livre.

Bruno Fratus, uma das apostas de medalha para os 50 m livre para a CBDA (Crédito: Alexander Nemenov - 7.ago.2015/AFP)
Bruno Fratus, uma das apostas de medalha para os 50 m livre para a CBDA (Crédito: Alexander Nemenov – 7.ago.2015/AFP)

Felipe França, nos 100 m peito, é tratado como outra chance, mas correndo por fora.

Fratus (bronze) e Pereira (prata) foram medalhistas no Mundial de Kazan, na Rússia, em agosto. O revezamento 4 x 100 m livre ficou em quarto lugar.

Cielo nadou apenas os 50 m borboleta, onde foi sexto, e depois abandonou a competição sob alegação de lesão no ombro esquerdo. Ele, no entanto, é recordista mundial dos 50 m livre e já voltou aos treinos intensivos depois de ficar pouco mais de um mês afastado das piscinas.

Neste ciclo olímpico, a seleção brasileira tem sido regular. No Mundial de Barcelona, em 2013, obteve cinco medalhas, das quais quatro em provas que constam no programa olímpico. Em Kazan, foram quatro medalhas, mas apenas duas em distâncias olímpicas. Entre uma e outra, ficou em primeiro lugar no Mundial em piscina curta (25 m) de Doha, em dezembro de 2014.

O grande desafio é manter essa consistência no palco maior, que é o Rio.

Cesar Cielo está recuperado de lesão no ombro e é visto como chance de medalha (Crédito: Christophe Simon - 2.ago.2015/AFP)
Cesar Cielo está recuperado de lesão no ombro e é visto como chance de medalha (Crédito: Christophe Simon – 2.ago.2015/AFP)

 

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Novo rival rumo ao Rio, dólar alto deve prejudicar revelações no judô http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/09/06/novo-rival-rumo-ao-rio-dolar-alto-deve-prejudicar-revelacoes-no-judo/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/09/06/novo-rival-rumo-ao-rio-dolar-alto-deve-prejudicar-revelacoes-no-judo/#respond Sun, 06 Sep 2015 13:10:12 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1767 A japonesa Ami Kondo (de branco) vence a brasileira Nathalia Brígida no Mundial de Astana (Jack Guez/AFP)
A japonesa Ami Kondo (de branco) vence a brasileira Nathalia Brígida no Mundial de Astana (Jack Guez/AFP)

Um dos principais adversários do Brasil em muitos esportes neste momento vem dos Estados Unidos. Mas ele não entra em campo, quadra, pista ou piscina. É o dólar. Isso porque a valorização da moeda norte-americana em relação ao real nos últimos meses coloca cada vez mais medo nos brasileiros que se preparam para os Jogos do Rio-2016.

O nadador campeão olímpico e mundial Cesar Cielo escancarou sua preocupação no dia da apresentação de seu sétimo patrocinador pessoal na semana passada. Em tom de brincadeira, disse que o dinheiro da Unicred era bom para ele principalmente em um momento no qual o dólar chega perto dos R$ 4. Depois, sem brincar, disse que temia pelo corte de algumas viagens para treinos e competições bancados pela CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) em 2016.

Quem também mostra preocupação com o aumento dos gastos no exterior devido à alta do dólar é a CBJ (Confederação Brasileira de Judô). Ao blog Olímpicos, o gestor técnico de alto rendimento Ney Wilson afirmou que, mais do que a perda do patrocínio da Sadia no fim do primeiro semestre, está preocupado com alta da moeda norte-americana frente à brasileira.

“O mais preocupante para nós, agora, é a desvalorização do real. Mas o presidente [Paulo Wanderley] já nos orientou para que nada falte ao grupo 1”, disse Ney Wilson.

De acordo com o gestor, os investimentos da CBJ são divididos em três grupos: 1) a elite, com os judocas que devem disputar a Rio-2016; 2) atletas com chances de estar na Olimpíada, mas que provavelmente seriam reservas da equipe em 2016; 3) os mais jovens, com pouca chance de lutar nos Jogos do Rio mas que já são apostas para a Olimpíada de Tóquio-2020.

E serão estes últimos quem devem pagar a conta da alta do dólar. Como a prioridade é não prejudicar a preparação dos atletas que têm chance de conquistar quatro, cinco, seis pódios no Rio, o investimento em viagens para as revelações deve diminuir em 2016.

