Olímpicossuperliga – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 TV japonesa grava programa de maquiagem com jogadora da seleção de vôlei http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/02/29/tv-japonesa-grava-programa-de-maquiagem-com-jogadora-da-selecao-de-volei/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/02/29/tv-japonesa-grava-programa-de-maquiagem-com-jogadora-da-selecao-de-volei/#respond Mon, 29 Feb 2016 11:08:58 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2453
X

A emissora estatal japonesa NHK enviou equipe ao Brasil para gravar um programa de TV com a líbero da seleção brasileira da vôlei Camila Brait.

O foco da equipe, no entanto, não estava nas defesas e passes da jogadora de 27 anos que é nome certo nos Jogos Olímpicos do Rio.

Camila Brait será retratada em um programa intitulado “Kareinaru Make no Sekai”, algo como “O Resplandecente Mundo da Maquiagem”, em português.

Segundo a NHK, o programa irá mostrar culturas, costumes e tendências no Brasil através da maquiagem. “Como a Camila Brait é uma das jogadoras da seleção e é conhecida como vaidosa e bem maquiada, ela mesma afirma que gosta de se maquiar, a emissora quis apresentá-la no programa”, dizem os japoneses.

A equipe ficou 20 dias no Brasil com suas câmeras com qualidade para exibição em cinema. O programa ainda não tem data para ser exibido.

Camila Brait grava entrevista acompanhada da líbero Dani Terra (à esq.), da ponteira Carla e da levantadora Cacá, todas do Osasco (ZDL/Divulgação)
Camila Brait grava entrevista acompanhada da líbero Dani Terra (à esq.), da ponteira Carla e da levantadora Cacá, todas do Osasco (ZDL/Divulgação)
]]>
0
Qual o peso da aposta entre Zé Roberto e Dani Lins? http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/02/26/qual-o-peso-da-aposta-entre-ze-roberto-e-dani-lins/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/02/26/qual-o-peso-da-aposta-entre-ze-roberto-e-dani-lins/#respond Fri, 26 Feb 2016 11:08:20 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2443
X

O assunto surgiu dentro de quadra, literalmente, em Osacco, após vitória por 3 a 0 sobre o Sesi-SP pela Superliga.

“Vamos fazer uma sabatina com Zé Roberto, quer fazer alguma pergunta?”, perguntei.
“Sim”, respondeu imediatamente Dani Lins. “Pergunta se ele lembra da aposta sobre o meu peso até a Olimpíada”, emendou a levantadora da seleção. “Tem até vídeo”, completou.

Nesta quarta-feira (24), o técnico da seleção feminina do Brasil respondeu à questão.

“É fundamental que elas cheguem bem e deem continuidade ao trabalho que estão fazendo nos clubes. O tempo que vamos ter, três meses de preparação, é curto. E um ainda é de Grand Prix. Não dá para botar ninguém em forma em três meses jogando o Grand Prix”, disse Zé Roberto na Sabatina Olímpica da Folha.

“A gente tem uma aposta [ele e Dani Lins]. Ela já me mandou um vídeo, quer dizer, uma foto dizendo “estou quase lá”, e botei o negócio mais para cima ainda. Quando ela me manda uma foto dizendo que está quase no peso que combinamos, sei que ela está comprometida com o trabalho e está se doando. Ela sabe que é o ideal para ela jogar uma grande competição. Ela aceitou o desafio e está tudo certo”, explicou o treinador tricampeão olímpico.

A história, como explica Dani Lins, é a seguinte:

No Sul-Americano de vôlei em Cartagena, na Colômbia, em 2015, o Brasil conquistou o 11º título consecutivo. O torneio costuma servir de preparação da seleção e, após um dos jogos, Zé Roberto viu Dani Lins treinando com muita intensidade na academia.

Naquele momento, o treinador fez uma provocação em tom de brincadeira com a levantadora (nome certo nos Jogos Olímpicos) e fez a aposta: Dani Lins precisaria emagrecer e chegar ao Rio com 74 kg. Até vídeo gravado eles têm em mãos, ou melhor, nos celulares.

Na semana passada, quando contou a história, a jogadora do Osasco disse que está pesando 75 kg. O prêmio da aposta, porém, nenhum dos dois revelam. Pela data que deve ser paga, deve ter relação com ouro. Quer apostar?

