OlímpicosRio – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Poste no meio de ciclovia do Parque Olímpico é retirado http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/07/09/poste-no-meio-do-caminho-de-ciclovia-do-parque-olimpico-e-retirado/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/07/09/poste-no-meio-do-caminho-de-ciclovia-do-parque-olimpico-e-retirado/#respond Sat, 09 Jul 2016 12:55:59 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2802 Na sexta-feira (8), local onde havia um poste no meio da ciclovia do Parque Olímpico (Marcel Merguizo/Folhapress)
Na sexta-feira (8), local onde havia um poste no meio da ciclovia do Parque Olímpico (Marcel Merguizo/Folhapress)

Havia um poste no meio do caminho. Não há mais.

Nesta sexta-feira (8)  a Prefeitura do Rio retirou o poste que ficava em uma das pistas da recém-inaugurada ciclovia do Parque Olímpico da Barra da Tijuca.

Na quarta-feira (6) a Folha mostrou que o poste, ainda sem fiação instalada, estava encravado na travessia dos ciclistas. Na quinta (7), a secretaria de obras do município disse que o poste seria retirado até o fim de julho. Na noite desta sexta já era possível ver a mudança.

No local do poste, apenas um buraco tampado com cimento que, ainda fresco, ficou com a marca da sola do tênis de algum pedestre.

O trecho dedicado aos ciclistas (de aproximadamente 1 km) fica na av. Abelardo Bueno, entre o Parque Aquático Maria Lenk e o Centro Principal de Imprensa. Não há prolongamento antes ou depois desses locais.

Detalhe do buraco tapado, onde havia o poste na ciclovia do Parque Olímpico (Marcel Merguizo/Folhapress)
Detalhe do buraco tapado, onde havia o poste na ciclovia do Parque Olímpico (Marcel Merguizo/Folhapress)

 

Outra obra foi feita no local, exatamente em frente ao Maria Lenk, que vai receber as disputas de polo aquático e nado sincronizado durante os Jogos Olímpicos, em agosto.

Agora, há uma grade na ciclovia. Precisamente instalada na linha que divide o espeço destinado a ciclistas e a pedestres. Esse gradil serve, aparentemente, para dar segurança a cadeirantes que usarem a rampa de acesso que existe ali, em frente à uma faixa de pedestres.

A avenida é o ponto de chegada de espectadores ao Parque Olímpico, coração dos Jogos.

A Folha observou o movimento na manhã de quarta (6) e notou que, por enquanto, poucos ciclistas passam pelo local com suas bicicletas –em cerca de 30 minutos, apenas seis cruzaram o poste que havia no meio do caminho.

Poste no meio da ciclovia do Parque Olímpico, na quarta-feira, dia 6 de julho (Marcel Merguizo/Folhapress)
Poste no meio da ciclovia do Parque Olímpico, na quarta-feira, dia 6 de julho (Marcel Merguizo/Folhapress)
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Bernardinho analisa Superliga como equilibrada, critica Sesi e diz que playoffs podem ter surpresa http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/02/22/bernardinho-analisa-superliga-como-equilibrada-critica-sesi-e-diz-que-playoffs-podem-ter-surpresa/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/02/22/bernardinho-analisa-superliga-como-equilibrada-critica-sesi-e-diz-que-playoffs-podem-ter-surpresa/#respond Mon, 22 Feb 2016 16:54:36 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2416
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Bernardinho tem dificuldades para deixar a quadra do Sesi-SP, na Vila Leopoldina, após mais uma vitória da sua equipe (a 20ª em 21 jogos) pela Superliga feminina de vôlei. O que dificulta até o caminhar do treinador são as dezenas de selfies (e alguns autógrafos) que os torcedores da equipe rival querem dele.

O assédio ao técnico campeão olímpico é maior até do que ao visto com jogadoras da seleção que estão à beira da quadra após a partida vencida por 3 sets a 0 pelo Rio.

Aquela foi uma noite tranquila de sexta-feira. Bernardinho estava calmo, não precisou de gritos nem caretas para comandar suas atletas. Até brincadeira com o pegador de bolas rolou entre um ponto e outro. Afinal, o Rio se mantém como favorito a mais um título da Superliga –pode ser o 11º desde que o projeto começou no Paraná e o quarto seguido.

