Olímpicosvela – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Medalhista, musa e embaixadora, Isabel Swan radicaliza pela Rio-2016 http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/10/15/medalhista-musa-e-embaixadora-isabel-swan-radicaliza-pela-rio-2016/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/10/15/medalhista-musa-e-embaixadora-isabel-swan-radicaliza-pela-rio-2016/#respond Thu, 15 Oct 2015 17:58:06 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1916 Isabel Swan com representantes da candidatura olímpica do Rio na Dinamarca em 2009 (Beth Santos/Efe)
Isabel Swan com representantes da candidatura olímpica do Rio na Dinamarca em 2009 (Beth Santos/Efe)

Em outubro de 2009, os holofotes estavam direcionados para Isabel Swan. Carioca, então com 26 anos, um ano antes tinha sido, ao lado de Fernanda Oliveira, a primeira mulher brasileira medalhista olímpica na vela.Ficou conhecida, tornou-se musa do esporte, posou para fotos sensuais na revista VIP.

O bronze em Pequim-2008 e diversos outros fatores, como ela mesma conta nesta entrevista ao blog Olímpicos, a tornaram embaixadora dos atletas na campanha do Rio, em Copenhague, na Dinamarca. Seis anos depois da campanha vitoriosa na candidatura olímpica de 2016, porém, Isabel, 31, ainda não tem garantida sua vaga nos Jogos do Rio.

Para retornar a uma Olimpíada, ela radicalizou. Mudou para a classe mais radical da vela em busca da última chance de se classificar após duas decepções nas últimas disputas.

Isabel deixou a classe 470, na qual foi medalhista olímpica. Com o mesmo barco, ela tentou a vaga nos Jogos de Londres-2012, ao lado de Martine Grael, mas foi superada pela ex-companheira Fernanda Oliveira e Ana Barbachan. Em maio passado, a velejadora também perdeu a disputa pela vaga na Rio-2016 na classe, desta vez ao lado de Renata Decnop. Com cinco dos dez barcos com os competidores já definidos pela Confederação Brasileira de Vela, Isabel partiu para a última tentativa, em uma classe estreante nos Jogos, a Nacra 17, ao lado de Samuel Albrecht.

“Não me imagino fora [da Rio-2016], estarei em água ou em terra”, afirma Isabel que, caso não classifique, já recebeu convite do comitê Rio-2016 para ajudar na organização do evento.

Olímpicos – Quais as primeiras recordações que vêm à sua mente quando lembra daquela primeira semana de outubro de 2009 em Copenhague?

Isabel Swan – Lembro o quanto nos esforçamos para provar que o Brasil era capaz de receber os Jogos. Estava participando diretamente do processo da campanha e senti que o Brasil ia ganhar. Treinei o discurso bem como treino para competir de barco. Entrei para ajudar o Brasil a levar a candidatura, com dedicação e diplomacia junto aos membros do COI.

Você lembra como foi escolhida a atleta-embaixadora da candidatura brasileira?

Foi uma série de fatores para ser escolhida. Fiz minha primeira participação em Queenstown, na Nova Zelândia, e fui muito bem. Queriam uma medalhista olímpica que pudesse competir em 2016, que falasse inglês, que pudesse trazer o lado emocional do brasileiro no discurso de candidatura. Pratico um esporte popular na Europa, e que Jaques Rogge, na época presidente do COI, praticava, competindo em Olimpíadas no barco Finn. Acho que isso contou muito também.

Ainda hoje, quando vê alguma referência à Rio-2016, você considera que foi uma das responsáveis por conquistar essa Olimpíada para o Brasil?

Considero muito, porque trabalhei com o coração, por acreditar que os jogos deixam um legado especial, de valores, civilidade para nosso país etc. Colocaria o Brasil definitivamente no “mapa” do mundo. Além disso, os atletas passam a estar perto de uma nova geração que podem se inspirar, passando a ter melhores referências. Nós carecemos de bons exemplos na minha opinião e trazer os atletas é uma forma de fazer o Brasil também ampliar os horizontes. Discursei baseada em meus ideais.

