Olímpicostênis – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Guga Kuerten dará nome à quadra central do Aberto do Rio http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/02/06/guga-kuerten-dara-nome-a-quadra-central-do-aberto-do-rio/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/02/06/guga-kuerten-dara-nome-a-quadra-central-do-aberto-do-rio/#respond Sat, 06 Feb 2016 10:00:27 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2369
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A quadra central do Aberto do Rio, que vai ser disputado de 15 a 21 de fevereiro, vai ganhar nome: Guga Kuerten.

O tricampeão de Roland Garros vai receber a homenagem na segunda-feira (15), na noite da primeira rodada.

A placa com o nome do ex-número do mundo ficará fixada na quadra do Jockey Club Brasileiro, deixada de legado pela organização do evento desde 2014.

Guga nunca jogou o torneio, que é um ATP 500. Os espanhóis Rafael Nadal (2014) e David Ferrer (2015) foram os dois campeões.

Neste ano, são oito tenistas brasileiros nas chaves de simples e duplas, masculina e feminina: Thomaz Bellucci, Marcelo Melo, Bruno Soares, João ‘Feijão’ Souza, André Sá, Marcelo Demoliner, Teliana Pereira e Bia Haddad.

 

 

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Dono dos dois ouros olímpicos do Chile, Massú diz que Rio-2016 pode ser especial para sul-americanos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/12/21/dono-dos-dois-ouros-olimpicos-do-chile-massu-diz-que-rio-2016-pode-ser-especial-para-sul-americanos/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/12/21/dono-dos-dois-ouros-olimpicos-do-chile-massu-diz-que-rio-2016-pode-ser-especial-para-sul-americanos/#respond Mon, 21 Dec 2015 16:38:31 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2173 Nicolas Massú exibe a medalha de ouro no pódio de Atenas-2004 (Jacques Demarthon/AFP)
Nicolas Massú exibe a medalha de ouro no pódio de Atenas-2004 (Jacques Demarthon/AFP)

O Chile já teve um número um do tênis mundial: Marcelo Rios (em 1998). Já teve um campeão olímpico em simples: Nicolas Massú (em 2004); e uma dupla: Fernando González e Massú (também em 2004). Estas, aliás, as únicas duas medalhas de ouro de chilenos na história dos Jogos Olímpicos.

Para 2016, porém, a expectativa nas quadras de tênis do Rio (e em outras modalidades também) não é das melhores para os chilenos. O melhor tenista no ranking da ATP é Hans Podlipnik-Castilho, atualmente o 176º colocado do ranking. Já na WTA, Daniela Seguel é a mais bem colocada do país na 304ª posição da lista.

“Necessitamos que algum chileno consiga se classificar para a Olimpíada ainda. Espero que nos próximos oito meses algum deles possa subir e estar nos Jogos Olímpicos”, analisa Massú.

O Chile nunca conquistou mais do que quatro medalhas uma só edição dos Jogos. Em Londres-2012, por exemplo, passou em branco. Mas Massú acredita que por a Olimpíada ser na América do Sul (a primeira no continente), isso deve empolgar tanto atletas quanto torcedores da região.

“Quanto mais esportistas tivermos nos Jogos, melhor. Vai ser uma Olimpíada especial, porque estamos perto do Rio. Espero que tenhamos resultados importantes, mas não é fácil”, afirma.

Massú foi comentarista de tênis para uma TV norte-americana dedicada aos latinos durante os Jogos de 2012. Em 2016, no Rio, ele ainda não sabe se estará a trabalho ou se irá apenas assistir, como fez durante a Copa do Mundo de futebol, em 2014.

“Se sigo sendo capitão da equipe na Copa Davis e algum chileno se classificar, vou estar no Rio. Mas hoje não há um sequer. Me encanta o Rio, me encanta o Brasil”, diz o ex-tenista que vive em Santiago.

“Aqui o futebol é muito popular, muito apaixonante. Oxalá que tenhamos muitos torcedores chilenos no Rio, mas não creio em tantos como na Copa. No Mundial vi a quantidade de chilenos, eram muitos. Não acredito que serão tantos na Olimpíada. A Copa foi algo incrível. Há muita gente que gosta de outros esportes aqui, mas não mais do que os que foram ao Mundial (2014), isso acho difícil”, conclui.