A uma rodada do final da fase de classificação (a ser jogada em 4 de março), a equipe de Bernardinho já tem assegurada a primeira colocação do torneio e a vantagem nos playoffs. E ainda vê seus tradicionais rivais oscilando. Adversário de dez das últimas 11 finais de Superliga, o Osasco apenas há duas rodadas voltou à terceira colocação na tabela, com boas atuações. Já o Sesi, vice em 2014, nem a reação conseguiu, e sofre para se classificar na sétima (e penúltima) colocação rumo aos jogos eliminatórios. Pior, trocou de técnico no fim de janeiro, algo incomum no vôlei e criticado por Bernardinho.

Em conversa com o blog Olímpicos, Bernardinho falou do que espera dos playoffs e analisou a Superliga 2015/2016. Ele sabe da força do seu time e da superioridade de quem em dois turnos teve apenas um tropeço, na segunda rodada, contra o atual décimo colocado na classificação geral. Mas preferiu pregar o equilíbrio.

RESUMO DA SUPERLIGA

“A gente teve uma derrota para Bauru na segunda rodada. Duas jogadoras chegaram doentes da seleção, a Gabi e a Juciely. O time estava com muita jogadoras vindo de temporadas longas. E estávamos treinando forte. Jogamos uma partida ruim, não fomos surpreendidos. Contra o Rio do Sul e o Minas foram partidas que tivemos que nos recuperar. É uma Superliga que tem equilíbrio. Equipes grandes perdendo para as ditas menores. Mas algumas equipes não foram consistentes.”

SESI

“Sesi teve problemas. Mas certamente a mudança de treinador [Talmo foi demitido]… adoro o Juba [auxiliar que assumiu o time], mas não concordo com a política de mudanças, nem ele concorda. Ele teve que assumir o que estava ali. Mas não é assim que se conserta um trabalho. Tem que se planejar, fazer a coisa correta. É estranho.”

OSASCO

“Osasco que é uma equipe forte tem oscilado. Faz ótimas partidas e alterna, com partidas ruins. O que isso pode acarretar é que, em tese, pode acontecer uma semifinal entre Rexona [Rio] e Osasco. Não era muito esperado.”

TIMES MINEIROS

“Minas tem feito uma grande competição e é um grande time. Uberlândia [Praia Clube] é uma equipe muito equilibrada, eu disse isso desde o início.

MELHOR PEQUENO

“Rio do Sul é o grande destaque pela consistência e por ser uma equipe com menor investimento do que as outras. Mas é uma boa Superliga.”

SURPRESA NOS PLAYOFFS

“Para qualquer um, mesmo para nós [pode haver surpresas]. A história pode ser diferente na semana que vem. É uma partida de cada vez. Importante é ter a vantagem do campo. Temos que trabalhar bem para chegar bem na reta final da competição.”

SUPERLIGA FEMININA – Última rodada do returno (todos os jogos em 4 de março, sexta-feira, às 21h30)

Valinhos (11º) x Brasília (5º)
São Caetano (9º) x Pinheiros (8º)
Rio do Sul (6º) x Praia Clube (2º)
São Bernardo (12º) x Minas (4º)
Bauru (10º) x Sesi-SP (7º)
Rio (1º) x Osasco (3º) – com SporTV

 

Bernardinho durante entrevista à Folha em 2014 (Daniel Marenco/Folhapress)
Bernardinho durante entrevista à Folha em 2014 (Daniel Marenco/Folhapress)
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A zika do Rio já foi terrorismo, poluição, lei anti-gay e falta de liberdade em outros Jogos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/02/17/a-zika-do-rio-ja-foi-terrorismo-poluicao-lei-anti-gay-e-falta-de-liberdade-em-outros-jogos/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/02/17/a-zika-do-rio-ja-foi-terrorismo-poluicao-lei-anti-gay-e-falta-de-liberdade-em-outros-jogos/#respond Wed, 17 Feb 2016 10:08:09 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2380 Às vésperas das disputas, os Jogos Olímpicos costumam sofrer com grandes polêmicas.

