Olímpicosthiago pereira – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Além de Joaquim Cruz, nadador Thiago Pereira será destaque do 1º dia da tocha olímpica no Brasil http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/04/22/alem-de-joaquim-cruz-nadador-thiago-pereira-sera-destaque-do-1o-dia-da-tocha-olimpica-no-brasil/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/04/22/alem-de-joaquim-cruz-nadador-thiago-pereira-sera-destaque-do-1o-dia-da-tocha-olimpica-no-brasil/#respond Fri, 22 Apr 2016 19:57:58 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2517 O revezamento da tocha olímpica já começou e agora a expectativa se volta para a chegada da chama ao Brasil, no dia 3 de maio. O primeiro ponto de parada será Brasília.

O nadador Thiago Pereira será um dos destaques deste primeiro dia, ao lado de Joaquim Cruz, a ex-jogadora de vôlei Leila e os saltadores ornamentais Cesar Castro e Hugo Parisi.

Pereira acaba de encerrar sua participação no Troféu Maria Lenk, última seletiva olímpica da natação nacional, onde se classificou para disputar os 200 m medley.

Em razão do convite para carregar a chama, ele até mesmo atrasou sua volta para os EUA. Ele vive e treina na cidade de Los Angeles.

O nadador Thiago Pereira (Crédito: Danilo Verpa - 14.abr.2013/Folhapress)
O nadador Thiago Pereira (Crédito: Danilo Verpa – 14.abr.2013/Folhapress)

Este primeiro dia da tocha olímpica no Brasil, na capital federal, vai envolver passagem por vários trechos, inclusive com passagem em algumas cidades-satélites –Joaquim Cruz, por exemplo, vai conduzi-la por Taguatinga, onde nasceu.

A chama também será conduzida em atividades inusitadas, como rapel e em uma piscina, por exemplo.

No dia 4 de maio, o revezamento prossegue por três cidades do Estado de Goiás.

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Natação brasileira tem como meta de três a cinco medalhas na Rio-2016 http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/11/09/natacao-brasileira-tem-como-meta-de-tres-a-cinco-medalhas-na-rio-2016/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/11/09/natacao-brasileira-tem-como-meta-de-tres-a-cinco-medalhas-na-rio-2016/#respond Mon, 09 Nov 2015 10:00:18 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2003 A natação brasileira tem uma meta alta para os Jogos Olímpicos do Rio, no próximo ano.

Embora não divulgue publicamente, no âmbito interno a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) trabalha com objetivo de ter entre três (no mínimo) e cinco pódios.

A intenção da entidade é que ao menos o resultado de Atlanta-1996, o melhor da natação nacional em Jogos Olímpicos, seja igualado. Há 19 anos, foram três conquistas nos Estados Unidos: duas com Gustavo Borges (prata nos 200 m livre e bronze nos 100 m livre) e uma com Fernando Scherer, o Xuxa (bronze nos 50 m livre).

Tanto em Pequim-2008 quanto em Londres-2012 o Brasil obteve duas medalhas (três com Cielo, uma com Thiago Pereira).

Para o Rio, a CBDA enxerga que as principais possibilidades de medalha são Bruno Fratus e Cesar Cielo, nos 50 m livre, Pereira, nos 200 m medley, e o revezamento 4 x 100 m livre.

Bruno Fratus, uma das apostas de medalha para os 50 m livre para a CBDA (Crédito: Alexander Nemenov - 7.ago.2015/AFP)
Bruno Fratus, uma das apostas de medalha para os 50 m livre para a CBDA (Crédito: Alexander Nemenov – 7.ago.2015/AFP)

Felipe França, nos 100 m peito, é tratado como outra chance, mas correndo por fora.

Fratus (bronze) e Pereira (prata) foram medalhistas no Mundial de Kazan, na Rússia, em agosto. O revezamento 4 x 100 m livre ficou em quarto lugar.

Cielo nadou apenas os 50 m borboleta, onde foi sexto, e depois abandonou a competição sob alegação de lesão no ombro esquerdo. Ele, no entanto, é recordista mundial dos 50 m livre e já voltou aos treinos intensivos depois de ficar pouco mais de um mês afastado das piscinas.