Ao lado do presidente Ricardo Lagos (centro), os tenistas Nicolas Massú (esq.) e Fernando González (dir.) são recebidos por cerca de 8.000 pessoas, no palácio do governo, em Santiago, no Chile, em 2004 (AFP)
Ao lado do presidente Ricardo Lagos (centro), os tenistas Nicolas Massú (esq.) e Fernando González (dir.) são recebidos por cerca de 8.000 pessoas, no palácio do governo, em Santiago, no Chile, em 2004 (AFP)
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Em 1º teste no Parque Olímpico, 1.500 ingressos serão dados aos operários http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/12/01/1o-teste-no-parque-olimpico-evento-de-tenis-tera-3-500-ingressos-distribuidos/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/12/01/1o-teste-no-parque-olimpico-evento-de-tenis-tera-3-500-ingressos-distribuidos/#respond Tue, 01 Dec 2015 20:27:31 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2085
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O primeiro evento-teste da Rio-2016 dentro do Parque Olímpico da Barra da Tijuca acontece de quinta (10) a domingo (12). E os ingressos para os jogos no Centro Olímpico de Tênis serão todos distribuídos.

Os primeiros beneficiados, já nesta quinta-feira, serão os operários que construíram a arena da quadra central. Eles e seus acompanhantes terão direito a 1.500 ingressos para assistir às partidas da Brasil Masters Cup 2015 –que reúne o torneio profissional, o de cadeirantes, e chaves de 12, 14 e 16 anos masculino e feminino.

Para os outros dois dias também serão distribuídos ingressos para convidados, patrocinadores, escolas públicas do Rio e projetos sociais, como o da escolinha do tenista Fabiano de Paula, na Rocinha. A capacidade total para cada dia será de aproximadamente 2.000 torcedores.

O torneio anual da CBT (Confederação Brasileira de Tênis), neste ano, entrou no Aquece Rio –programa de eventos-teste dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio.

Estão confirmados os tenistas Thomaz Bellucci, Rogerio Dutra Silva, Bruno Soares, André Sá, Marcelo Demoliner, João Souza, o Feijão, Teliana Pereira, Gabriela Cé, Carolina Meligeni Alves e Maria Clara Silva.

Vista aérea da quadra central de tênis do Parque Olímpico da Rio-2016 (Marcelo Sayão/EFE)
Vista aérea da quadra central de tênis do Parque Olímpico da Rio-2016 (Marcelo Sayão/EFE)
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Se começar a pressão, nem cavalo pula, diz Meligeni sobre a Olimpíada http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/11/26/se-comecar-a-pressao-nem-cavalo-pula-diz-meligeni-sobre-a-rio-2016/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/11/26/se-comecar-a-pressao-nem-cavalo-pula-diz-meligeni-sobre-a-rio-2016/#respond Thu, 26 Nov 2015 18:25:36 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2058 Fernando Meligeni durante sabatina olímpica da Folha com o colunista de 'Esporte' Edgard Alves e o repórter Marcel Merguizo (Diego Padgurschi /Folhapress)
Fernando Meligeni durante sabatina olímpica da Folha com o colunista Edgard Alves e o repórter Marcel Merguizo (Diego Padgurschi /Folhapress)

A pressão pelo ouro chega de fininho, bate na porta da Vila Olímpica e entra no quarto, quiçá, na cabeça dos atletas.

Com uma meta entre 27 e 30 medalhas para conquistar, em casa, ela deve ser ainda maior para os brasileiros em 2016.

“Se nos primeiros dias o Brasil não ganhar medalha começa a ter pressão interna. Foi assim em Atlanta-1996”, recordou o tenista Fernando Meligeni, 44, na sabatina olímpica da Folha, nesta quarta-feira (25).

Naqueles Jogos, o Brasil bateu seu recorde de conquistas em uma única edição até então, com 15 medalhas (três ouros, três pratas e nove bronzes).

As conquistas chegaram logo no primeiro e segundo dia, com a prata de Gustavo Borges, na natação, e o bronze de Aurélio Miguel, no judô.

Como Meligeni lembra, porém, o primeiro lugar do pódio demorou a chegar com Robert Scheidt, Torben Grael e Marcelo Ferreira, todos na vela, e Jacqueline e Sandra, no vôlei de praia.

