Olímpicosvôlei – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Se chorei ou se sorri… http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/08/23/se-chorei-ou-se-sorri/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/08/23/se-chorei-ou-se-sorri/#respond Tue, 23 Aug 2016 11:43:32 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2953 Cerimônia de encerramento (Fabrizio Bensch/Reuters)
Cerimônia de encerramento (Fabrizio Bensch/Reuters)

Choro

José Roberto Guimarães deixa pela última vez a área de entrevistas do Maracanãzinho. Já passa da meia-noite, como nos dias pares anteriores. Desta vez, o silêncio impera. Ele caminha para o vestiário onde estão as 12 jogadoras, provavelmente todas ainda chorando. Para e olha para trás por um segundo, ali ainda estão mais de 30 jornalistas e voluntários que acabaram de ouvir suas palavras, tristes, após a inexplicável eliminação.

Antes de ir embora, cinco dos jornalistas que acompanharam todos os jogos da seleção feminina de vôlei descem alguns degraus em direção ao tricampeão olímpico. Ele chama um a um pelo nome, cumprimenta, dá um abraço, agradece e, no fim, pede desculpas. Como se tivesse sido abraçado por Felipe, neto de Zé Roberto, choro.

 

Sorriso

Bernardinho está mais calmo. Sabe que não pode cobrar essa geração tricampeã olímpica como cobrava a anterior, do bi em 2004. Está mais velho, claro, pensando em cuidar das filhas que não viu crescer. A mais nova, nem sequer viu nascer. E guarda isso como um preço que o sucesso no vôlei o fez pagar. Sacrifícios por seis medalhas olímpicas como técnico, além da prata como jogador.

Obviamente segue perfeccionista. Nem mesmo o tradutor colocado à disposição durante as entrevistas escapa. Educadamente, a partir do segundo dia de partidas, o técnico da seleção dispensa o(a) tradutor(a) e faz ele mesmo as duas versões das respostas, em inglês e português –às vezes em espanhol. Até a pergunta dos jornalistas ou a resposta do filho Bruninho (os capitães também são obrigados a falar com a imprensa) Bernardinho não se contém e traduz.

Mas naquele que pode ter sido o último dia dele como técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, na última pergunta, em certo momento, ele ri. Alto para os padrões de entrevistas coletivas. Gargalhada como pouco se vê durante o trabalho do exigente líder.

Bernardinho brinca, diz que até mesmo os sócios estão cobrando sua presença nos negócios. E faz propaganda do restaurante Delírio Tropical. Momento merchandising. Ri. Está, enfim, mais leve consigo mesmo. Dois jornalistas entram na brincadeira, dizem que ele será punido pela FIVB por fazer propaganda na Olimpíada. “Pode suspender por dez jogos”, deleita-se, inclinando-se para trás na cadeira, seu trono de campeão olímpico no Rio, sua cidade. Depois de dias ímpares de entrevistas tensas, muitos riem com ele.

 

Abertura

Gisele Bundchen vai desfilar na cerimônia de abertura? “Maybe”, diz a resposta oficial. Não é fácil descobrir segredos da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Mas, em casa, o jornalista sabe (ou acha que sabe) para onde atirar. Como um atleta do tiro com arco, vê-se o alvo, mira-se nele, mas no caminho há vento, tensão, erro. Mesmo assim, é preciso atirar.

Quem vai acender a pira? Quem vai cantar? Quem vai ser homenageado? Quem, quem, quem? Os segredos são revelados em um guia, logo na chegada do estádio. Um roteiro que mostra passo a passo o que vai acontecer. Ou o que deveria. Por esse guia, por exemplo, sabia-se que Michel Temer seria anunciado. E não o foi. Também se descobriria que Paulinho da Viola cantaria o Hino Nacional.

O que nenhum roteiro traz é a informação: “neste momento, todos choram”. E foi assim quando Paulinho começou a tocar e cantar. Depois, novamente, no desfile de Gisele ao som de “Garota de Ipanema”. E canção atrás de canção. Naquele momento, no dia da abertura, já era possível saber que a trilha sonora dos Jogos do Rio teria o acréscimo de alguns acordes com suspiros, lágrimas e soluços.

 

Encerramento

Se o suspense toma conta da cerimônia que abre os Jogos, na festa de encerramento era possível ver fantasias, adereços e até o campo do Maracanã sendo decorado na véspera. Bastava acessar o caminho que levava à final masculina do vôlei, no Maracanãzinho. Um grande Carnaval estava sendo programado. Óbvio. Nem por isso menos empolgante quando a festa começou no estádio.