E se a ameaça da vez no Rio é a zika, em Olimpíadas anteriores outros assuntos já fizeram surgir a possibilidade de boicote por parte de vários países. Ao menos neste século, nenhuma delas se concretizou.

Em Sochi-2014, na Rússia, além das tensões militares na região, ocorreram diversos protestos contra a lei anti-gay defendida pelo governo de Vladimir Putin. A pressão contra os russos foi do Google (com bandeira gay em seu logo no dia da abertura) a protestos que resultaram em violência policial contra defensores da liberdade de expressão.

Dois anos antes, em Londres-2012, além das ameaças de greve do metrô e do protesto dos taxistas, a capital inglesa se preocupava com as ameaças terroristas às vésperas dos Jogos. Houve ainda uma onda de violência na cidade que encurtou o evento-teste de vôlei de praia e cancelou jogos de futebol menos de um ano antes da Olimpíada.

Poucos dias antes do início do megaevento, a empresa privada que se encarregaria da segurança, contratada por valores altíssimos (R$ 895 milhões na época), não conseguiu fornecer os funcionários prometidos para a operação. O jeito foi recorrer a militares.

Pequim-2008 foi outro grande foco de protestos de diversas origens antes dos Jogos. E não apenas pela poluição que ameaçava várias provas olímpicas ou pela censura à Internet.

A organização internacional Repórteres sem Fronteiras fez um apelo à União Europeia para que interrompesse o diálogo sobre direitos humanos com autoridades chinesas e boicotasse a cerimônia de abertura da Olimpíada (o motivo era a prisão do dissidente chinês Hu Jia, acusado pelo governo de Pequim de subversão por causa de suas críticas ao regime do país).

A “Geração dos estudantes de 1988”, um dos principais grupos de oposição de Mianmar, fez um apelo à população para boicotar os Jogos Olímpicos de Pequim, devido ao apoio chinês à junta militar que governa o país.

Monges budistas com o apoio da população civil também protagonizam protestos para lembrar o aniversário da fracassada rebelião de 1959 no Tibete e em outros lugares, como Índia ou Nepal (o que motivou um movimento de boicote, contra a repressão chinesa no Tibete).

E se Londres, em 2012, já sofria com ameaças terroristas, lembre-se de Atenas-2004, logo após os atentados de 11 de setembro nos EUA e 11 de março de 2004 em Madri.

Apesar de dizer que não havia risco de os Jogos de Atenas serem cancelados ou interrompidos no meio, o COI (Comitê Olímpico Internacional) fez um seguro inédito. Pela primeira vez na história, foi atrás de uma empresa que reembolsasse parte da verba investida na Grécia caso a Olimpíada não fosse realizada ou mesmo não chegasse ao seu final.

Depois do atentado terrorista de 11 de março em Madri, o COI teve duas reuniões de emergência com o comitê organizador, e saiu dos encontros decidido a contratar uma seguradora. A avaliação era que, devido à conjuntura mundial, o risco de a Olimpíada não acontecer ou ser interrompida por causa de uma ação terrorista é muito maior do que o dos Jogos anteriores.

Como a história conta: os Jogos Olímpicos acima foram realizados.

Protesto do Repórteres Sem Fronteiras pela liberdade antes dos Jogos de Pequim-2008 (Victor Fraile/Reuters)
Protesto do Repórteres Sem Fronteiras pela liberdade antes dos Jogos de Pequim-2008 (Victor Fraile/Reuters)

 

 

Ativista do Femen protesta em Londres antes dos Jogos de 2012 (Paul Hackett/Reuters)
Ativista do Femen protesta em Londres antes dos Jogos de 2012 (Paul Hackett/Reuters)
Protesto contra Jogos Olímpicos de Sochi-2014 é reprimido por polícia russa
Protesto contra Jogos Olímpicos de Sochi-2014 é reprimido por polícia russa
Protesto contra lei anti-gay russa antes de Sochi-2014
Protesto contra lei anti-gay russa antes de Sochi-2014

 