“A previsão orçamentária 2014/2015 já está fechada, com prioridade máxima para quem pode estar na Olimpíada. Então vai enxugar em cima dos atletas mais jovens”, explica Ney Wilson.

Por esse motivo a saída da Sadia não preocupa os dirigentes do judô. Uma nova empresa já estaria prestes a assumir como patrocinadora master do judô brasileiro.

A preocupação com o dólar já rondava outras confederações de esportes olímpicos há alguns meses. Durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho, o assunto era recorrente. E, na época, a moeda norte-americana ainda era cotada entorno dos R$ 3,20. Na semana passada chegou a R$ 3,80, por exemplo.

Além de judô e dos aquáticos, o taekwondo, a vela e até o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) já falavam em possíveis cortes devido ao aumento das despesas.

Contudo, se a torcida puder ajudar de alguma forma os brasileiros antes mesmo de os Jogos de 2016 começarem, é bom torcer contra a subida desse norte-americano que já incomoda os esportistas em terras tupiniquins.

(Narong Sangnak/Efe)
(Narong Sangnak/Efe)
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Em Mundial, revelação brasileira da natação quer entrar na briga por 2016 http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/08/24/em-mundial-revelacao-brasileira-da-natacao-quer-entrar-na-briga-por-2016/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/08/24/em-mundial-revelacao-brasileira-da-natacao-quer-entrar-na-briga-por-2016/#respond Mon, 24 Aug 2015 19:27:04 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1742 Começa nas primeiras horas desta terça-feira (25) do horário brasileiro o Mundial júnior de natação, em Cingapura.

O grande destaque brasileiro no torneio é Brandonn Almeida, de 18 anos e já campeão pan-americano dos 400 m medley. Ele entra como favorito nesta prova e nos 1.500 m livre.

Mas um outro nome nacional tem aspirações altas no evento. Mais que isso, ele pode impactar a briga por vagas no cobiçado revezamento 4 x 100 m livre do país para os Jogos Olímpicos do Rio-2016.

Felipe Ribeiro, 17, despontou como nova promessa entre os velocistas entre o final do ano passado e o primeiro semestre deste com marcas espantosas. Foi, por exemplo, o mais jovem brasileiro na história a nadar os 100 m livre abaixo de 50 segundos (já o fez algumas vezes). Depois daquela façanha, ele já nadou para 49s16, um dos melhores tempos do planeta para alguém com sua idade.

Ele tem o segundo melhor tempo de entrada nos 100 m livre, atrás apenas do australiano Kyle Chalmers.

“Quero nadar para 48s5 em Cingapura, vou tentar o ouro. Estou muito confiante, melhor do que no ano passado”, disse o nadador santista, que também nadará os 50 m livre e os 200 m livre.

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A evolução espantosa de Felipe implica uma nova “arma” para o revezamento brasileiro, que acabou de levar o ouro no Pan de Toronto e de terminar na quarta posição no Mundial de Kazan –vale lembrar que EUA e Austrália nem sequer avançaram para a final, mas o Brasil nada tinha a ver com isso.

O time nos dois eventos, formado por Marcelo Chierighini, Matheus Santana, Bruno Fratus e João de Lucca, está azeitado. Melhorou os tempos de um campeonato para o outro, e a ida ao pódio na Rússia não aconteceu por detalhe.

Chierighini e Santana já nadaram diversas vezes para a casa de 48 segundos neste ano. Extremamente talentosos, ambos têm condição de nadar para 47 segundos e brigar por medalhas individualmente em 2016.

Fratus é mais focado nos 50 m livre (foi bronze em Kazan), mas tem obtido bons registros na prova de equipe também. De Lucca não nadou tão bem no Mundial, mas deu mostras no Pan de que pode ser um trunfo (no Canadá, foi ouro nos 200 m livre e no revezamento).

Vale lembrar que Cesar Cielo, recordista mundial dos 100 m livre apesar de não mais treinar tanto para a distância, deve ser incluído no time.

É aí que voltamos a Felipe. Para ter um revezamento competitivo, quanto mais atletas nadando na casa de 48 segundos, melhor. Todos os supracitados conseguiram isso nestas duas últimas temporadas, e Felipe quer entrar nessa disputa.