Dani Lins saca na final olímpica que deu o ouro ao Brasil em Londres-2012 (Manan Vatsyana/AFP)
Dani Lins saca na final olímpica que deu o ouro ao Brasil em Londres-2012 (Manan Vatsyana/AFP)
]]>
0
Bernardinho analisa Superliga como equilibrada, critica Sesi e diz que playoffs podem ter surpresa http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/02/22/bernardinho-analisa-superliga-como-equilibrada-critica-sesi-e-diz-que-playoffs-podem-ter-surpresa/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/02/22/bernardinho-analisa-superliga-como-equilibrada-critica-sesi-e-diz-que-playoffs-podem-ter-surpresa/#respond Mon, 22 Feb 2016 16:54:36 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2416
X

Bernardinho tem dificuldades para deixar a quadra do Sesi-SP, na Vila Leopoldina, após mais uma vitória da sua equipe (a 20ª em 21 jogos) pela Superliga feminina de vôlei. O que dificulta até o caminhar do treinador são as dezenas de selfies (e alguns autógrafos) que os torcedores da equipe rival querem dele.

O assédio ao técnico campeão olímpico é maior até do que ao visto com jogadoras da seleção que estão à beira da quadra após a partida vencida por 3 sets a 0 pelo Rio.

Aquela foi uma noite tranquila de sexta-feira. Bernardinho estava calmo, não precisou de gritos nem caretas para comandar suas atletas. Até brincadeira com o pegador de bolas rolou entre um ponto e outro. Afinal, o Rio se mantém como favorito a mais um título da Superliga –pode ser o 11º desde que o projeto começou no Paraná e o quarto seguido.

A uma rodada do final da fase de classificação (a ser jogada em 4 de março), a equipe de Bernardinho já tem assegurada a primeira colocação do torneio e a vantagem nos playoffs. E ainda vê seus tradicionais rivais oscilando. Adversário de dez das últimas 11 finais de Superliga, o Osasco apenas há duas rodadas voltou à terceira colocação na tabela, com boas atuações. Já o Sesi, vice em 2014, nem a reação conseguiu, e sofre para se classificar na sétima (e penúltima) colocação rumo aos jogos eliminatórios. Pior, trocou de técnico no fim de janeiro, algo incomum no vôlei e criticado por Bernardinho.

Em conversa com o blog Olímpicos, Bernardinho falou do que espera dos playoffs e analisou a Superliga 2015/2016. Ele sabe da força do seu time e da superioridade de quem em dois turnos teve apenas um tropeço, na segunda rodada, contra o atual décimo colocado na classificação geral. Mas preferiu pregar o equilíbrio.

RESUMO DA SUPERLIGA

“A gente teve uma derrota para Bauru na segunda rodada. Duas jogadoras chegaram doentes da seleção, a Gabi e a Juciely. O time estava com muita jogadoras vindo de temporadas longas. E estávamos treinando forte. Jogamos uma partida ruim, não fomos surpreendidos. Contra o Rio do Sul e o Minas foram partidas que tivemos que nos recuperar. É uma Superliga que tem equilíbrio. Equipes grandes perdendo para as ditas menores. Mas algumas equipes não foram consistentes.”

SESI

“Sesi teve problemas. Mas certamente a mudança de treinador [Talmo foi demitido]… adoro o Juba [auxiliar que assumiu o time], mas não concordo com a política de mudanças, nem ele concorda. Ele teve que assumir o que estava ali. Mas não é assim que se conserta um trabalho. Tem que se planejar, fazer a coisa correta. É estranho.”

OSASCO

“Osasco que é uma equipe forte tem oscilado. Faz ótimas partidas e alterna, com partidas ruins. O que isso pode acarretar é que, em tese, pode acontecer uma semifinal entre Rexona [Rio] e Osasco. Não era muito esperado.”

TIMES MINEIROS

“Minas tem feito uma grande competição e é um grande time. Uberlândia [Praia Clube] é uma equipe muito equilibrada, eu disse isso desde o início.

MELHOR PEQUENO

“Rio do Sul é o grande destaque pela consistência e por ser uma equipe com menor investimento do que as outras. Mas é uma boa Superliga.”

SURPRESA NOS PLAYOFFS

“Para qualquer um, mesmo para nós [pode haver surpresas]. A história pode ser diferente na semana que vem. É uma partida de cada vez. Importante é ter a vantagem do campo. Temos que trabalhar bem para chegar bem na reta final da competição.”