Neste ciclo olímpico, a seleção brasileira tem sido regular. No Mundial de Barcelona, em 2013, obteve cinco medalhas, das quais quatro em provas que constam no programa olímpico. Em Kazan, foram quatro medalhas, mas apenas duas em distâncias olímpicas. Entre uma e outra, ficou em primeiro lugar no Mundial em piscina curta (25 m) de Doha, em dezembro de 2014.

O grande desafio é manter essa consistência no palco maior, que é o Rio.

Cesar Cielo está recuperado de lesão no ombro e é visto como chance de medalha (Crédito: Christophe Simon - 2.ago.2015/AFP)
Cesar Cielo está recuperado de lesão no ombro e é visto como chance de medalha (Crédito: Christophe Simon – 2.ago.2015/AFP)

 

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Em ano de Pan e Mundial, Thiago Pereira rescinde com o Sesi e está sem clube http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/01/14/em-ano-de-pan-e-mundial-thiago-pereira-rescinde-com-o-sesi-e-esta-sem-clube/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/01/14/em-ano-de-pan-e-mundial-thiago-pereira-rescinde-com-o-sesi-e-esta-sem-clube/#respond Wed, 14 Jan 2015 13:22:06 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1212 Uma das principais esperanças de medalha do país para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, e para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho próximo, o nadador Thiago Pereira está sem clube.

O medalhista olímpico de prata em Londres-2012 não teve seu contrato com o Sesi-SP renovado. Pereira defendia a entidade paulistana há cerca de dois anos.

O motivo do rompimento do vínculo foi a transferência dele para os EUA. Desde o segundo semestre do ano passado, Pereira vive e treina em Los Angeles, sob comando dos técnicos Jon Urbanchek e Dave Salo.

O Sesi não estaria de acordo com uma espécie de “relação a distância” e optou por não prolongar o acordo. O Sesi tem, agora, como principal nome da natação a campeã mundial Etiene Medeiros.

O nadador Thiago Pereira (Crédito: Danilo Verpa - 14.abr.2013/Folhapress)
O nadador Thiago Pereira (Crédito: Danilo Verpa – 14.abr.2013/Folhapress)

O nadador já está em contato com alguns outros clubes brasileiros para defender.

Além do Pan de Toronto, Pereira também disputará neste ano o Campeonato Mundial em piscina longa (50 m) em Kazan, na Rússia. As provas de natação ocorrerão entre 2 e 9 de agosto.

Na última edição do evento, em Barcelona-2013, ele obteve dois bronzes: nos 200 m e nos 400 m medley.

Pereira quer bater marcas históricas no Pan do Canadá. Atleta do país com mais ouros na competição (12), ele quer superar em números de pódios gerais o compatriota Gustavo Borges (18) e o ex-ginasta cubano Erick López (22).

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Thiago Pereira e Cesar Cielo voltam a treinar nos EUA http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/10/06/thiago-pereira-e-cesar-cielo-voltam-a-treinar-nos-eua/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/10/06/thiago-pereira-e-cesar-cielo-voltam-a-treinar-nos-eua/#respond Mon, 06 Oct 2014 17:49:43 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=964 Os dois principais astros da natação brasileira se valem, em proporções diferentes, dos Estados Unidos como base de sua preparação para os Jogos Olímpicos do Rio-2016.

Enquanto Cesar Cielo treina ocasionalmente na América do Norte, Thiago Pereira adotará o país como base permanente até a Olimpíada.

O nadador fluminense recentemente deixou a parceria com o técnico Alberto Pinto, o Albertinho, que o orientava desde 2011.

Pereira deverá ter a Califórnia como base, mas ainda não bateu o martelo em relação ao seu técnico. Ele se aconselhou com Jon Urbanchek, ex-treinador de Gustavo Borges, para chegar a um nome.

O brasileiro, medalha de prata nos 400 m medley nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, já morou em duas outras oportunidades nos EUA. Em 2005, antes do Mundial de Montréal, e entre 2009 e 2011, quando treinou na University of South California, em Los Angeles, sob comando de David Salo.

Cielo, por sua vez, está fazendo a preparação para o Mundial em piscina curta (25 m) de Doha, em dezembro, em Scottsdale, no Arizona.