Depois daquela conquista de 2009, você permaneceu ligada ao COB? Como foi esse seu trabalho nos últimos anos?

Não fiquei muito ligada. Foquei muito nas minhas campanhas olímpicas e nos últimos anos, tenho trabalhado dentro e fora d’agua para conseguir apoio. Acredito que nesse processo as coisas melhoraram para os atletas, principalmente por medidas feitas pelo Ministério do Esporte, como o Bolsa Atleta, Bolsa Pódio e a lei de incentivo ao esporte.

Você se imagina fora dos Jogos Olímpicos do Rio?

Não me imagino fora, estarei em água ou em terra. Venho trabalhando muito nos últimos anos e acredito que terei meu espaço. Estou treinando para que seja na nova classe Nacra 17, a mais radical e única mista da vela olímpica.

Como tomou a decisão de mudar de classe?

Optei por essa classe Nacra 17 por acreditar que tenho mais chances de disputar entre os primeiros. Como é a primeira vez na Olimpíada, muitos detalhes de regulagem de velas ainda estão sendo descobertos e isso faz com que as chances estejam mais abertas. Mas ainda estamos em processo de definição e o Brasil tem mais 5 tripulações na disputa, que acontece em dezembro.

Quais são as chances de vocês nesta nova classe? É possível comparar se é mais fácil ou mais difícil do que em outras?

É a classe mais radical, temos que velejar de capacete. É a mais rápida também. O barco trabalha muito no limite. É um grande desafio e adrenalina pura com vento mais forte. É “one design”, isto é, você só conta com um modelo de material/equipamento, o que torna mais fácil, porque é menos uma variável. Na 470 são diversos modelos e fornecedores de barco, diferente da Nacra.

Haveria tempo de uma nova tentativa em uma outra classe ainda?

Agora o foco total é dezembro na Copa Brasil de Vela. O objetivo é classificar. Estou focada neste plano. Pretendo mantê-lo.

Você conseguiu um feito histórico para a vela feminina do Brasil, virou musa, passou a representar o país institucionalmente, enfim, do pessoal ao profissional teve grande sucesso na carreira. Como é lidar com tudo isso com o passar dos anos e, agora, às vésperas dos Jogos Olímpicos em casa daqui a 10 meses?

Olhar para trás e ter orgulho de ter mantido meus princípios, trabalhado duro e com humildade. Espero colher frutos disso, e que nos próximos meses, seja o momento de chegar com tudo para os Jogos do Rio.

Isabel Swan em barco da classe Nacra 17, ao lado de Samuel Albrecht (Divulgação)
Isabel Swan em barco da classe Nacra 17, ao lado de Samuel Albrecht (Divulgação)

 

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Brasileiro é o único homem em ‘clube da Luluzinha’ da Volvo Ocean Race http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/04/15/brasileiro-e-o-unico-homem-em-clube-da-luluzinha-da-volvo-ocean-race/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2015/04/15/brasileiro-e-o-unico-homem-em-clube-da-luluzinha-da-volvo-ocean-race/#respond Wed, 15 Apr 2015 11:24:39 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1395 A equipe SCA é uma das sensações da edição 2015/2015 da Volvo Ocean Race, principal competição de vela oceânica do mundo.

Mais pela configuração do time do que pelos resultados. Atualmente apenas a sexta colocada na disputa, que já teve cinco pernas (por enquanto, os barcos estão em Itajaí, em Santa Catarina), a SCA é constituída totalmente por mulheres.

São 15 ao todo, vindas de todos os cantos do mundo. Tem holandesa, britânica, suíça, norte-americana…

Como não poderia deixar de ser, o barco é rosa. E, embora não diretamente nele, o Brasil também está representado. Mas não na tripulação em si. Joca Signorini, que teve participação até em Jogos Olímpicos, é o técnico do time.