“Depois que ganhou a de ouro, todo mundo relaxa”, disse o tenista que ficou na quarta colocação naquela Olimpíada, até hoje a melhor colocação do tênis em uma edição dos Jogos.

Ou seja, Meligeni acredita que a pressão sobre os brasileiros deve ser enorme na Rio-2016.

“Se alguém ganhar uma, duas de ouro no primeiro dia, vai tranquilo. Mas, se começar a pressão, nem cavalo pula”, brinca, recordando o caso de Baloubet du Rouet, montado por Rodrigo Pessoa, que refugou diante dos obstáculos em Sydney-2000.

Nos Jogos do Rio, as primeiras medalhas sairão logo um dia após a abertura. No sábado, 6 de agosto de 2016, já tem pódio no tiro esportivo, ciclismo de estrada, tiro com arco, judô, esgrima, levantamento de peso e natação.

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Teliana entrou no tênis graças ao pai, ex-boia-fria, pegando bolinha por R$ 3 http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/04/20/teliana-entrou-no-tenis-gracas-ao-pai-ex-boia-fria-pegando-bolinha-por-r-3/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/04/20/teliana-entrou-no-tenis-gracas-ao-pai-ex-boia-fria-pegando-bolinha-por-r-3/#respond Mon, 20 Apr 2015 11:00:47 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1409 Teliana Pereira, 26, ganhou seu primeiro título de WTA neste domingo, em Bogotá. Em 2010, o pai da tenista número um do Brasil contou, em depoimento à Folha (leia abaixo), a história da família que deixou Pernambuco rumo ao Paraná e encontrou no tênis o futuro dos Pereira. Hoje ela é campeã e José Pereira da Silva é empresário no ramo de construção de quadras. Game, set, match!

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MINHA HISTÓRIA: JOSÉ PEREIRA DA SILVA (24.ago.2010)

“Eu trabalhava na roça, plantava feijão, milho, criava vaca, tudo para consumo próprio ou para conseguir algum dinheiro. No verão, eu trabalhava como boia-fria, cortando cana no sul de Alagoas, na usina Camaçari, que fica perto de Penedo.

“Na época, não tinha a menor ideia do que era tênis. Não conhecia. De esporte, eu só sabia o que era futebol. É o que se joga por lá. E eu era bom. Pelo menos era melhor do que sou no tênis hoje.

“Então, em 1991, fui visitar meu irmão que estava morando em Curitiba. Era para eu ficar oito dias, de férias. Mas ele estava trabalhando em uma obra e resolvi ajudá-lo, até para não ficar sem fazer nada lá. Além disso, fui conseguir um dinheiro.

“Fiquei uns cinco dias como servente de pedreiro na obra da academia [de tênis Daniel Contet, no bairro de Santa Felicidade].

“Mas fui ficando, ficando e virei funcionário da academia [que foi vendida para o francês radicado no Brasil Didier Rayon, primeiro treinador de Teliana].

“Virei auxiliar-geral da academia do Didier. Fazia de tudo, cuidava do bar às quadras. E há seis anos sou construtor de quadras. Antes, só reformava e vendia material.

“Depois de um ano e oito meses, fui buscar meus cinco filhos e minha mulher (Maria Nice) em Pernambuco. Nós morávamos em um povoado chamado Barra da Tapera, que fica na divisa com Alagoas. Tanto que meus filhos nasceram em Santana do Ipanema (AL), pois o custo dos partos lá era mais baixo do que em Pernambuco.

“Leila, 32, Renato, 29, Teliana, 26, Júnior, 23, e Valdelice, 21, nasceram lá. Depois, em Curitiba, ainda nasceram a Juliana, 17, e o Renan, 15.

“Hoje [em agosto de 2010] Leila trabalha na parte administrativa da academia, Renato joga tênis e ensina outros a jogar [atualmente é ele o treinador da irmã famosa], Teliana e Júnior são profissionais. E todos descobriram o que era tênis na academia, me vendo trabalhar, desde pequenos.

“A Teliana e o Júnior estão entre os melhores do Brasil hoje, né? Eu tenho muito orgulho deles. Mas não viajo com eles, não, prefiro ficar por aqui, torcendo.