O campeão olímpico em Pequim-2008 (50 m livre) está treinando sob orientação de Scott Goodrich, que o acompanhará no Mundial.

Cielo ficará nos EUA até a competição e depois voltará a Belo Horizonte, onde tem residência. Ele defende o Minas Tênis Clube.

Cesar Cielo e Thiago pereira curtem festa em São Paulo, em 2012 (Thiago Duran/Divulgação)
Cesar Cielo e Thiago pereira curtem festa em São Paulo, em 2012 (Thiago Duran/Divulgação)
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Esporte olímpico do Rio está acabado, desabafa promessa da natação http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/04/21/promessa-da-natacao-desabafa-o-esporte-olimpico-do-rio-esta-acabado/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/04/21/promessa-da-natacao-desabafa-o-esporte-olimpico-do-rio-esta-acabado/#respond Mon, 21 Apr 2014 10:45:27 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=534 O nadador Matheus Santana em treino durante os Jogos Sul-Americanos de Santiago, em março (Crédito: Satiro SodréDivulgação/SSPress)
O nadador Matheus Santana em treino durante os Jogos Sul-Americanos de Santiago, em março (Crédito: Satiro SodréDivulgação/SSPress)

O jovem nadador Matheus Santana tem tudo para ser uma das boas novidades da delegação brasileira na Olimpíada do Rio-2016.

Aos 18 anos, ele já integra a seleção nacional adulta, ganhou três ouros nos Jogos Sul-Americanos de Santiago, em março, e já se considera “na elite da natação do país”. “Aos poucos vou conquistando meu espaço. Mas ser comparado com Cesar Cielo e Thiago Pereira, aí não [risos].”

Ele tentará dar mais mostras de seu talento nos 50 m livre e 100 m livre no Troféu Maria Lenk, que ocorre a partir desta segunda-feira em São Paulo.

Como todo bom carioca, Matheus adora o Rio. Não vê a hora de disputar os Jogos. Mas não poupa críticas à degradação das praças esportivas olímpicas da cidade, que só fez aumentar recentemente. Desabafou.

“O esporte olímpico do Rio está acabado. Só se pensa em futebol. Flamengo e Vasco acabaram com projetos grandes que tinham de uma maneira que não foi muito certa”, disse o nadador.

O rubro-negro finalizou em dezembro de 2012 quase todas as suas equipes olímpicas. Cesar Cielo, que defendia o clube, foi um dos lesados.

Lapidado no Botafogo, há mais de um ano ele trocou General Severiano pela Unisanta, de Santos. A falta de competições e estrutura o preocupava. “Eu queria me manter motivado, então tive de sair do Botafogo. Tenho saudades, porque o Rio é uma cidade boa para morar.”

Desde que o Rio foi eleito sede da Olimpíada de 2016, instalações importantes como o estádio de atletismo Célio de Barros e o parque aquático Julio Delamare ficaram praticamente impossibilitadas de serem usadas.

Ambas seriam derrubadas para servir à Copa do Mundo, mas acabaram mantidas.

Ainda assim, os atletas que nelas treinavam acabaram prejudicados.

O Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), por sua vez, que será palco do atletismo nos Jogos de 2016, está desde o ano passado fechado para reparo em sua cobertura. Torneios internacionais da modalidade e até treinos de competidores baseados no Rio eram realizados nele.

“Meu sonho era que [o Rio] tivesse clubes fortes para formar times competitivos [olímpicos] de basquete, vôlei, polo aquático… Às vezes, os atletas em si não querem sair, mas a estrutura dos clubes e da cidade não ajudam”, resumiu Matheus.

 

 

 

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Phelps deixará a Rio-16 mais especial, e posso vencê-lo, diz Thiago Pereira http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/04/14/phelps-deixara-a-rio-16-mais-especial-e-posso-vence-lo-diz-thiago-pereira/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/04/14/phelps-deixara-a-rio-16-mais-especial-e-posso-vence-lo-diz-thiago-pereira/#respond Mon, 14 Apr 2014 20:33:26 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=519 O anúncio feito pela federação norte-americana de natação de que o astro Michael Phelps vai voltar a nadar ainda neste mês surpreendeu a alguns. Mas não um dos principais atletas brasileiros da atualidade: Thiago Pereira.