Ingleses, costa-riquenhos, alemães, brasileiros. Todos –ou quase todos, pois alguns ainda trabalhavam àquelas altas horas do domingo–, caíram no samba. Fotos, vídeos, transmissões ao vivo pelas redes sociais. O medo de ser punido por qualquer imagem captada durante os Jogos acaba na festa de encerramento. Sorrisos. No metrô, nos ônibus, nas ruas, sob chuva, atletas, membros de delegação, torcedores deixam o Maracanã com pedaços de fantasias e adereços. Parte do que querem levar de recordação dos últimos 17 dias no Rio de Janeiro. E o sentimento que no Brasil tudo acaba em Carnaval. Ainda bem.

 

Emoções

Tente não chorar ao presenciar a mãe de um atleta, na arquibancada, vendo seu filho ou filha recebendo ou perdendo uma medalha olímpica.

 

Emoções

Do silêncio absoluto antes da largada até os gritos histéricos da chegada, tente não sorrir vendo Usain Bolt vencer mais uma prova, sorrindo.

 

De chorar

Piscina verde, Lochte, filas, Lochte, alimentação cara, falta de alimentação, Lochte, problemas na Vila, Lochte, torcida mal educada, lugares vazios, Lochte, gastos público, despoluição, Lochte.

 

De sorrir (com lágrimas nos olhos)

Wu, Rafaela, Mayra, Baby, Hypolito, Nory, Zanetti, Braz, Poliana, Isaquias (3 vezes), Erlon, Robson, Ágatha, Bárbara, Martine, Kahena, Alison, Bruno, Weverton, Maicon, Serginho, torcida bem humorada, Bolt, Phelps, Biles, cerimônias, Hortência, Vanderlei, Guga (1.000 vezes), Jogos do Rio.

William abraça Serginho no pódio (Dominic Ebenbichler?Reuters)
William abraça Serginho no pódio (Dominic Ebenbichler?Reuters)
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Uma madrugada bárbara no Mineirão vista nos bastidores do Maracanãzinho http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/08/13/uma-madrugada-barbara-no-mineirao-vista-nos-bastidores-do-maracanazinho/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/08/13/uma-madrugada-barbara-no-mineirao-vista-nos-bastidores-do-maracanazinho/#respond Sat, 13 Aug 2016 13:24:27 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2942 2

Acaba o jogo da seleção feminina. Quarta vitória, nenhum set perdido. As jogadoras vão para o ritual que criaram no Rio: a volta olímpica cumprimentando os torcedores à beira da quadra. O DJ toca “Tempo de Alegria” e a voz de Ivete Sangalo vira uma espécie de trilha sonora de “Feitiço do Tempo”. Uma rotina que se repete a cada dois dias no Maracanãzinho, sempre depois da meia-noite.

Depois começa o protocolo de entrevistas. Primeiro uma jogadora fala com a torcida que ainda permanece no ginásio. A entrevistadora oficial é Betina Schmidt (ex-promessa da seleção de vôlei, ex de Bruninho, modelo e agora apresentadora de TV). Após a formalidade, vêm as TVs e as rádios. Só então as jogadoras passam por um corredor para falar com a imprensa escrita. Umas param, outras correm para o vestiário.

No fim, chega a hora do papo com Zé Roberto. Na madrugada desta sexta para sábado, porém, foi diferente.

O técnico da seleção não parou na chamada “zona mista” apenas para conceder entrevista. Zé assistiu à decisão por pênaltis entre Brasil e Austrália.

Ele caminhava tranquilamente ao lado do assessor de imprensa da seleção Vicente Condorelli, logo após Marta perder sua cobrança e a goleira Bárbara colocar o Brasil de volta à disputa com outra defesa. Quando soube o que estava ocorrendo ali, o treinador acelerou o passo e conseguiu ver as cobranças decisivas.

Assistiu à classificação épica no Mineirão diretamente de um corredor nos bastidores do Maracanãzinho. Como as imagens vinham do laptop de um dos repórteres, via Internet, Zé, jornalistas e voluntários ficaram sabendo da vitória pelos gritos vindos do vestiários. Naquele momento, as jogadoras da seleção já estavam assistindo à disputa do futebol por uma TV. E a segunda grande vibração da madrugada ecoava em gritos agudos pelos corredores. Segundos depois, por meio de um monitor colocado no chão da “zona mista”, Zé viu outras meninas em festa nos Jogos Olímpicos. Que madrugada bárbara para o Brasil.