“Eles ficavam até tarde do lado de fora das quadras, vendo. Depois, começaram a ser boleiros. Ganhavam de R$ 3,00 a R$ 4,00 por jogo. Com o tempo, as pessoas que jogavam na academia davam até roupas, tênis, raquetes para eles começarem a jogar. Foi assim que aprenderam.

“Tênis não é esporte de burguês. É um esporte normal. E um dos mais legais. Claro que muitas pessoas carentes não têm acesso ao tênis. Mas, se você for ver, hoje, já tem uns 20% [dos praticantes] que não são ricos.

“Olha o meu caso. Fui trabalhar na construção de quadras, e meus filhos viraram boleiros. Chegavam a ficar pegando bola em 12 jogos por dia. Para a gente, aquele dinheirinho era importante. O que eles ganhavam era metade da nossa renda. E, se pedir para a Teliana, ainda hoje, ela fica de boleira se precisar. O tênis ensina muito, sabe?

“Hoje eles se mantêm com o que ganham no tênis. Têm patrocínios. Mas depende muito dos empresários. Se eles quisessem ajudar os atletas, podiam. E não seria mais esporte de burguês…

“O problema é que praticamente só construo quadra em casa de rico, chácara, condomínio fechado. Tudo particular. Nesses anos, nunca construí uma quadra pública, ou em escola para crianças jogarem tênis. Nos últimos anos, construí umas 20. As [quadras] que reformei nem sei quantas foram. E só em escolas particulares. Uma quadra de saibro sai por R$ 45 mil, com iluminação e tudo. A manutenção mensal, muito boa, uns R$ 350. Então, poderia ser feito pelos governos, não?”

 

Conhecido como Pernambuco, José Pereira da Silva, pai de Teliana, posa em frente à primeira quadra de tênis que ajudou a construir, em Curitiba (20.ago.2010 - Diego Singh/Folhapress)
Conhecido como Pernambuco, José Pereira da Silva, pai de Teliana, posa em frente à primeira quadra de tênis que ajudou a construir, em Curitiba (20.ago.2010 – Diego Singh/Folhapress)
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No tênis, Brasil se arma em doses duplas para 2016 http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/11/17/no-tenis-brasil-se-arma-em-doses-duplas-para-2016/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/11/17/no-tenis-brasil-se-arma-em-doses-duplas-para-2016/#respond Mon, 17 Nov 2014 15:47:39 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1097 Marcelo Soares e Bruno Melo comemoram ponto em vitória brasileira sobre o Equador por 3 sets a zero pela Copa Davis (Rodrigo Buendia/AFP)
Marcelo Soares e Bruno Melo comemoram ponto em vitória brasileira sobre o Equador por 3 sets a zero pela Copa Davis (Rodrigo Buendia/AFP)

O Brasil tem um tenista sexto colocado no ranking mundial. E outro em décimo. E eles jogam duplas. Ou seja, se as raquetes de ambos já estão voltadas para volear bem em 2016 (e estão, eles admitem), a torcida brasileira pode começar a sonhar com uma medalha nos Jogos Olímpicos do Rio.

Os mineiros Marcelo Melo, de anos 31, e Bruno Soares, de 32, terminam 2014 entre os dez melhores do mundo. Apesar de defenderem o Brasil juntos na Copa Davis, não são companheiros durante o circuito: Marcelo (hoje 6º do mundo) joga com o croata Ivan Dodig (12º); Bruno atua com o austríaco Alexander Peya (ambos em 10º).

O planejamento dos brasileiros é não se desgastarem, na relação dentro e fora de quadra, na preparação para a Rio-2016. No entanto, antes dos Jogos, eles passarão a jogar alguns torneios juntos além das disputas nas quais defendem o Brasil na Davis.

Em duplas, Bruno tem 18 títulos e Marcelo, 13. Quatro dessas conquistas em parcerias em 2010 e 2011. Eles representaram o Brasil em Londres-2012, quando chegaram às quartas de final.

Olhando o ranking da ATP (Associação de Tenistas Profissionais) neste fim de ano, há apenas uma dupla claramente à frente das outras: os irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan. Depois, no mesmo grupo dos brasileiros,estão os franceses Julien Benneteau (5º) e Edouard Roger-Vasselin (7º), e os espanhóis Marcel Granollers (8º) e Marc Lopez (9º).