SUPERLIGA FEMININA – Última rodada do returno (todos os jogos em 4 de março, sexta-feira, às 21h30)

Valinhos (11º) x Brasília (5º)
São Caetano (9º) x Pinheiros (8º)
Rio do Sul (6º) x Praia Clube (2º)
São Bernardo (12º) x Minas (4º)
Bauru (10º) x Sesi-SP (7º)
Rio (1º) x Osasco (3º) – com SporTV

 

Bernardinho durante entrevista à Folha em 2014 (Daniel Marenco/Folhapress)
Bernardinho durante entrevista à Folha em 2014 (Daniel Marenco/Folhapress)
]]>
0
Tudo o que você sempre quis saber sobre gravidez (de atleta) e tinha medo de perguntar http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/03/24/tudo-o-que-voce-sempre-quis-saber-sobre-gravidez-de-atleta-e-tinha-medo-de-perguntar/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/03/24/tudo-o-que-voce-sempre-quis-saber-sobre-gravidez-de-atleta-e-tinha-medo-de-perguntar/#respond Tue, 24 Mar 2015 14:11:19 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1357 Tandara, oposta do Praia Clube, grávida de 15 meses
Tandara, oposta do Praia Clube, grávida de 15 semanas

Tandara entra em quadra, nesta terça-feira (24), para jogar as quartas de final da Superliga contra o Minas grávida de 15 semanas (quase 4 meses). O(A) primogênito(a) da oposta do Praia Clube, porém, não é o(a) primeiro(a) filho(a) do vôlei a entrar em quadra com a mãe.

Há dez anos, a ponteira Paula Pequeno atuou com a filha Mel no ventre até cinco meses de gravidez. Nos anos 1980, a ex-jogadora Isabel exibiu o barrigão com Maria Clara até os seis meses de gestação.

Isabel voltou a treinar menos de um mês após o parto. Paula estava na seleção quatro meses depois –foi campeã olímpica em Pequim-2008 e Londres-2012.

Tandara espera o filho –ou filha– para setembro. Também espera conquistar seu segundo ouro olímpico no Rio, Jogos que vão nascer daqui a 500 dias.

Para explicar melhor a situação de Tandara ou qualquer outra atleta de alto-rendimento que queira competir grávida, o blog Olímpicos consultou a ginecologista Tathiana Parmigiano. Ex-atleta, mãe de Pedro (de dois meses), a médica que já trabalhou com as seleções brasileiras de basquete, judô e com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), é considerada pioneira no país na aplicação da ginecologia no esporte.

*

Olímpicos – É comum uma atleta continuar competindo mesmo grávida? 

Tathiana Parmigiano – Atletas ou mulheres fisicamente ativas costumam apresentar uma rotina mais regular de exercícios durante a gestação do que as previamente sedentárias. Dependendo de sua condição obstétrica podem ser incentivadas e orientadas a manter o mesmo tipo de atividade a qual estejam acostumadas. Devem, entretanto, ser orientadas quanto a algumas adaptações relacionadas à intensidade do exercício, à importância de uma alimentação e hidratação adequadas a essa fase e de um ambiente arejado e propício à prática esportiva segura.

Há um limite de semanas de gravidez para a atleta continuar competindo sem problemas para ela ou para o bebê?

Não há na literatura uma idade gestacional determinada para que as atividades sejam interrompidas. Isso dependerá da evolução da gestação, eventuais sintomas referidos pela gestante e da evolução do bem estar materno e fetal. Atividades de impacto e/ou com risco de queda devem ser, evitadas, assim como as atividades competitivas ou com objetivos específicos de alcance de performance (melhora de marcas pessoais, por exemplo). Devido às alterações anatômicas e fisiológicas inerentes à gestação, atividades com esse fim não deveriam ser incentivadas neste momento da vida da mulher.

Quais tipos de cuidado uma jogadora de vôlei, como a Tandara, com 15 semanas de gravidez, precisa tomar para continuar jogando em alto nível?

A Tandara tem a seu favor o fato do vôlei fazer parte de suas atividades habituais. Seu corpo e condição física estão adaptados a esse esporte e isso a permite manter essa prática, ainda que, com certas restrições. A partir de 8 semanas as dimensões do útero gravídico ultrapassam os limites ósseos da pelve, que até então o protegiam, estando sujeitos a traumas seja pelo contato com outras companheiras ou com o solo. Apesar do vôlei não ser um esporte com grande contato como futebol ou handebol, o choque entre as atletas e o risco de queda são inerentes ao jogo, principalmente na sua prática competitiva. É importante que a atleta esteja atenta a eventuais sintomas como dor ou sangramento, devendo interromper a prática competitiva caso isso aconteça. A movimentação fetal ainda não é um parâmetro de avaliação por ainda não ser perceptível a mãe, estando o bem estar fetal restrito às avaliações ultrassonográficas. Assim, eventuais alterações podem passar desapercebidas. O caso da Tandara se assemelha ao de outra importante atleta da história do nosso vôlei, a Isabel. Sua atitude, entretanto, deve ser vista novamente como uma opção pessoal, não podendo servir de regra ao restante da população.