Imagem com raquetes para matar mosquito formam símbolo olímpico
Imagem com raquetes para matar mosquito formam símbolo olímpico
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Franceses vão usar clube no Rio para promover candidatura de Paris-2024 http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/10/19/franceses-vao-usar-clube-no-rio-para-promover-candidatura-de-paris-2024/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/10/19/franceses-vao-usar-clube-no-rio-para-promover-candidatura-de-paris-2024/#respond Mon, 19 Oct 2015 17:55:37 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1930 Cavaleiros treinam antes do Athina Onassis Horse Show de 2011, na Sociedade Hípica Brasileira, no Rio (Rafael Andrade/Folhapress)
Cavaleiros treinam antes do Athina Onassis Horse Show de 2011, na Sociedade Hípica Brasileira (Rafael Andrade/Folhapress)

Palco de eventos equestres e bailes famosos, do Carnaval ao aniversário da cidade, a Sociedade Hípica Brasileira, no Rio, vai servir para os franceses promoverem a candidatura de Paris para a Olimpíada de 2024.

O acordo já firmado entre o clube que fica na Lagoa Rodrigo de Freitas e o Comitê Olímpico da França prevê que o local seja sede de uma espécie de centro VIP de recepção em 2016.

E, além de receber festas e jantares comemorativos durante os Jogos do Rio, a Hípica servirá para os franceses promoverem a campanha olímpica de sua capital.

Além de Paris,  Budapeste, Roma, Hamburgo e Los Angeles vão concorrer à ser sede dos Jogos Olímpicos de 2024. A escolhida será conhecida em setembro de 2017 em Lima, no Peru.

Paris é considerada favorita. A cidade francesa, berço do movimento olímpico moderno, já recebeu os Jogos em 1900 e 1924.

No Rio, em 2016, o “Club de France” vai ocupar o corredor central das pistas, o salão nobre, o restaurante e os picadeiros da Hípica. O sócio do clube terá livre acesso a todas essas instalações.

Segundo o clube, “além de prestígio, o projeto ainda vai render um aporte financeiro de uma quantia considerável de aluguel”.

Anúncio da candidatura de Paris, em junho (Ian Langsdon/Efe)
Anúncio da candidatura de Paris, em junho (Ian Langsdon/Efe)

 

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Mundial de esgrima em abril de 2016 será evento-teste dos Jogos do Rio http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/11/25/mundial-de-esgrima-em-abril-de-2016-sera-evento-teste-dos-jogos-do-rio/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/11/25/mundial-de-esgrima-em-abril-de-2016-sera-evento-teste-dos-jogos-do-rio/#respond Tue, 25 Nov 2014 19:03:02 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1117 O Campeonato Mundial de florete feminino e sabre masculino, por equipes, será realizado em abril de 2016, no Rio, e servirá como evento-teste da esgrima para os Jogos Olímpicos, que acontecem de 5 a 21 de agosto.

A decisão foi tomada pela FIE (Federação Internacional de Esgrima) nesta semana e selecionou as duas armas porque as disputas por equipes de ambas não estarão no programa da Rio-2016. Será a primeira vez que o Brasil recebe um evento de tamanha importância na esgrima.

A explicação é a seguinte: nos Jogos do Rio não haverá provas por equipe no sabre masculino e no florete feminino em razão do rodízio que acontece a cada edição olímpica. Ou seja, haverá provas das seis modalidades individuais (florete, espada e sabre, tanto no masculino quanto no feminino) mas apenas quatro por equipes.

Como em ano de Jogos Olímpicos não há Campeonato Mundial, com exceção das armas que não participam da Olimpíada naquele ano, a competição de sabre masculino e florete feminino será feita no Rio, em abril de 2016, já com a intenção de testar a arena que vai ser construída dentro do Parque Olímpico da Barra.

Assim, ficou acordado entre a FIE, o comitê organizador da Rio-2016 e a Confederação Brasileira de Esgrima que haverá duas competições como evento-teste no local: além do Mundial já citado, o Grand Prix de espada masculina e feminina, um na sequência do outro.

O Campeonato Mundial (com todas modalidades) acontece em 2015 em Moscou, na Rússia, e, depois, em 2017, em Leipzig, na Alemanha.

