Olímpicostv – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Vôlei do Brasil jogará à noite na quadra e durante o dia na praia na Olimpíada http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/03/25/volei-do-brasil-jogara-a-noite-na-quadra-e-de-dia-na-praia/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/03/25/volei-do-brasil-jogara-a-noite-na-quadra-e-de-dia-na-praia/#respond Fri, 25 Mar 2016 17:56:48 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2484
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Os fãs do vôlei brasileiro podem ficar tranquilos com a maratona de jogos na Olimpíada. Será possível acompanhar as partidas das duplas e das equipes nacionais ao vivo –pela TV, no Maracanãzinho ou em Copacabana– durante os Jogos do Rio.

Apesar de grupos, confrontos e horários dos jogos ainda não terem sido revelados. Há consenso que as seleções de Bernardinho e Zé Roberto jogarão no horário nobre da TV, no Maracanãzinho –um dia o feminino, no outro, o masculino, alternadamente.

Já as quatro duplas nacionais estarão nas areias de Copacabana durante o dia. Há sessões das 10h da manhã até depois da meia-noite. Ágatha/Bárbara Seixas, Talita/Larissa, Evandro/Pedro Solberg e Alison/Bruno Schmidt, porém, não jogarão as partidas da madrugada, nem sequer as noturnas, a princípio.

A decisão das medalhas no vôlei de praia, claro, já estão agendadas para começarem a partir das 22h e, como as quatro duplas estão entre as favoritas ao pódio, já não poderão fugir da luz da lua. Mas como estão mais do que acostumados a atuar sobre o sol carioca, deverão jogar as primeiras partidas mais cedo.

As emissoras detentoras dos direitos de transmissão têm forte influência na definição dos horários dos principais jogos em todos os esportes olímpicos. Os norte-americanos, por exemplo, definem junto ao COI, comitê organizador e federações internacionais os melhores horários para modalidades como ginástica e natação, frutos de enorme audiência nos EUA.

Como o vôlei é uma prioridade brasileira, os jogos das seleções feminina e masculina na quadra serão no tradicional horário “após a novela”. Nas fases mais agudas, os jogos devem ser às 22h15 (de Brasília). Assim, para transmitir o vôlei de praia brasileiro em busca das medalhas, estas partidas serão mais cedo.

Os ingressos para vôlei e vôlei de praia estão entre os mais procurados dos Jogos do Rio. Esgotaram-se rapidamente, mas, como o processo ainda continua e novos tíquetes podem ser colocados à venda, sempre há chance de conseguir uma entrada. Se não, ao menos na TV será possível torcer pelo Brasil.

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A importância da mídia nos Jogos Olímpicos, e vice-versa http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/01/04/a-importancia-da-midia-nos-jogos-olimpicos/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/01/04/a-importancia-da-midia-nos-jogos-olimpicos/#respond Mon, 04 Jan 2016 10:08:24 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2231 O barão francês Pierre de Coubertin agradeceu e exaltou os jornalistas que compareceram ao congresso internacional na universidade Sorbone (Paris), em 1894, aquele originou a fundação dos Jogos Olímpicos da era moderna. Essa é uma das primeiras citações feitas pelo professor Emilio Fernández Peña, 44, em seu curso “Os Jogos Olímpicos e a Mídia”, no Coursera.

Dentre as abordagens tratadas no curso, um dado curioso que ele levanta: em Estocolmo-1912, eram cerca de 500 jornalistas no Jogos; em Londres-2012, mais de 6.200. Outro: hoje, por exemplo, 47% da receita do COI (Comitê Olímpico Internacional) vem da venda dos direitos de transmissão dos Jogos (45% dos patrocinadores, 5% da venda de ingressos e 3% de licenciamentos).

Diretor do Centro de Estudos Olímpicos e do Esporte da Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha, o espanhol doutor em comunicação audiovisual concedeu entrevista à Folha (publicada neste domingo, veja mais aqui). Entre as comparações entre Rio-2016 e Barcelona-1992 e a opinião sobre a importância dos Jogos para a capital fluminense, Fernández Peña tratou também da ligação entre a mídia e a olimpíada.