Rival de Phelps em três Olimpíadas, Thiago afirmou ao blog que o retorno era “questão de tempo”. “A volta do Michael era prevista, pois ele retomou os testes antidoping da Fina [Federação Internacional de Natação] já no ano passado”, disse.

Embora Phelps ainda tenha muito a nadar até uma eventual classificação para a Olimpíada do Rio, Thiago aposta que poderá vencê-lo em um novo encontro. O ianque precisaria passar pela dura seletiva de seu país em 2016 para se garantir nos Jogos.

“A volta dele, sem dúvida, vai deixar ainda mais especial a Olimpíada do Rio. Como sempre disse, nadar contra o maior nome de toda a história olímpica motiva. Foi nadando ao lado dele que consegui minhas melhores marcas. Meu foco continua sendo ser campeão olímpico em 2016 e mais uma vez vencendo o Phelps.”

O último torneio em que ambos nadaram lado a lado foi os Jogos de Londres, em 2012. Thiago foi prata na prova dos 400 m medley e viu o norte-americano ficar em quarto. Nos 200 m medley, porém, Phelps levou o ouro e o brasileiro foi quart0 colocado.

De quase dois anos para cá, muita água rolou. Thiago faturou duas medalhas no Mundial de Barcelona, na temporada passada. Phelps ficou parado, mas flertava com um retorno que agora vai se concretizar no GP de Mesa (EUA), de 24 a 26 deste mês.

Para Thiago, o astro, dono de 22 medalhas olímpicas, não estará em sua melhor forma mas não dará vexame. “Não sei exatamente qual estágio atual dele, mas se um atleta deste nível, que treina desde o início do ano, certamente não fará feio. É certo que ele não fará sua melhor marca”, disse.

“Claro que pesa bastante o ritmo de competição, já que o atleta está desde 2012 parado e as competições nos EUA são sempre muito fortes tecnicamente.”

Antes de 2016, os dois podem se rever no Mundial em piscina longa (50 m) de Kazan, na Rússia, em 2015.

Phelps durante visita à favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, em março deste ano (Crédito: Felipe Dana/Associated Press)
Phelps durante visita à favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, em março de 2013 (Crédito: Felipe Dana/Associated Press)
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‘Uma medalha de ouro no Rio é possível, sim’, diz Thiago Pereira http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/02/25/uma-medalha-de-ouro-no-rio-e-possivel-sim-diz-thiago-pereira/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/02/25/uma-medalha-de-ouro-no-rio-e-possivel-sim-diz-thiago-pereira/#respond Tue, 25 Feb 2014 19:34:37 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=397 Em menos de dois anos, o fluminense Thiago Pereira, 28, afogou a (injusta) fama de perdedor para adquirir um novo status.

Medalhista de prata nos 400 m medley na Olimpíada de Londres-2012, faturou duas medalhas de bronze no Mundial em piscina longa (de 50 m) de Barcelona, entre julho e agosto do ano passado: nos 200 m e 400 m medley. Todas foram inéditas em sua carreira, recheada de pódios nacionais e em Jogos Pan-Americanos.

Com a nova condição, o que ele mais busca não é fama, dinheiro ou visibilidade. “As medalhas, principalmente a de Londres, me deixaram muito mais leve. O que quero é tranquilidade para trabalhar até 2016”, disse.

Nesta entrevista ao Olímpicos, ele fala sobre metas alcançadas, o sonho de um ouro na Olimpíada do Rio e seu palpite sobre um eventual retorno de Michael Phelps. Ele acredita na volta do astro.

Estamos a menos de 900 dias dos Jogos do Rio, a expectativa aumenta diariamente. Para você, esses dois anos e meio se desenham como?
Agora estou bem no início da nova temporada. Estou saindo de um período de base, que é aquele treinamento mais pesado. Tenho o Pan-Pacífico [em Gold Coast, na Austrália], que acaba sendo meio parecido com o Mundial, porque meus adversários estão nos Estados Unidos e Japão, como minha principal competição. Vai ser boa até como um teste, para ver como está o trabalho e fazer ajustes. Quero chegar aos Jogos em 2016 e não ter erro algum. Apesar de acharmos que falta muito para a Olimpíada, para nós atletas a preparação começa agora, em termo de físico, de técnica. Ano que vem tem Jogos Pan-Americanos [em Toronto, no Canadá] e Mundial em piscina longa. No Pan, tenho alguns objetivos pessoais, como igualar e ultrapassar o recorde do Gustavo Borges, que é o líder na contagem total. Estou bastante empolgado para esses dois anos e meio.