 

O esgrimista brasileiro Renzo Agresta (à dir.) enfrenta o alemão  Benedikt Wagner na disputa de sabre em Londres-2012
O esgrimista brasileiro Renzo Agresta (à dir.) enfrenta o alemão Benedikt Wagner na disputa de sabre em Londres-2012 (Sergei Ilnisky/Efe)
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Intervenção é o que vai ocorrer na Rio-2016, diz membro do COI http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/04/11/membro-do-coi-concorda-com-intervencao-na-rio-2016/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/04/11/membro-do-coi-concorda-com-intervencao-na-rio-2016/#respond Fri, 11 Apr 2014 20:12:20 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=509 Um dos 33 membros honorários do Comitê Olímpico Internacional (COI), o português Fernando Lima Bello, 82, disse nesta sexta que concorda com a intervenção da entidade na organização da Olimpíada do Rio.

“Se se fala em problemas é porque os há”, afirmou Lima Bello por e-mail à Folha.

“E cito aqueles que me percebo mais: o atraso nas construções, greves dos operários, as muitas mudanças de responsáveis pela organização –se uma pessoa sai, deve ficar bem claro as razões–, os protestos”, lista o português.

Na quinta-feira, o COI anunciou um plano de ação de “apoio” à organização dos Jogos de 2016. Entre as medidas, o fortalecimento da presença da entidade no Brasil, com a contratação de um gerente local para acompanhamento das obras e aumento da frequência de visitas do diretor-executivo da entidade, o suíço Gilbert Felli.

“Com os seus conhecimentos sobre esporte e a sua experiência a acompanhar a preparação de Jogos Olímpicos, todos com maiores ou menores problemas, [Gilbert Felli] parece-me a pessoa indicada”, disse o dirigente português.

Perguntado se intervenção era a maneira correta de se referir à ação anunciada pelo presidente do COI, o alemão Thomas Bach, o português respondeu: “É mesmo a palavra certa”.

“Se as decisões não forem tomadas com brevidade, aconselhavam a ter alguém com capacidade e disponibilidade para aconselhar e transmitir ao COI o que impediria [a Olimpíada] de avançar”, explica Lima Bello.

Atualmente são 105 membros ativos do comitê, posição ocupada por Lima Bello de 1989 a 2010, quando completou 80 anos e tornou-se honorário. Ele também foi campeão mundial na vela (classe snipe) em 1953.

Como um dos mais experientes do COI, o único português entre os membro da entidade afirma que “no momento” não vê possibilidade de os Jogos Olímpicos de 2016 não serem no Rio. Cidade, aliás, onde seu filho Nuno de Mello Bello é cônsul-geral. Ele inclusive se define como alguém que “pôs muito empenho na atribuição dos Jogos ao Rio”.

Por esse motivo, acredita que as reclamações e a sugestão de um Plabo B citado por alguns dirigentes de Federações Internacionais em reunião nesta semana na Turquia eram válidos mas específicos para cada esporte.

“Os responsáveis pelas Federações Internacionais sabem melhor do que ninguém dos problemas de cada esporte. Se estão preocupados e não tem poder sobre a organização uma “ameaça” é natural. O tal Plano B não passa disso, pois não têm uma visão de conjunto”, explica.

O INTERVENTOR

O suíço Gilbert Felli, 66, é diretor executivo do COI para os Jogos Olímpicos e vai agora antecipar em alguns meses sua vinda ao Rio. Estará na cidade nas próximas semanas para supervisionar as obras, com autoridades brasileiras, e irá cobrar providências.

Outra das missões de Felli é tentar reduzir a “paralisia política”, expressão de Thomas Bach, presidente do COI.

Ex-esquiador profissional e ex-jogador de hóquei no gelo e esqui, ele é dirigente desde os 41 anos, atuando principalmente em competições de esportes de inverno.

No Comitê Olímpico Internacional, Felli foi de 1990 a 2003 diretor de esportes, coordenando o relacionamento com as Federações Internacionais. De 1992 a 2000, foi  membro da Comissão de Coordenação do COI; desde 2002 acumula funções de diretor executivo da comissão de coordenação, membro da comissão de avaliação e do grupo de trabalho de aceitação de candidatura do COI.

Ou seja, o suíço trabalha diretamente na realização dos Jogos Olímpicos junto às sedes.