“No Rio, irá se aprofundar o papel das mídias sociais por parte do Comitê Organizador dos Jogos, do COI, das TVs e de quem as utilizar como ferramenta de participação do público. Ao mesmo tempo, se estenderão tecnologias como o ultra HD para a maior parte das transmissões. Os Jogos sempre foram um território para a experimentação de novas tecnologias e um mostruário privilegiado para a introdução no grande público”, diz.

Em suma, se pudesse ser feita uma linha do tempo a respeito do assunto, seria algo assim:

Dos Jogos de 1896 aos de 1924 – a mídia que predominava era o cinema

De 1924 a 1932 – rádio

Berlim-1936 – 1ª cobertura de TV, com três câmeras, e a produção do filme Olympia (de Leni Riefenstahl)

Londres-1948 – 1ª vez que imagens ao vivo são transmitidas, pela BBC

Roma-1960 – 1ª retransmissão internacional, para 18 países da Europa além de EUA, Canadá e Japão

Tóquio-1964 – Introdução do slow-motion e replay

Munique-1972 – Transmissão toda em cores

Los Angles-1984 – fibra ótica

Barcelona-1992 – HD (alta-definição de imagens)

Atlanta-1996 – Introdução da Internet (site do Comitê Olímpico Internacional foi criado em 1995)

Atenas-2004 – Telefones celulares, tudo online

Pequim-2008 – Youtube (21 milhões de visualizações das transmissões olímpicas)

Londres-2012 – Tecnologia 3D e mídias sociais (final dos 200 m com Usain Bolt campeão rendeu mais de 80 mil tuítes por minuto)

Rio-2016 – Ultra HD e difusão ainda maior das mídias sociais

Diretor do Centro de Estudos Olímpicos e do Esporte da Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha, o professor Emilio Fernández Peña (Arquivo pessoal)
Professor Emilio Fernández Peña, diretor do Centro de Estudos Olímpicos e do Esporte da Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha (Arquivo pessoal)
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Cavaleiro e basqueteiro, Raí mostrará o Brasil olímpico na TV francesa http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/05/18/cavaleiro-e-basqueteiro-rai-mostrara-o-brasil-olimpico-na-tv-francesa/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/05/18/cavaleiro-e-basqueteiro-rai-mostrara-o-brasil-olimpico-na-tv-francesa/#respond Mon, 18 May 2015 11:00:26 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1491

A TV pública da França, que detém os direitos de transmissão dos Jogos do Rio, já escolheu quem vai apresentar o país olímpico em 2016 para os franceses: Raí.

Aos 50 anos, completados na última sexta-feira (14), o ex-jogador do São Paulo e da seleção brasileira tem uma ligação estreita com a França. Além dos cinco anos jogando e levantando troféus pelo PSG, Raí também é Cavaleiro (não aqueles do hipismo, claro) da Ordem da Legião de Honra, título do primeiro nível da Ordem Nacional francesa, entregue a ele pelo presidente François Hollande, em 2013.

“Vou cobrir a Olimpíada. Não para comentar futebol. Eles querem entender o que é a Olimpíada no Brasil, entender o Rio, o impacto dos Jogos”, disse Raí ao blog Olímpicos.

A partir de janeiro, mensalmente, até os Jogos Olímpicos, Raí apresentará pela France TV “o lado cultural do país” aos franceses.

“Estou bastante feliz. E ainda vou passar toda a Olimpíada com eles. Sou um apaixonado por esporte, já fui a torneios de tênis, acompanho pela basquete pela TV, vôlei, também tenho curiosidade em ver atletismo na Olimpíada”, contou Raí que, dos 12 aos 14 anos, antes de começar no futebol, jogou basquete pela Recreativa de Ribeirão Preto.

Sobre os Jogos Olímpicos do Rio, à Folha, Raí se mostrou pessimista em relação ao legado esportivo que ficará para o país.

“Vai ter um impacto grande no Rio. Mas muito aquém do que poderia ser. O Brasil não se mexeu na questão do esporte em si. O país que vai receber a Olimpíada ainda tem carência em todos os níveis de esporte, no acesso ao esporte, não se colocou nenhuma meta do esporte escolar ou nas cidades. Não deveria ser apenas um país que recebe um grande evento mas que reconhece a importância do esporte, isso foi perto de nulo. Foi bastante decepcionante. O legado esportivo não vai ficar. Teve investimento em alguns centros de excelência, o que tem sua importância. Repensar o sistema nacional de esporte é no que o movimento olímpico poderia estar bem adiantado.”

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