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Vôlei dará prêmio em dinheiro maior do que o do COB para medalhistas http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/08/08/volei-dara-premio-em-dinheiro-maior-do-que-o-do-cob-para-medalhistas/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/08/08/volei-dara-premio-em-dinheiro-maior-do-que-o-do-cob-para-medalhistas/#respond Mon, 08 Aug 2016 14:29:29 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2918 O vôlei brasileiro já definiu que vai pagar prêmios em dinheiro para os medalhistas olímpicos na praia e na quadra.

A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), porém, não vai anunciar os valores da premiação –os pagamentos em dinheiro por metas alcançadas são comuns na modalidade.

O blog Olímpicos apurou que os valores pagos no vôlei serão superiores aos oferecidos pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil).

O COB, por meio de dois de seus patrocinadores, vai premiar os atletas brasileiros que conquistarem medalhas nos Jogos do Rio com R$ 35.000 para os de modalidades individuais e R$ 17.500 para cada atleta de modalidades coletivas.

Ginásio do Maracanãzinho, onde as seleções de vôlei buscam medalhas (Marcel Merguizo/Folhapress)
Ginásio do Maracanãzinho, onde as seleções de vôlei buscam medalhas (Marcel Merguizo/Folhapress)
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Graça: Vôlei na Olimpíada de Inverno, volta dos 15 pontos, polêmica no Irã e os dólares japoneses http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/06/24/graca-volei-na-olimpiada-de-inverno-volta-dos-15-pontos-polemica-no-ira-e-os-dolares-japoneses/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/06/24/graca-volei-na-olimpiada-de-inverno-volta-dos-15-pontos-polemica-no-ira-e-os-dolares-japoneses/#respond Fri, 24 Jun 2016 18:39:05 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2730 Ary Graça em seu apartamento no Leblon, no Rio (Zo Guimarães/Folhapress)
Ary Graça em seu apartamento no Leblon, no Rio (Zo Guimarães/Folhapress)

Ary Graça, 73, em entrevista à Folha, publicada na última quarta-feira (22), falou dos problemas da FIVB (Federação Internacional de Vôlei) com o comitê organizador dos Jogos do Rio, opinou sobre o público na Olimpíada, falou de outros esportes e até das denúncias contra ele.

O presidente da FIVB também tratou de vôlei e das ideias que tem para a modalidade enquanto for presidente –o mandato dele vai até 2024, quando terá 81 anos. Graça cogita a ideia de ter o vôlei na Olimpíada de Inverno e reforça os planos para reduzir o tempo de hoje para o limite de 1h45. Ainda comenta sobre a polêmica com o Irã  e os negócios com os japoneses.

 

Dinheiro

O Comitê Olímpico Internacional repassa milhões de dólares às federações internacionais a cada ciclo olímpico, com base em grupos que redefine normalmente a cada quatro anos. Em 2013, na última divisão, ficaram no Grupo A as federações de desportos aquáticos, atletismo e ginástica. No B, basquete, ciclismo, futebol, tênis e vôlei. A divisão ainda tem entidades no C e no D. O primeiro grupo recebeu US$ 47 milhões, enquanto o segundo, US$ 22 milhões, cada entidade. E Ary Graça colocou como meta elevar o vôlei para o Grupo A antes dos Jogos de Tóquio-2020.

“Nossa meta é estar no Grupo 1, que deu US$ 40 milhões a cada um deles. Eu ganhei US$ 22 milhões. Mas quero os 40. O vôlei não quer ficar parado. Estou vendendo a imagem que sou um esporte da família. O vôlei tem 60% da torcida formada por mulheres. O fato de não ter paixão, como o futebol, é ruim para caramba, se tivesse clubes de camisa seria maravilhoso. Mas em compensação não tem briga”, diz Graça.

 

TV

Segundo o próprio Graça, o Japão sustenta a FIVB. Ele explica a conta: “A Fuji TV, a TBS e a Nippon TV pagam por evento, por campeonato. São US$ 8 milhões pela Copa do Mundo, por exemplo. O Campeonato Mundial feminino de 2018 será no Japão e pagaram US$ 14 milhões. Com a Globo eu refiz o contrato de 2010, que vai até 2018, e por esse período eles pagaram entre US$ 20 e US$ 30 milhões pelos direitos de transmissão de tudo.”