 

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Golfista brasileira vai jogar circuito europeu em busca de vaga olímpica http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/01/17/golfista-brasileira-vai-jogar-circuito-europeu-em-busca-de-vaga-olimpica/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/01/17/golfista-brasileira-vai-jogar-circuito-europeu-em-busca-de-vaga-olimpica/#respond Fri, 17 Jan 2014 09:07:29 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=283 O golfe volta à Olimpíada em 2016, após ser disputado nos Jogos de 1900 e 1904.

O Brasil, porém, ainda não tem a garantia de que terá uma representante entre as mulheres no Rio.

A golfista brasileira com a melhor tacada a dois anos e meio dos Jogos Olímpicos é Victoria Alimonda Lovelady, 27.

Paulista que se mudou para os EUA aos 16 anos, profissional desde 2011, Victoria disputava o Symetra Tour, circuito norte-americano de acesso ao LPGA (a principal liga profissional do mundo).

Em 2014, entretanto, decidiu “arriscar” com o “apoio da família” e vai competir no circuito europeu. Insatisfeita com a dificuldade de conseguir pontos no ranking mundial e de alcançar bons prêmios em dinheiro nos Estados Unidos, ela vai jogar em outros continentes.

“As bolsas do LET [Ladies European Tour] são muito melhores. Ainda estou à procura de patrocinadores, mas pelo tour europeu ser um dos principais circuitos mundiais feminino e ser televisionado, creio que os patrocinadores virão”, disse Victoria à Folha.

A golfista brasileira Victoria Alimonda Lovelady em disputa classificatória no Marrocos
A golfista brasileira Victoria Alimonda Lovelady em disputa classificatória no Marrocos

Ela está treinando nos campos do São Fernando e do São Paulo Golfe Clube neste mês e vai estrear no tour europeu em março, no Marrocos. A competição começa em 31 de janeiro, na Nova Zelândia, com premiação de 200 mil euros (R$ 620 mil).

Até dezembro o tour ainda passa por Austrália, China e África do Sul, mas se concentra na Europa em um total de 22 etapas. Algumas premiações superam os 2 milhões de euros (mais de R$ 6 milhões).

“É um tour de elite. Eles dão muitos pontos para o ranking mundial, é o tour que mais dá pontos depois do LPGA. Ou seja, Olimpíada aí vamos nós”, afirma, confiante, a brasileira.

Além de Victoria, o Brasil tem apenas mais uma profissional jogando algum circuito atualmente: Maria Priscila Iida, 34, no Japão.

Uma aposta brasileira é o retorno de Angela Park, 25, às competições. Nascida em Foz do Iguaçu, filha de sul-coreanos, Angela foi eleita a caloura do ano da LPGA em 2007 e chegou a ser 14ª do ranking mundial.

Em 2010, porém, abandonou a carreira e foi trabalhar como recepcionista em um hotel da Califórnia. Ano passado ela tentou voltar a competir, mas não foi bem. À Folha, em novembro, Angela disse que vai tentar conquistar uma vaga para a Olimpíada do Rio.

O problema do país-sede da próxima olimpíada é não ter uma golfista no ranking mundial atualmente, pré-requisito para a disputa dos Jogos do Rio. Até o fim do ano eram mais de 800 golfistas de 46 países na listagem. Entre os homens, há brasileiros ranqueados.

Por esse motivo, ano passado, a CBG (Confederação Brasileira de Golfe) pediu um convite junto à IGF (Federação Internacional da modalidade) para ter ao menos uma mulher defendendo o país no campo que está sendo construído na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio).

 

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Com salários atrasados por ex-time de Eike, Bruninho deixa o Rio e vai jogar na Itália http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/01/03/com-salarios-atrasados-por-ex-time-de-eike-bruninho-deixa-o-rio-e-vai-jogar-na-italia/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/01/03/com-salarios-atrasados-por-ex-time-de-eike-bruninho-deixa-o-rio-e-vai-jogar-na-italia/#respond Fri, 03 Jan 2014 14:18:07 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=231 O levantador Bruninho, capitão da seleção brasileira, anunciou hoje sua saída do time do Rio, atual campeão nacional, para jogar pelo Modena, da Itália, devido ao atraso de salários.

Ele se despediu ontem dos companheiros e já está na lista de inscritos do time italiano, um dos principais do país, pelo qual atuou em 2011.