Os gêmeos norte-americanos venceram Marcelo e Dodig nas Finais da ATP, neste domingo. Chegaram a 103 títulos na carreira, mantiveram a liderança do ranking e o status de dupla a ser batida pelo restante do mundo. A saber: em 2013, a dupla brasileira bateu os Bryan na Davis, nos EUA.

MAIS UMA DUPLA

Mas, além da chance de medalha com a dupla mineira, o Brasil ainda pode sonhar nas duplas mistas. Basta lembrar que Bruno Soares foi bicampeão do Aberto dos EUA neste ano.

Em 2012 ele venceu ao lado da russa Ekaterina Makarova. Em 2014, com a indiana Sania Mirza. Respectivamente, elas estão na sétima e sexta colocação no ranking mundial de duplas.

Para 2016, Bruno já planeja dupla com a pernambucana Teliana Pereira. A melhor brasileira da atualidade tem 26 anos, é 105ª no ranking de simples e 320º (mas já foi 117ª) no de duplas. No Pan do Rio, em 2007, Teliana foi bronze nas duplas com Joana Cortez.

Teliana confirmou ao Olímpicos a conversa com Bruno para jogar a Rio-2016. “Esperamos jogar juntos a Olimpíada”, afirma.

Por causa deste ranking, para as duplas mistas, o Brasil deve receber convite para ter representante na Olimpíada. Nas duplas mistas são 12 classificados diretos por soma dos rankings e quatro por convite.

Já Bruno e Marcelo, nas duplas, e Thomaz Bellucci, na simples, estariam garantidos pela classificação no ranking. A lista válida será a seguinte a Roland Garros, em 2016.

Nas duplas, entram 24 diretamente por soma de ranking (masculino ou feminino) e oito por convite. Na chave de simples são 64 tenistas, com limite de quatro por país (56 diretos e oito por convite). Bellucci é o atual 65º do ranking, mas o Brasil deve receber convite para ter representante em todas as chaves.

A tenista brasileira Teliana Pereira devolve bola contra a romena Simona Halep, em Wimbledon (Carl Court/AFP)
A tenista brasileira Teliana Pereira devolve bola contra a romena Simona Halep, em Wimbledon (Carl Court/AFP)
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Quadra central do tênis na Rio-2016 começa a ganhar forma de arena; veja http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/10/13/quadra-central-do-tenis-na-rio-2016-comeca-a-ganhar-forma-de-arena-veja/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/10/13/quadra-central-do-tenis-na-rio-2016-comeca-a-ganhar-forma-de-arena-veja/#respond Mon, 13 Oct 2014 16:45:56 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=984 Centro-de-Tênis

A arena que se prepara para receber Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic, Andy Murray, Serena Williams, Maria Sharapova e Cia. está ganhando forma no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio.

Uma nova imagem de uma das principais instalações da Rio-2016, que terá capacidade para 10.000 torcedores, mostra que o anel da arquibancada está praticamente fechado.

Os ingressos para os jogos de tênis nesta quadra central custam de R$ 70 (preliminares) até R$ 700 (categoria mais cara da final). Nas quadras menores há entradas de R$ 50.

O centro de tênis fica pronto no quarto trimestre de 2015. Já está marcado um evento-teste para dezembro de 2015.

A Prefeitura do Rio, por meio da Riourbe e da Empresa Olímpica Municipal, coordena as obras do centro de tênis. O aporte financeiro do governo federal.

O valor de obra é R$ 164,8 milhões.

Além da quadra principal, permanente, o centro terá uma quadra secundária, temporária, com capacidade para 5.000 torcedores, e outra para 3.000, que permanecerá após os Jogos de 2016, mas sem as arquibancadas.

Haverá ainda 13 quadras descobertas: sete delas com 250 lugares cada e seis apenas para treinamento e aquecimento.

Nos Jogos Olímpicos, o centro receberá as competições de tênis; nos Paraolímpicos, as de tênis em cadeira de rodas e futebol de 5.

Após 2016, a quadra principal e outras sete farão parte do Centro Olímpico de Treinamento, voltado para atletas de alto rendimento.

 

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