“Para integrar o revezamento é preciso de uma marca como 48s baixo. Não sei se conseguirei logo neste ano, mas no ano que vem é possível”, afirmou.

Essa “briga” por vagas só beneficia o time para os Jogos do Rio. Entre os finalistas em Kazan, o Brasil é, sem dúvida, um dos países com mais espaço para melhora.

Felipe deve cair na água já nesta terça-feira (25), para o revezamento 4 x 100 m livre. No dia seguinte, disputa os 200 m livre. Na quinta, o desafio é nos 50 m livre, e, no sábado, sua especialidade, os 100 m livre.

Além disso, ele compete no revezamento 4 x 100 m medley.

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Natação australiana fará preparação para a Rio-2016 no ‘berço’ de Cielo http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/08/01/natacao-australiana-fara-preparacao-para-a-rio-2016-no-berco-de-cielo/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/08/01/natacao-australiana-fara-preparacao-para-a-rio-2016-no-berco-de-cielo/#respond Sat, 01 Aug 2015 16:43:48 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1732 A tradicional equipe australiana de natação fará sua preparação para os Jogos Olímpicos do Rio-2016 na Universidade de Auburn, nos Estados Unidos.

O técnico-chefe da equipe, o holandês Jacco Verhaeren, afirmou na quinta-feira (30), em Kazan, que a delegação viajará para o Alabama e, de lá, seguirá para o Rio.

Auburn é considerado um dos principais núcleos de preparação de velocistas do mundo. Seu treinador principal é justamente um australiano, Brett Hawke, que foi finalista olímpico dos 50 m livre nos Jogos de Atenas-2004.

Hawke e Auburn ganharam notoriedade no Brasil por terem fortes ligações com Cesar Cielo. O nadador brasileiro teve a universidade como base, e Hawke como técnico, entre 2006 e 2009, período em que foi campeão olímpico e mundial dos 50 m livre.

Atualmente, Auburn serve como base de outros nadadores brasileiros, como Bruno Fratus e Arthur Mendes Filho.

Depois de um desempenho péssimo nos Jogos de Londres-2012, de onde saiu com apenas uma medalha de ouro, a forte natação australiana se recuperou um pouco no Mundial de Barcelona-2013, foi bem no Pampacífico de 2014 (em Gold Coast) e tem expectativa de retomar sua melhor fase em Kazan, cujas provas de natação começam neste domingo.

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Diário de Toronto: Cafés, aspiradores e um mergulhador http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/22/diario-de-toronto-cafes-aspiradores-e-um-mergulhador/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/22/diario-de-toronto-cafes-aspiradores-e-um-mergulhador/#respond Wed, 22 Jul 2015 10:22:03 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1696 O tempo traz aprendizado sempre. Por exemplo, após mais da metade do Pan é possível entender porque servem café pelando em Toronto. Não é para você queimar a língua, como nas primeiras vezes, é porque os canadenses (ou os 40% de imigrantes da cidade) pegam a bebida na cafeteria e saem andando pelas, entram no metrô e chegam no trabalho ou na escola com o copão ainda com café –então já em uma temperatura agradável para bebê-lo.

Assim também é durante os Jogos. A paciência que é preciso ter para assistir às disputas, aguardar os atletas na zona mista (onde concedem entrevistas) e voltar para a sala de imprensa ou para as tribunas para escrever e enviar os textos para o Brasil traz lições. Ou melhor, mostra situações novas.

Na natação, por exemplo, muito depois que as últimas braçadas são dadas nas raias, entra em ação um mergulhador. Calmamente ele salta na água e sem pretensão alguma de bater recordes como os atletas que ali passaram, ele retira ou reposiciona as câmeras que captam as imagens subaquáticas das provas.

Não é um tubarão, é um mergulhador arrumando as câmeras de TV subaquáticas do Pan (Fotos: Marcel Merguizo)
Não é um tubarão, é um mergulhador arrumando as câmeras de TV subaquáticas do Pan (Fotos: Marcel Merguizo)

Do Centro Aquático para o Coliseu de Toronto. Da água para o pó. Acabam as apresentações de ginástica artística e sobram nos tablados, traves e tapetes apenas marcas dos atletas que ali pisaram. Os pés e mãos ali marcados são graças ao pó de magnésio que os ginastas usam para ter mais aderência em suas acrobacias. E quando eles saem dali entram em cena os aspiradores de pó. Vários, ao mesmo tempo, para deixar tudo limpo para o próximo show.