Na mensagem em sua página no Facebook, Bruninho disse que só o primeiro salário da temporada foi pago.

Como a Superliga começou em setembro, completam-se quatro meses de dívida agora em janeiro.

Chamada de RJX desde 2011, a equipe tinha como principal patrocinadora a OGX, empresa do grupo EBX, do empresário Eike Batista.

Em novembro, em meio à crise do grupo, a petrolífera cortou o apoio ao time.

O contrato de direito de imagem dos principais jogadores era feito com a empresa de Eike. E esses atletas não estão recebendo os pagamentos mensais.

Já os demais jogadores têm contrato com patrocinadores secundários, como a Furnas, e recebem em dia.

No fim de novembro, o central Maurício Souza, também da seleção, foi o primeiro a deixar o time do Rio para jogar na Turquia.

A equipe continua na Superliga, mas com o nome de RJ Vôlei e sem a marca da empresa de Eike no uniforme.

O time é o atual terceiro colocado da competição.

Em nota, Bruninho disse que havia recebido propostas anteriormente, mas “tinha a esperança de que conseguiríamos outros parceiros para a manutenção de todo o elenco”. Dessa vez, a esperança chegou ao fim.

Em nota, a Confederação Brasileira de Vôlei disse esperar “que um novo parceiro seja encontrado o mais rapidamente possível”.

No fim do ano, à Folha, o central Gustavo Endres, presidente da Comissão de Atletas e jogador do Canoas, já havia feito críticas em relação à situação do vôlei no Brasil.

Segundo o ex-central da seleção brasileira, atualmente muitos atletas jogam sem contrato assinado com seus respectivos clubes. Assim, Nas últimas semanas de 2013 aconteceram reduções de salários em até 30% e atrasos nos pagamentos de alguns jogadores.

“O problema do RJ Vôlei não é um fato isolado. Colegas de profissão estão em outras equipes passando por problemas semelhantes e muitas vezes até piores do que o nosso no Rio de Janeiro. É preciso valorizar o esporte coletivo que mais medalhas olímpicas e mundiais conquistou para o nosso Brasil”, afirmou o levantador e capitão da seleção.

Em nota enviada à Folha, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) disse que “lamenta as dificuldades enfentadas pelo RJ Vôlei, ocorridas em virtude da saída recente do principal patrocinador da equipe. A entidade espera que um novo parceiro seja encontrado o mais rapidamente possível, a fim de que as pendências do RJ Vôlei sejam devidamente regularizadas e sua participação na Superliga masculina não seja comprometida.”

O RJ Vôlei não respondeu à Folha.

 

LEIA ÍNTEGRA DO COMUNICADO DE BRUNINHO

Bom dia pessoal, antes que a mídia noticie, estou aqui!

A situação do RJ Vôlei, como é do conhecimento geral, não é das melhores. Recebi propostas anteriormente, mas acreditei que pudéssemos resolver o problema do clube e tinha a esperança que conseguiríamos outros parceiros para a manutenção de todo o elenco.
Mas eu e alguns companheiros de elenco recebemos apenas um mês desde o início da temporada, situação que me levou a tomar a decisão mais difícil da minha carreira: a de deixar o Brasil por algum tempo.

Estou aceitando a proposta de jogar o restante da temporada em Modena, cidade da Itália onde já atuei em 2011 e pela qual tenho um grande carinho.

Jamais gostaria de deixar amigos, companheiros e uma torcida que nos apoia no meio de uma competição como a Superliga. Mas a situação se torna inevitável e, na nossa curta carreira de atletas, não podemos abrir mão dos nossos direitos como profissionais por praticamente uma temporada inteira.

É claro que continuo acreditando no vôlei do Brasil e jogar aqui sempre será minha primeira opção. Mas vejo que devemos nos preocupar com a situação geral do esporte em nosso país.

O problema do RJ Vôlei não é um fato isolado. Colegas de profissão estão em outras equipes passando por problemas semelhantes e muitas vezes até piores do que o nosso no Rio de Janeiro.

É preciso valorizar o esporte coletivo que mais medalhas olímpicas e mundiais conquistou para o nosso Brasil.

