Olímpicospan de toronto – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Diário de Toronto: Cafés, aspiradores e um mergulhador http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/22/diario-de-toronto-cafes-aspiradores-e-um-mergulhador/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/22/diario-de-toronto-cafes-aspiradores-e-um-mergulhador/#respond Wed, 22 Jul 2015 10:22:03 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1696 O tempo traz aprendizado sempre. Por exemplo, após mais da metade do Pan é possível entender porque servem café pelando em Toronto. Não é para você queimar a língua, como nas primeiras vezes, é porque os canadenses (ou os 40% de imigrantes da cidade) pegam a bebida na cafeteria e saem andando pelas, entram no metrô e chegam no trabalho ou na escola com o copão ainda com café –então já em uma temperatura agradável para bebê-lo.

Assim também é durante os Jogos. A paciência que é preciso ter para assistir às disputas, aguardar os atletas na zona mista (onde concedem entrevistas) e voltar para a sala de imprensa ou para as tribunas para escrever e enviar os textos para o Brasil traz lições. Ou melhor, mostra situações novas.

Na natação, por exemplo, muito depois que as últimas braçadas são dadas nas raias, entra em ação um mergulhador. Calmamente ele salta na água e sem pretensão alguma de bater recordes como os atletas que ali passaram, ele retira ou reposiciona as câmeras que captam as imagens subaquáticas das provas.

Não é um tubarão, é um mergulhador arrumando as câmeras de TV subaquáticas do Pan (Fotos: Marcel Merguizo)
Não é um tubarão, é um mergulhador arrumando as câmeras de TV subaquáticas do Pan (Fotos: Marcel Merguizo)

Do Centro Aquático para o Coliseu de Toronto. Da água para o pó. Acabam as apresentações de ginástica artística e sobram nos tablados, traves e tapetes apenas marcas dos atletas que ali pisaram. Os pés e mãos ali marcados são graças ao pó de magnésio que os ginastas usam para ter mais aderência em suas acrobacias. E quando eles saem dali entram em cena os aspiradores de pó. Vários, ao mesmo tempo, para deixar tudo limpo para o próximo show.

No tatame do judô as marcas muitas vezes são mais agressivas. Então, logo os judocas deixam o local das lutas, entra em cena a seleção da limpeza. Agachados, com luvas, panos e rodos, descalços (pois aquele solo é sagrado), esfregando o chão, eles limpam os resquícios do que, minutos antes, era uma das justificativa para os atletas que alcançaram a tão sonhada medalha: sangue e suor.

Quase madrugada em Toronto e os funcionários/voluntários limpam os tatames do judô (Fotos: Marcel Merguizo)
Quase madrugada em Toronto e os funcionários/voluntários limpam os tatames do judô (Fotos: Marcel Merguizo)
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Natação feminina confirma evolução com recordes e feitos no Pan http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/19/natacao-feminina-confirma-evolucao-com-recordes-e-feitos-no-pan/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/19/natacao-feminina-confirma-evolucao-com-recordes-e-feitos-no-pan/#respond Sun, 19 Jul 2015 19:21:24 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1690 Etiene Medeiros exibe a medalha de ouro conquistada na prova dos 100 m costas no Pan (Crédito: Danilo Verpa)
Etiene Medeiros exibe a medalha de ouro conquistada na prova dos 100 m costas no Pan (Crédito: Danilo Verpa)

Esqueça os números. Porque, no total, foram 18 medalhas “deles” contra oito “delas”.

Estatística à parte, a natação feminina brasileira sai extremamente fortalecida do Pan de Toronto.

E mais perto da elite mundial do que quando chegou ao Canadá.

Foram sete recordes sul-americanos em provas de primeira linha, alguns com reduções dramáticas de tempo.

Casos, por exemplo, dos revezamentos 4 x 100 m (com impressionantes quatro segundos de melhora e uma batalha contra Canadá e EUA) e 4 x 200 m (este maior ainda, sete segundos de queda).

O 4 x 100 m, com a marca, seria sexto colocado nos Jogos Olímpicos de Londres-2012. Neste ano, é o terceiro melhor tempo do mundo. É muita coisa.

O 4  x 200 m detém, por ora, a segunda melhor marca do mundo.

Nas provas individuais também houve evolução. Etiene Medeiros ganhou o primeiro ouro oficial da natação feminina do país na história do Pan (nos 100 m costas) e foi prata nos 50 m livre com uma melhora de 20 centésimos –os 24s55 a classificariam para a última final olímpica.

Joanna Maranhão bateu um recorde brasileiro nos 400 m medley que durava 11 anos, desde que “bombou” nos Jogos de Atenas-2004. Manuella Lyrio baixou também em quase meio segundo o recorde dos 200 m livre.

Mais importante do que os registros de cronômetro, a grande mudança veio na conduta.

A confiança do time é outra. Há quase três anos, as meninas têm um técnico que trabalha especificamente com elas, define calendário, prioridades, cobra, motiva, consola e etc.

Fernando Vanzella é também treinador pessoal de Etiene Medeiros, e liderados por eles a natação feminina brasileira voltou a dar boas notícias. A um ano dos Jogos do Rio, não poderia haver novidade melhor.

Um exemplo para ilustrar a mudança: Larissa Oliveira, que no Pan igualou seu recorde sul-americano nos 100 m livre (54s61), simplesmente não se conformou em ficar fora do pódio nos 200 m livre.