No tatame do judô as marcas muitas vezes são mais agressivas. Então, logo os judocas deixam o local das lutas, entra em cena a seleção da limpeza. Agachados, com luvas, panos e rodos, descalços (pois aquele solo é sagrado), esfregando o chão, eles limpam os resquícios do que, minutos antes, era uma das justificativa para os atletas que alcançaram a tão sonhada medalha: sangue e suor.

Quase madrugada em Toronto e os funcionários/voluntários limpam os tatames do judô (Fotos: Marcel Merguizo)
Quase madrugada em Toronto e os funcionários/voluntários limpam os tatames do judô (Fotos: Marcel Merguizo)
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Natação feminina confirma evolução com recordes e feitos no Pan http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/19/natacao-feminina-confirma-evolucao-com-recordes-e-feitos-no-pan/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/19/natacao-feminina-confirma-evolucao-com-recordes-e-feitos-no-pan/#respond Sun, 19 Jul 2015 19:21:24 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1690 Etiene Medeiros exibe a medalha de ouro conquistada na prova dos 100 m costas no Pan (Crédito: Danilo Verpa)
Etiene Medeiros exibe a medalha de ouro conquistada na prova dos 100 m costas no Pan (Crédito: Danilo Verpa)

Esqueça os números. Porque, no total, foram 18 medalhas “deles” contra oito “delas”.

Estatística à parte, a natação feminina brasileira sai extremamente fortalecida do Pan de Toronto.

E mais perto da elite mundial do que quando chegou ao Canadá.

Foram sete recordes sul-americanos em provas de primeira linha, alguns com reduções dramáticas de tempo.

Casos, por exemplo, dos revezamentos 4 x 100 m (com impressionantes quatro segundos de melhora e uma batalha contra Canadá e EUA) e 4 x 200 m (este maior ainda, sete segundos de queda).

O 4 x 100 m, com a marca, seria sexto colocado nos Jogos Olímpicos de Londres-2012. Neste ano, é o terceiro melhor tempo do mundo. É muita coisa.

O 4  x 200 m detém, por ora, a segunda melhor marca do mundo.

Nas provas individuais também houve evolução. Etiene Medeiros ganhou o primeiro ouro oficial da natação feminina do país na história do Pan (nos 100 m costas) e foi prata nos 50 m livre com uma melhora de 20 centésimos –os 24s55 a classificariam para a última final olímpica.

Joanna Maranhão bateu um recorde brasileiro nos 400 m medley que durava 11 anos, desde que “bombou” nos Jogos de Atenas-2004. Manuella Lyrio baixou também em quase meio segundo o recorde dos 200 m livre.

Mais importante do que os registros de cronômetro, a grande mudança veio na conduta.

A confiança do time é outra. Há quase três anos, as meninas têm um técnico que trabalha especificamente com elas, define calendário, prioridades, cobra, motiva, consola e etc.

Fernando Vanzella é também treinador pessoal de Etiene Medeiros, e liderados por eles a natação feminina brasileira voltou a dar boas notícias. A um ano dos Jogos do Rio, não poderia haver novidade melhor.

Um exemplo para ilustrar a mudança: Larissa Oliveira, que no Pan igualou seu recorde sul-americano nos 100 m livre (54s61), simplesmente não se conformou em ficar fora do pódio nos 200 m livre.

Chorou, não conseguiu dormir de nervoso, recebeu alento das amigas, e, no dia seguinte, foi à piscina e ajudou a equipe a ser prata no 4 x 200 m –seu abalo era tanto que ela estava escalada para abrir a prova, mas pediu para fechar porque não se sentia bem.

A medalha no revezamento a satisfez, mas não muito. Larissa continuou a chorar, lembrando da prova ruim nos 200 m livre.

O Mundial de Kazan, na Rússia, começa em duas semanas. Contra as melhores do mundo, será a hora de comprovar essa evolução.

A natação feminina do Brasil nunca ganhou um ouro em Mundial em piscina longa (50 m). Etiene é uma das favoritas nos 50 m costas, prova na qual foi campeã mundial em piscina curta (25 m)  em Doha, em dezembro.

Agora é nadar para essa evolução não retroceder.

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