Segundo ele, uma equipe exclusivamente feminina é raridade na Volvo. A última vez, contou, ocorreu na edição 2001/2002, e isso faz toda diferença.

A equipe SCA, que disputa a Volvo Ocean Race, composta apenas de mulheres (Crédito: Jon Davis)
A equipe SCA, que disputa a Volvo Ocean Race, composta apenas de mulheres (Crédito: Jon Davis)

“No caso de nossa equipe, a maior diferença é o nível de experiência das velejadoras em regatas de volta ao mundo tripuladas comparada aos homens. Em uma equipe masculina, é muito comum que a maioria dos velejadores esteja em sua segunda, terceira ou até mais participações consecutivas na regata e isso muda completamente o foco na preparação da equipe”, afirmou Signorini à Folha.

Ser o único homem no “clube da Luluzinha” do SCA não foi um problema, de acordo com o brasileiro.

“Durante o período de treinos, eu estava dentro do barco praticamente todos os dias, mas durante a regata, temos que seguir de fora… Auxílio externo é proibido pelas regras, então tentamos ao máximo passar informações e orientações antes da largada e durante o período de preparação para a próxima etapa. Entre as etapas, juntamos nossas anotações sobre o que conseguimos “ver” e acompanhar de fora, com os dados de telemetria do barco”, contou.

Equipe do SCA veleja durante etapa da Volvo Ocean Race (Crédito: Rick Romlinson/TeamSCA)
Equipe do SCA veleja durante etapa da Volvo Ocean Race (Crédito: Rick Romlinson/TeamSCA)

Signorini, que já havia velejado outras três vezes na Volvo, disse que a parte mais complicada para a formação da equipe foi o recrutamento. Ele teve de analisar 400 inscrições e definir o elenco final.

Embora, até agora, a SCA não esteja entre as primeiras colocações da disputa, ele prevê uma melhora. “Nosso objetivo é de manter os bons resultados nas regatas locais. Já conseguimos duas vitórias. E quem sabe conseguir um resultado de pódio em alguma etapa. Sabemos que ainda temos que melhorar bastante, mas faltam só pequenos detalhes para conseguir um resultado mais expressivo em uma etapa.”

A holandesa Carolijn Brouwer contou à reportagem: “nunca enfrentamos nenhum tipo de preconceito relacionado ao fato de sermos mulheres. As outras equipes masculinas mostram muito respeito por nós. Além disso, até agora, nós somos a única equipe que ganhou duas In Port Race (regatas locais) nesta edição. Então já vencemos duas vezes, deixando as equipes masculinas para trás.E isso também mostrou às outras equipes que nós queremos e devemos ser tratadas como competidoras do mesmo nível. E eles nos dão esse respeito pois sempre se referem a nós como time SCA e não como o time das meninas ou o barco rosa.”

“Só fazer parte da Volvo Ocean Race é uma coisa muito especial. Então quando você participa de uma competição como essa, você já é um pouco especial, mais aventurosa, uma pessoa profissional que está sempre em busca de ultrapassar seus limites”, complementou.

A Volvo Ocean Race começou em Alicante, na Espanha, em outubro, e depois passou por Cidade do Cabo (África do Sul), Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), Sanya (China) e Auckland (Nova Zelândia) antes de chegar a Itajaí. A parada final é em Gotemburgo, na Suécia, em junho.

Equipe SCA durante etapa da Volvo Ocean Race (Crédito: Rick Romlinson/SCA)
Equipe SCA durante etapa da Volvo Ocean Race (Crédito: Rick Romlinson/SCA)

GUANABARA E A RIO-2016

Holandesa de nascimento mas brasileira por adoção, Carolijn viu toda sua ligação com a vela passar pela baía de Guanabara, no Rio, que será palco das disputas da modalidade durante os Jogos Olímpicos de 2016.