 

Mudanças no jogo

A FIVB está fazendo alguns estudos e testes para deixar qualquer partida de vôlei com no máximo 1h45, tempo que consideram ideal para as transmissões de TV. “Há várias possibilidades, uma delas é ter todos os sets com 15 pontos e os times precisarão jogar os cinco sets. Ganha quem tiver mais pontos no final. Basquete é assim. Você sabe que é próprio do ser humano não querer mudar nada. Mas a TV é fundamental para nós”, afirma. No futuro, porém, Graça acredita que vai conseguir ter lucro com as transmissões via Internet também. “Em quatro ou cinco anos vamos tirar dinheiro daí.”

 

Américas do Norte e Central

“Estamos fazendo um esforço muito grande na América Central. Mais de US$ 10 milhões investidos para desenvolver o vôlei lá. E a direção passada da FIVB não falava com os EUA, porque eles são um país diferente. Hoje estou fazendo acordos, já fiz quatro torneios lá. Estava disposto a fazer investimento e ganhei dinheiro. Não quero tomar mercado, quero 3% do mercado americano e já é mais do que já tenho hoje. Nós estamos resolvendo o problema interno deles, porque o universitário não fala com a quadra, que não fala com a areia. Conclusão, já fizemos negócio com a [rede de TV] NBC”.

 

Irã

“É um problema enorme aquilo ali. Prenderam a garota [Ghoncheh Ghavami, 25, foi condenada a prisão por tentar assistir a uma partida de vôlei em seu país]. Eu escrevi para o presidente do Irã [Hassan Rohani], ele me respondeu, mandei outra carta. Estive com a mulher do Women Women Rigths e disse: ‘Quem sou eu para chegar para um governo, falar de muçulmanos e dizer que Moisés agora sou eu’?”.

A polêmica ocorreu em 2014, e o presidente da FIVB disse que ainda negocia uma solução.

“Vamos com calma, vamos levando. E o Irã agora está muito bem, vôlei é o esporte número um no Irã. Falei para a mulher: “A senhora está sendo preconceituosa, está se atendo ao problema da mulher nos jogos do masculino, mas o homem também não podem também ver o homem no feminino’. Já fizemos torneio de praia lá e passou. A solução estava bem encaminhada com o governo. Aí vem o aiatolá e diz que não pode, porque o povo protesta. Estava tudo certo, aí vieram os fanáticos e disseram que ia quebrar tudo, jogar bomba. Pedi para recuar, não quero morrendo gente no vôlei. Ele não liga nem para a Europa ou os Estados Unidos, acha que vão abrir mão de algo por causa do vôlei. Nosso sistema é ir com jeitinho. Queremos uma parte do ginásio para as mulheres e outra para os homens. Achei melhor o recuo tático e ano que vem vamos atacar de novo”, explica Graça.

 

Uniformes das mulheres no vôlei de praia

“Nunca ninguém reclamou para a gente. Ao contrário, acho injusto, em tom de brincadeira, claro, as meninas jogarem de biquíni e os caras jogarem com bermuda longa. Injusto paras mulheres, as feministas deviam criar caso para os caras botarem as pernas de fora. Sem camisa não dá por causa do patrocínio. Tudo é moda, na minha época tinha que jogar de sunga”.

 

Vôlei nas Olimpíadas de Inverno?

“Você sabia que já tem vôlei no gelo? Já tem. Está em estudo no hemisfério norte. Quadra de gelo, com tênis especial. Para que a gente possa entrar nos Jogos de Inverno. É uma ideia nossa. Dá para fazer tranquilamente. Tem que ter vôlei o ano inteiro para ter contrato com a TV o ano inteiro.

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ENTENDA AS DENÚNCIAS DE IRREGULARIDADES QUE ATINGEM ARY GRAÇA

Em março de 2014, denúncias de irregularidades em contratos vieram à tona em reportagens da ESPN Brasil, segundo as quais duas empresas de dois ex-dirigentes da CBV, Marcos Pina e Fabio Azevedo, teriam recebido R$ 10 milhões cada uma em comissões para intermediação de contratos diretamente tratados com patrocinadores.

No mesmo mês, o então presidente Ary Graça, a quem os dois eram ligados, pediu renúncia da presidência e foi sucedido por Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca.

A confederação contratou auditoria externa que confirmou o pagamento de recursos sob suspeita. Em seguida, disse que os contratos (com duração até 2017) seriam suspensos. Graça sempre negou as acusações.

O caso foi investigado pela CGU (Controladoria-Geral da União). O órgão federal emitiu relatório que gerou a suspensão do contrato de patrocínio do Banco do Brasil, que perdurava desde 1991 e pagava anualmente R$ 70 milhões à CBV, segundo a Folha apurou em dezembro de 2014, data da ruptura.

Meses depois, o banco retomou o patrocínio depois de a confederação cumprir uma série de exigências.