Se isso acontece em uma modalidade com tanta visibilidade, e considerada por muitos a segunda mais importante do país, imaginem o que se passa com as que não têm o mesmo espaço na mídia.

Sempre é bom lembrar que estamos a dois anos de uma Olimpíada, que além do mais será realizada aqui mesmo no Brasil, e no Rio de Janeiro.

Desculpem o desabafo, mas não poderia me calar diante dessa situação.

Espero que vocês entendam minha decisão e saibam que nesses últimos meses não faltou empenho para resolver o problema.

Desejo todo o sucesso aos meus companheiros e integrantes da comissão técnica. E agradeço o carinho que recebi da maravilhosa torcida do RJ Vôlei durante todo o tempo em que tive a honra de vestir a camisa 1 do clube.

Muito obrigado e conto com vocês sempre.

 Bruninho #1

 

Bruninho volta ao Modena, onde jogou em 2011
Bruninho volta ao Modena, onde jogou em 2011

 

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Em 2014, Rio-2016 já terá evento-teste, mascotes e vagas para voluntários http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/01/02/em-2014-rio-2016-ja-tera-evento-teste-mascotes-e-vagas-para-voluntarios/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/01/02/em-2014-rio-2016-ja-tera-evento-teste-mascotes-e-vagas-para-voluntarios/#respond Thu, 02 Jan 2014 16:47:43 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=222 Rio-2016 já tem calendário de preparativos da Olimpíada para 2014.

 

Esportivamente, a principal data é de 3 a 9 de agosto, quando acontece o primeiro evento-teste dos Jogos Olímpicos no país. E a primeira modalidade a testar o local de competição de 2016 será a vela, na Marina da Glória.

 

Sempre bom lembrar que todos os locais que receberão provas em 2016 precisam testar seus equipamento, seja com um mundial da modalidade ou com um campeonato regional.

 

O comitê da Rio-2016 também vai lançar em 2014 seus programas de Cultura e de Educação.

 

Na de infraestrutura para o Rio, a prefeitura promete inaugurar a Transcarioca, corredor expresso de 39 quilômetros que ligará a Barra da Tijuca ao aeroporto internacional Tom Jobim. As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) terão início neste ano também, segundo a prefeitura. O novo meio de transporte vai integrar a Rodoviária Novo Rio, o aeroporto Santos Dumont, a estação de passageiros do Porto do Rio, os dois terminais do teleférico do Morro da Providência e a estação das Barcas, na Praça XV.

 

Para os torcedores, a novidade de 2014 é o lançamento do programa de venda de ingressos, que só devem começar a serem vendidos em 2015.

 

No segundo semestre deste ano também devem começar as obras do Complexo Esportivo de Deodoro. Já no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, começam a construção o Velódromo, o Hall Olímpico 4 e o Estádio Olímpico de Desportos Aquáticos.

 

Ainda no segundo semestre vão ser apresentadas as mascotes dos Jogos de 2016.

 

E, em agosto, haverá a abertura das inscrições do programa de voluntários para a Olimpíada. Serão 70 mil vagas para voluntários dos Jogos de 2016.

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Bem-vindos, olímpicos! http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2013/11/08/bem-vindos-olimpicos/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2013/11/08/bem-vindos-olimpicos/#comments Sat, 09 Nov 2013 00:00:35 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=16 Olá,

Agora, às 22h (de Brasília), é zero hora GMT (“Greenwich Mean Time”), ou melhor, já é 9 de novembro de 2013 no horário de Greenwich, na Inglaterra.

Ou seja, em Londres, cidade-sede da última Olimpíada, a contagem regressiva para os Jogos do Rio registra exatamente mil dias.

E para marcar a data, a partir de hoje nós (os repórteres Marcel Merguizo, 31, e Paulo Roberto Conde, 29, ambos do caderno “Esporte” da Folha) passamos a editar o Olímpicos, blog que trata dos resultados esportivos e da preparação dos atletas, do país e do Rio até 2016.

Seja bem-vindo!

 

 

Contagem regressiva para os Jogos do Rio
Número 1.000 é formado por 1.000 jovens no gramado do Estádio do Mangueirão, em Belém, local das provas de atletismo dos Jogos Escolares da Juventude

 

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