Ela lamentou que o local esteja tomado por poluição, o que tem gerado críticas de órgãos e atletas mundo afora.

“Eu cresci velejando na baía. Sobre a poluição, isso é algo típico dos seres humanos e é algo que sempre temos que reclamar. Me lembro que em 2008, nos Jogos Olímpicos de Pequim, os velejadores estavam preocupados pois o mar estava coberto por algas durante alguns meses. E na preparação e com a chegada dos Jogos, todos ficaram muito inquietos pensando que isso destruiria as regatas do campeonato. Pouco depois a situação se normalizou. Eu espero que tudo isso seja resolvido até os Jogos Olímpicos do Rio”, comentou.

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Revelações brasileiras são indicadas a prêmios de melhor do mundo http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/12/03/revelacoes-brasileiras-sao-indicadas-a-premios-de-melhor-do-mundo/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/12/03/revelacoes-brasileiras-sao-indicadas-a-premios-de-melhor-do-mundo/#respond Wed, 03 Dec 2014 17:55:46 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1135 Duas revelações do esporte olímpico brasileiro estão indicadas a prêmios de melhor do mundo neste fim de temporada pelo desempenho em 2014.

O arqueiro Marcus Vinícius D’Almeida, 16, está entre os cinco indicados de sua modalidade (arco recurvo) em eleição da federação internacional, feita por voto popular.

Chamado de “estrela em ascensão” pela organização do prêmio, o brasileiro foi vice-campeão mundial de tiro com arco neste ano e ainda conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude.

Apesar da idade, Marcus Vinícius já é considerado um dos favoritos à medalha na Olimpíada do Rio, em 2016.

marcus_vinicius_premio

A outra revelação do país que concorre a um prêmio internacional é a canoísta Ana Sátila Vargas, 18.

Campeã mundial júnior de canoagem slalom no começo de 2014, ela está entre as seis indicadas ao prêmio de melhor do mundo em sua categoria.

No site da premiação, a brasileira é considerada uma das favoritas para a Olimpíada, chamada de “foguete de bolso”, “talentosa”, “dedicada” e um dos prováveis rostos de 2016.

A eleição também acontece por voto popular no site do World Paddle Awards.

Nas últimas semanas, outras atletas brasileiras já comemoram premiação de suas respectivas federações internacionais.

Martine Grael e Kahena Kunze foram escolhidas como as melhores velejadoras de 2014.

Já a nadadora Ana Marcela Cunha ganhou a eleição para melhor atleta de maratona aquática do ano.

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Dupla brasileira ganha prêmio de melhor do mundo na vela http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/11/04/dupla-brasileira-ganha-premio-de-melhor-do-mundo-na-vela/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/11/04/dupla-brasileira-ganha-premio-de-melhor-do-mundo-na-vela/#respond Tue, 04 Nov 2014 21:17:22 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1057 Kahena Kunze e Martine Grael seguram troféu de melhor do mundo
Kahena Kunze e Martine Grael seguram troféu de melhor do mundo

As brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze, ambas de 23 anos, ganharam na noite desta terça-feira (4) o prêmio de melhor do mundo na vela. A premiação foi entregue pela Federação Internacional de Vela, em Palma de Mallorca, na Espanha.

“Esse prêmio é o reconhecimento desse ano maravilhoso que tivemos. Estamos muito felizes pela honraria, o que prova que o caminho está certo”, disse Martine. “O Brasil, apesar de ter várias medalhas e conquistas na vela, não tem cultura náutica”, completou.

Atuais campeãs mundiais de 49erFX, nova classe olímpica, elas já são consideradas favoritas à medalha nos Jogos do Rio, em 2016.

“Esse prêmio pode, sim, ser uma inspiração para outros jovens do Brasil que estão se dedicando à modalidade. Não é fácil, mas também é possível chegar lá, basta acreditar”, explicou Kahena. “Muita gente nos pergunta sobre os Jogos de 2016, no Rio. A gente tem bastante chão pela frente. E 2015 será mais complicado, a gente precisa treinar mais para ganhar”.