Você falou em preparação e acerto do peso. Isso mudou muito nos últimos anos?
Eu dou mais valor a isso, principalmente à parte fora da água. Estar sempre indo a uma nutricionista, psicóloga, tenho duas vezes fisioterapia por semana para prevenir lesão. Além, é claro, do treino na piscina. Isso tem se refletido no resultado geral. Hoje faço abdominal, levantamento de peso, entre outras coisas de coordenação motora que ajudam na água

O que você tem focado como prevenção na fisioterapia?
Eu tenho fortalecido mais ombro. Ombro de nadador é fogo. Nosso ombro não foi feito para tantos movimentos, é a região que mais sentimos. Sempre faço acupuntura e trabalho para cuidar o melhor possível do corpo. O meu corpo é para mim como o carro para a Fórmula 1. Quanto mais eu cuidar, melhor para mim.

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O que se nota nos últimos anos é que sua confiança aumentou após a medalha de prata nos 400 m na Olimpíada de Londres. Você se sente mais confiante hoje em dia?
Mudou bastante depois daquilo. Foi sempre um grande sonho chegar a uma Olimpíada e conquistar uma medalha. Tinha tido a chance em 2004, em 2008 e ainda bem que veio em Londres. A prata tirou uma pressão e um peso muito grandes que eu mesmo me colocava. Eu me sinto bem mais leve depois dela. Sei da importância daquele pódio, e o que me deixa bem tranquilo para esse próximo ciclo olímpico é que meu sonho já foi realizado. Minha medalha está lá e ninguém tira. Quero ir além no Rio, em 2016? Claro que quero. Mas ter ido já a um pódio olímpico me deixa bem mais tranquilo.

Buscar o ouro em alguma prova em 2016 é possível?
A tranquilidade que tenho é muito maior. Tenho um trabalho de dois anos e meio com meu técnico, Alberto Silva, e é possível. Não vai ser fácil, é uma Olimpíada, mas tenho treinado buscando isso. Tecnicamente, tive avanços. Eu mudei muito minha frequência de braçada, e hoje ela é muito menor que antes. Essa dosagem em cada ponto vai me ajudar nas minhas provas. Meus resultados no Mundial de Barcelona provaram isso.

Você se considera realizado?
Eu já sou bastante satisfeiro com tudo o que eu fiz. Tanto na vida profissional quanto na pessoal. Espero que eu influencie muito as crianças a começarem a nadar. Isso me deixa muito tranquilo. Meus sonhos já foram realizados. Nós atletas nunca ficamos satisfeiros, queremos sempre mais, ir atrás do nosso limite. Mas o mais importante de todos era uma medalha olímpica, e isso consegui. Se eu tivesse conquistado essa medalha em 2004 não teria dando tanto valor quanto dei em 2012.

Em todos os seus ciclos olímpicos você teve a companhia do Michael Phelps. Ele se aposentou depois dos Jogos de Londres, mas agora há vários rumores que dão conta de que ele voltará para disputar a Rio-2016. Você acredita nisso, e mais, acha que será benéfico para você?
Ele é o maior atleta olímpico do mundo. Não tenho o que falar dele. Qualquer evento que contar com ele ganha outra atração, uma força muito maior. Como competidor, seria bem legal se ele voltasse. Phelps fez parte da maior parte da minha vida. Se eu cheguei aos meus tempos de hoje foram graças a ele. Ter mais uma oportunidade de vencê-lo, quem sabe, seria bem legal.

Você morou nos EUA. Por lá, a crença é de que ele voltará mesmo?
Só de ele voltar para a lista de antidoping é porque tem alguma coisa. Ele não ia voltar se não fosse competir. Esse foi o grande lance. Phelps nem avisou ninguém, só se inscreveu e pronto. Acho que vai acabar voltando.

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