A atleta pode manter o peso durante a gravidez sem afetar o desenvolvimento do bebê?

O peso que uma gestante poderá ganhar durante a gravidez está diretamente ligado a sua condição corpórea pré-gestacional. Sendo assim, algumas podem ganhar mais e outras menos, assim como algumas são orientadas a não ganhar peso algum. É importante que a oferta alimentar esteja condizente com o gasto calórico da mulher em cada trimestre. Se isso acontecer, o feto irá absorver o que for necessário para seu desenvolvimento adequado, sem, necessariamente, isso implicar em ganho de peso materno. Vale ressaltar, entretanto, que o ganho de peso é apenas uma das variáveis a serem consideradas. A gestante tem sua biomecânica alterada com o aumento do volume uterino e consequente mudança de seu centro de gravidade, apresentará uma lordose fisiológica e maior frouxidão ligamentar. No caso de atletas isso pode aumentar ainda mais o risco de queda e de entorses.

É possível a atleta sair da gravidez, após o parto, e voltar ao alto rendimento quantas semanas ou meses depois?

O tipo de parto determinará, inicialmente, seu retorno ao esporte. O parto normal exige um período de recuperação menor que o da cesárea, que por ser uma cirurgia maior, implica em um período maior de afastamento. Além disso, para aquelas que optarem pelo aleitamento materno, deve-se atentar que exercícios devam ser realizados, preferencialmente, após as mamadas, com as mamas flácidas e com o uso de roupas adequadas. Vale ressaltar, ainda, que a alta intensidade do exercício, com a produção de ácido lático, pode alterar o sabor do leite. Isso poderia diminuir a ingesta pelo bebê e, devido a menor sucção, diminuir a produção do leite (não alterado se o exercício for realizado com intensidade moderada). Passado esse período inicial, o retorno deverá seguir as orientações do preparador físico, atentos às questões ortopédicas, sendo feito de maneira gradual com a intenção de se evitar possíveis lesões mas já direcionado ao retorno ao alto rendimento.

 

]]>
0
Se a seleção precisar, estou à disposição, diz Ricardinho http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/10/23/se-a-selecao-precisar-estou-a-disposicao-diz-ricardinho/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/10/23/se-a-selecao-precisar-estou-a-disposicao-diz-ricardinho/#respond Thu, 23 Oct 2014 17:41:52 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1014 Bicampeão mundial, ouro e prata olímpicas e considerado por muitos como o melhor levantador de todos os tempos, Ricardinho garante que, aos 38 anos, está em ótima forma e pronto para servir a seleção brasileira caso seja preciso.

“A seleção está bem servida de levantadores. Mas, se precisarem de alguém, alguma urgência, com certeza estarei à disposição. Nunca direi não para a seleção. Ter outra medalha olímpica… e em casa… Estou sempre à disposição, sei bem o que é vestir a camiseta do Brasil, o que é conquistar uma medalha, me emociona”, disse o levantador e presidente do Maringá, uma das 12 equipes da Superliga masculina que começa neste sábado.

Ouro na Olimpíada de Atenas-2004, nos Mundiais da Argentina-2002 e do Japão, Ricardinho foi considerado um revolucionário da posição. Tornou o jogo mais rápido, com levantamentos cada vez mais ousados.

Porém, antes dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio, foi cortado da seleção devido a um polêmico atrito com o técnico Bernardinho. Voltou à seleção, mas apenas cinco anos depois. Foi reserva dos Jogos de Londres, em 2012. Angariou mais uma medalha, a de prata, para o currículo.

Agora, Ricardinho comanda dentro e fora de quadra o Maringá, cidade do Norte do Panará onde começou a jogar e onde a família ainda mora.

“Cada temporada a ansiedade é a mesma. Sinto um respeito grande dos mais novos, pelo que a minha geração conquistou, trazendo muitos fãs. Muitos deles assistiram as medalhas que a gente conquistou. Me anima, me arrepia. Há 30 anos durmo e acordo falando de vôlei. Nunca falei de futebol na minha vida”, afirma.