A dupla que lidera o ranking mundial da classe desde novembro do ano passado e ganhou seis títulos em 2014, venceu a disputa contra a britânica Steph Bridge (kitesurfe) e a francesa Charline Picon (windsurfe).

O Brasil já faturou este prêmio da ISAF outras três vezes: Robert Scheidt, em 2001 e 2004, e Torben Grael, em 2009. Torben é pai de Martine. Assim, é a primeira vez que um pai e um(a) filho(a) ganham o prêmio que existe desde 1994.

Já entre os homens o vencedor foi o australiano James Spithill, 35, comandante do time americano Oracle, vencedor da America’s Cup. Ele concorreu com os australianos Mat Belcher e Will Ryan, os neozelandeses Peter Burling e Blair Tuke, o americano Bill Hardesty e o britânico Giles Scott.

Martine e Kahena competem na Copa Brasil de vela
Martine e Kahena competem na Copa Brasil de vela

 

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Dupla brasileira é favorita a melhor do mundo e feito inédito na vela http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/11/04/dupla-brasileira-e-favorita-a-melhor-do-mundo-e-feito-inedito-na-vela/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/11/04/dupla-brasileira-e-favorita-a-melhor-do-mundo-e-feito-inedito-na-vela/#respond Tue, 04 Nov 2014 10:08:32 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=1041 Martine (à esq.) e Kahena já são consideradas favoritas à medalha na Rio-2016
Martine (à esq.) e Kahena comemoram título do Mundial de vela, na Espanha

As brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze são as favoritas ao prêmio ISAF Rolex Melhor Velejador do Mundo, que será entregue pela Federação Internacional de Vela nesta terça-feira (4), em Palma de Mallorca, na Espanha.

As velejadoras de 23 anos são as atuais campeãs mundiais de 49erFX, nova classe olímpica, e venceram a maioria do eventos internacionais desde 2013. Apenas em 2014 foram seis títulos.

A dupla lidera o ranking mundial da classe desde novembro do ano passado e já é considerada favorita à medalha nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

O Brasil já faturou este prêmio da ISAF outras três vezes: Robert Scheidt, em 2001 e 2004, e Torben Grael, em 2009. Torben é pai de Martine e, se a filha vencer, será um feito inédito, pois nunca pai e filho(a) receberam esse mesmo prêmio, que existe desde 1994.

Na premiação feminina, Martine Grael e Kahena Kunze concorrem com a britânica Steph Bridge (kitesurfe) e a francesa Charline Picon (windsurfe).

Já entre os homens concorrem os australianos Mat Belcher e Will Ryan, os neozelandeses Peter Burling e Blair Tuke, o americano Bill Hardesty, o britânico Giles Scott e o australiano James Spithill.

Martine e Kahena competem na Copa Brasil de vela
Martine e Kahena competem na Copa Brasil de vela

 

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Velejador olímpico será único do Brasil na Volvo Ocean Race 2014/2015 http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/09/18/velejador-olimpico-sera-unico-do-brasil-na-volvo-ocean-race-20142015/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/09/18/velejador-olimpico-sera-unico-do-brasil-na-volvo-ocean-race-20142015/#respond Thu, 18 Sep 2014 10:20:37 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=875 A 20 dias do início da Volvo Ocean Race, principal competição de vela oceânica do planeta, um brasileiro foi escalado. André Fonseca, 36, vai compor a delegação do Team España. Ele trabalhará como chefe de turno.

Fonseca, que é mais conhecido no meio esportivo como Bochecha, será o único do país e competirá sua terceira regata volta ao mundo: na edição 2005/2006, no barco Brasil 1, e na edição 2008/2009 pelo Delta Lloyd.