Chorou, não conseguiu dormir de nervoso, recebeu alento das amigas, e, no dia seguinte, foi à piscina e ajudou a equipe a ser prata no 4 x 200 m –seu abalo era tanto que ela estava escalada para abrir a prova, mas pediu para fechar porque não se sentia bem.

A medalha no revezamento a satisfez, mas não muito. Larissa continuou a chorar, lembrando da prova ruim nos 200 m livre.

O Mundial de Kazan, na Rússia, começa em duas semanas. Contra as melhores do mundo, será a hora de comprovar essa evolução.

A natação feminina do Brasil nunca ganhou um ouro em Mundial em piscina longa (50 m). Etiene é uma das favoritas nos 50 m costas, prova na qual foi campeã mundial em piscina curta (25 m)  em Doha, em dezembro.

Agora é nadar para essa evolução não retroceder.

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Finalista olímpica em Pequim-2008 ajuda a imprensa no Pan de Toronto http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/10/finalista-olimpica-em-pequim-2008-ajuda-a-imprensa-no-pan-de-toronto/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/10/finalista-olimpica-em-pequim-2008-ajuda-a-imprensa-no-pan-de-toronto/#respond Fri, 10 Jul 2015 11:53:45 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1655 A ex-nadadora Julia Wilkinson em foto na Vila Pan-Americana de Toronto (Crédito: Frank Gunn/The Canadian Press via Associated Press)
A ex-nadadora Julia Wilkinson em foto na Vila Pan-Americana de Toronto (Crédito: Frank Gunn/The Canadian Press via Associated Press)

Algum desavisado pode passar batido por uma canadense ruiva, de quase 1,80 m, que circula pelo centro principal de imprensa do Pan de Toronto (ou, como é mais comumente chamado, o MPC).

Também, pudera. Mulheres altas, ruivas e atraentes não são raridade no Canadá.

Mas aquela do MPC, especificamente, é diferente. Julia Wilkinson, 28, ajuda a imprensa nas tarefas do dia a dia durante os Jogos de Toronto, mas teve um passado (recente) respeitável nas piscinas.

Nadadora versátil, foi finalista olímpica nos 200 m medley nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 (ficou em sétimo lugar). Além disso, também ganhou três medalhas em Pampacíficos (em Irvine-2010 e Victoria-2006).

Por que largou a natação tão cedo? “Eu me formei em comunicações e queria trabalhar na área. Deu certo de me envolver com o Pan de Toronto”, afirmou a ex-atleta, muito simpática.

Julia justamente trabalha na parte de comunicações de Toronto-2015. Responde solicitações de imprensa, divulga posicionamentos do comitê organizador e faz anúncios.

Apesar disso, ela demonstra que não está tão afastada das piscinas.

Ao conversar com a Folha, se entusiasmou com o nível da competição de natação em Toronto (ela é nascida na província de Ontario, ou seja, está “em casa).

“Vi que o Brasil virá com um time superforte. Apenas Cesar [Cielo] não vem, e isso é ótimo para a competição, porque os Estados Unidos também terão um time forte”, disse.

Ela tentará, entre uma folga ou outra, acompanhar parte das provas aquáticas. Mas, garante, não vai deixar a empolgação animá-la para um retorno.

“A rotina da natação é muito dura. Amo o que eu faço agora e quero seguir nisso”, finalizou.

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Diário de Toronto: mascotes brasileiras servem de prêmio e embaixadora no Pan http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/08/diario-de-toronto-mascotes-brasileiras-servem-de-premio-e-embaixadora-no-pan/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/07/08/diario-de-toronto-mascotes-brasileiras-servem-de-premio-e-embaixadora-no-pan/#respond Wed, 08 Jul 2015 11:00:15 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1649 Duas mascotes brasileiras darão o ar da graça no Canadá, durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto (que começam oficialmente nesta sexta-feira, 10).

Ginga, a onça que é o símbolo da delegação brasileira, foi lançada recentemente pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) e estará presente ao megaevento em forma de prêmio.

Bonecos seus serão entregues pelo COB aos medalhistas brasileiros nos Jogos em cerimônias que ocorrerão no “Espaço Brasil”, uma galeria de arte alugada pela entidade no Distillery District, point de Toronto.

O mascote do Time Brasil, a onça Ginga
O mascote do Time Brasil, a onça Ginga (Crédito: Antonio Lacerda/Efe)

Vinícius, mascote dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, também fará uma aparição no Canadá, segundo o superintendente executivo do COB, Marcus Vinícius Freire.

O bichano, que é uma mescla de vários animais da fauna nacional, será atração no Dia da Excelência Olímpica que ocorrerá em Montréal, na quinta-feira (9).

O evento reunirá vários membros do COI (Comitê Olímpico Internacional)  –e o presidente da entidade, Thomas Bach– para celebrar os quase 40 anos dos Jogos Olímpicos na cidade.

O chefe do comitê organizador dos Jogos do Rio, Carlos Arthur Nuzman, é outro que comparecerá ao evento.

Vinícius foi o nome escolhido por votação para os dois animais criados para serem os símbolos da Rio-2016. O outro, Tom, é a mascote dos Jogos Paraolímpicos.

A mascote dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, Vinicius
A mascote dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, Vinicius
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