Com uma equipe que pode estar entre as melhores da Superliga, o levantador se preparou para brilhar sem se preocupar com os 38 anos de idade.

“Me preparei fisicamente. Estou com nutricionista pessoal. Não coloco data [para aposentadoria]. Não tenho dores. Não tenho lesão séria. Treino com garotos de 22 anos e eles cansam antes de mim. Estou com acompanhamento, suplementação. Contratei um nutricionista para mim. Cinco meses de trabalho. Foram 12 ou 11 quilos que perdi e estou com 8% de gordura no corpo. Estou louco para me divertir e fazer minhas maluquices dentro de quadra”.

E alguém duvida das loucuras de Ricardinho?

 

Ricardinho (ao centro) beija medalha de ouro em Atenas-2004, ao lado de Rodrigão e Dante (Flávio Florido - 29.ago.04/Folhapress)
Ricardinho (ao centro) beija medalha de ouro em Atenas-2004, ao lado de Rodrigão e Dante (Flávio Florido – 29.ago.04/Folhapress)
]]>
0
CBV se acerta com a Globo, irrita clubes e final da Superliga masculina será em jogo único http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/10/21/cbv-se-acerta-com-a-globo-irrita-clubes-e-final-da-superliga-masculina-sera-em-jogo-unico/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/10/21/cbv-se-acerta-com-a-globo-irrita-clubes-e-final-da-superliga-masculina-sera-em-jogo-unico/#respond Tue, 21 Oct 2014 22:36:10 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1005 Ao contrário do que tinha sido definido na reunião entre as equipes da Superliga em setembro, a final masculina será em apenas uma partida na temporada 2014/2015 e não em três.

A decisão em final única é um acordo entre a Globo e a CBV, confirmam a TV que tem o direito de transmissão dos jogos e a entidade.

O pedido de que a decisão fosse em melhor de três partidas é uma reivindicação dos clubes e de seus atletas, que reclamaram da mudança tomada após a reunião geral.  O que os protagonistas do principal campeonato de vôlei do país é maior exibição dos patrocinadores e do próprio esporte no auge da competição.

O regulamento já foi publicado pela CBV, com final em um jogo só, e, de acordo com o estatuto do Torcedor, não pode mais ser alterado.

Um dos atletas mais críticos do vôlei nacional, William Arjona, 35, levantador do Cruzeiro e bicampeão da Superliga, reclamou da decisão da CBV.

“Esse ano a gente se reuniu pouco, deu uma esfriada no que estava acontecendo. Não fomos atendidos, e isso deu um baque na gente. A final em três jogos, que parecia que tinha dado certo, voltaram atrás. É difícil. Esse grupo de atletas precisa se tornar muito mais forte para reivindicar alguma coisa. Em um ano de pré-existência, porque a gente nem chegou a formalizar a Comissão de Atletas, sabia que ia ser difícil”, disse William na festa de lançamento da Superliga.

A final feminina também será em partida única, assim como acontece desde 2010. Mas essa decisão fora tomada pelos times femininos em conjunto com a Globo e a CBV.

“Com ela [Globo] está difícil mas sem ela é pior”, afirmou Gustavo Endres, 39, central do Canoas e campeão olímpico com a seleção em 2004.

Há uma semana diretor de competições da CBV, o ex-treinador Radamés Lattari tentou mas não conseguiu explicar o motivo da mudança que desagradou a clubes e jogadores.

“Os clubes do masculino estão se reunindo, conversam entre si, para saber o que é o melhor para a competição. Ainda não existe uma decisão por parte das equipes masculinas”, disse Lattari no evento de lançamento da Superliga, nesta terça-feira (21), em São Paulo.

“Por enquanto vale o que está no regulamento”, completou. Logo, final única, sem garantia de que a Globo vá transmitir outras partidas no decorrer do campeonato, apesar de a emissora passar alguns clássicos decisivos nos últimos anos. “O contrato que existe com a TV Globo não é de obrigatoriedade destas transmissões… É uma parceira antiga…”, tentou justificar o dirigente.

O SporTV, canal de TV fechada, transmitirá jogos da Superliga feminina todas as sextas-feiras, 21h30, e da masculina aos sábados, no mesmo “horário balada”.

Jogadoras na festa de lançamento da Superliga, em São Paulo ( Moacyr Lopes Junior/Folhapress)
Jogadoras na festa de lançamento da Superliga, em São Paulo ( Moacyr Lopes Junior/Folhapress)
]]>
0