Bochecha tem experiência em Jogos Olímpicos: ele velejou na classe 49er nas Olimpíadas de Atenas-2004 e Pequim-2008.

O velejador André Fonseca, o Bochecha, que será o único brasileiro a participar da Volvo Ocean Race 2014/2015 (Crédito: Flávio Perez/Divulgação)
O velejador André Fonseca, o Bochecha, que será o único brasileiro a participar da Volvo Ocean Race 2014/2015 (Crédito: Flávio Perez/Divulgação)

A próxima edição da Volvo Ocean Race começará no próximo dia 4 de outubro, em Alicante, na Espanha. Ao todo, o evento percorrerá 11 países, 39 mil milhas náuticas e nove meses de duração.

Entre as paradas está a cidade de Itajaí, em Santa Catarina. O local já foi um dos portos da regata na edição passada, há três anos.

“Para a Volvo Ocean Race, o que faz a diferença para sediar um evento é a ambição dos locais em sediar. Santa Catarina e Itajaí tinham um plano de tornar a cidade famosa como palco de eventos de vela e, com isso, atrair mais turistas e empresas. A Volvo Ocean Race prioriza sim a infraestrutura, tamanho da área para receber as paradas, capacidade hoteleira e condições para a prática da vela. Assim como outros eventos de alto nível como Copa do Mundo. Sim, nos podemos comparar o caderno de encargos com Olimpíada e Copa do Mundo, mas são 11 cidades”, disse Knut Frostad, principal executivo da regata.

As outras paradas do evento são Cidade do Cabo, na África do Sul, Abu Dhabi, Sanya, na China, Auckland, na Nova Zelândia, Newport, nos EUA, Lisboa e Lorient, na França.

A parada final é Gotemburgo, na Suécia, no final de junho de 2015.

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Em 2014, Rio-2016 já terá evento-teste, mascotes e vagas para voluntários http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/01/02/em-2014-rio-2016-ja-tera-evento-teste-mascotes-e-vagas-para-voluntarios/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/01/02/em-2014-rio-2016-ja-tera-evento-teste-mascotes-e-vagas-para-voluntarios/#respond Thu, 02 Jan 2014 16:47:43 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=222 Rio-2016 já tem calendário de preparativos da Olimpíada para 2014.

 

Esportivamente, a principal data é de 3 a 9 de agosto, quando acontece o primeiro evento-teste dos Jogos Olímpicos no país. E a primeira modalidade a testar o local de competição de 2016 será a vela, na Marina da Glória.

 

Sempre bom lembrar que todos os locais que receberão provas em 2016 precisam testar seus equipamento, seja com um mundial da modalidade ou com um campeonato regional.

 

O comitê da Rio-2016 também vai lançar em 2014 seus programas de Cultura e de Educação.

 

Na de infraestrutura para o Rio, a prefeitura promete inaugurar a Transcarioca, corredor expresso de 39 quilômetros que ligará a Barra da Tijuca ao aeroporto internacional Tom Jobim. As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) terão início neste ano também, segundo a prefeitura. O novo meio de transporte vai integrar a Rodoviária Novo Rio, o aeroporto Santos Dumont, a estação de passageiros do Porto do Rio, os dois terminais do teleférico do Morro da Providência e a estação das Barcas, na Praça XV.

 

Para os torcedores, a novidade de 2014 é o lançamento do programa de venda de ingressos, que só devem começar a serem vendidos em 2015.

 

No segundo semestre deste ano também devem começar as obras do Complexo Esportivo de Deodoro. Já no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, começam a construção o Velódromo, o Hall Olímpico 4 e o Estádio Olímpico de Desportos Aquáticos.

 

Ainda no segundo semestre vão ser apresentadas as mascotes dos Jogos de 2016.

 

E, em agosto, haverá a abertura das inscrições do programa de voluntários para a Olimpíada. Serão 70 mil vagas para voluntários dos Jogos de 2016.

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