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Vôlei terá casa própria em escola municipal e quadras espalhadas pelo Rio durante a Olimpíada http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/06/14/volei-tera-casa-propria-em-escola-municipal-e-quadras-espalhadas-pelo-rio-durante-a-olimpiada/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/06/14/volei-tera-casa-propria-em-escola-municipal-e-quadras-espalhadas-pelo-rio-durante-a-olimpiada/#respond Tue, 14 Jun 2016 18:00:11 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2686
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O vôlei terá seus dois palcos olímpicos em locais tradicionais da modalidade no Rio: Maracanãzinho e Copacabana.

Além das sedes das disputas na quadra e na praia, o esporte também terá uma casa, na tradicional avenida Atlântida.

A casa da FIVB será a única própria de uma federação internacional durante os Jogos Olímpicos, em agosto.

Outro esporte que será representado em uma casa exclusiva é o basquete, mas a casa será da NBA, e não da Fiba, a federação internacional da modalidade.

A casa do vôlei, na verdade, será a Escola Municipal Cícero Penna, em Copacabana, que foi reformada com recursos da FIVB em acordo com a Prefeitura do Rio.

A ação faz parte do que a federação considera um “legado social” para tornar o vôlei cada vez mais um “esporte da família”.

Além da Casa do Vôlei, que vai receber eventos ligados à modalidade, a FIVB pretende fazer outras ações durante os Jogos.

Haverá seis quadras de vôlei de praia para desafios entre estrelas do esporte na zona sul, um festival de vôlei será realizado no Parque Madureira, quadras para a prática da modalidade serão instaladas em Deodoro e dentro do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, além da criação de centros de treinamentos para jovens no Morro da Formiga e no Forte do Leme (estes serão operados pela Viva Vôlei).

Escola Municipal Cícero Penna, em Copacabana (Divulgação)
Escola Municipal Cícero Penna, em Copacabana (Divulgação)
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Leonas do vôlei vão enfrentar seleção brasileira sub-23 antes dos Jogos do Rio http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/06/06/leonas-do-volei-vao-enfrentar-selecao-brasileira-sub-23-antes-dos-jogos-do-rio/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/06/06/leonas-do-volei-vao-enfrentar-selecao-brasileira-sub-23-antes-dos-jogos-do-rio/#respond Mon, 06 Jun 2016 11:00:30 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2662
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Adversária do Brasil na primeira fase dos Jogos Olímpicos, a seleção feminina de vôlei de Camarões já está no país e com os primeiros amistosos agendados. Dois deles contra a seleção brasileira sub-23.

As partidas estão marcadas para serem realizadas entre 18 e 23 de julho. Ao menos um deles deve ser em Jaguariúna (SP), cidade que fica a cerca de 120 km da capital paulista e onde as camaroneses estão hospedadas e treinando desde a última segunda-feira (30).

Para quem não conhece as Leonas –apelido das jogadoras de vôlei de Camarões– outros dois amistosos já estão confirmados: sexta-feira (10 de junho), às 18h, contra a equipe juvenil do Esporte Clube Pinheiros, e sábado (11), às 15h, contra o time principal de Piracicaba, ambos no Ginásio Municipal Azulão, em Jaguariúna. A entrada para as partidas é um quilo de alimento não perecível.

Candidata a xodó dos Jogos do Rio, a equipe se classificou para a Olimpíada como campeã africana e está na 21ª posição do ranking mundial. O time é formado, em sua maioria, por atletas amadoras, cujo sonho é vencer uma partida na disputa olímpica.

 

Equipe de Camarões durante jogo do pré-olímpico africano (Crédito: Divulgação FIVB)
Equipe de Camarões durante jogo do pré-olímpico africano (Crédito: Divulgação FIVB)

 

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Com rivais definidos, vôlei feminino já sabe em quais horários jogará na Olimpíada http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/05/24/com-rivais-definidos-volei-feminino-ja-sabe-horarios-na-olimpiada/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/05/24/com-rivais-definidos-volei-feminino-ja-sabe-horarios-na-olimpiada/#respond Tue, 24 May 2016 13:36:21 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2608
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A ordem dos confrontos ainda não foi divulgada, mas a seleção feminina de vôlei já sabe em quais horários jogará na Olimpíada do Rio.

Exceto pela primeira partida, em 6 de agosto, que será na sessão da tarde (com um jogo às 15h e outro às 17h), as meninas comandadas por José Roberto Guimarães atuarão no segundo jogo da sessão noturna, às 22h30. A previsão é que estes confrontos acabem por volta das 00h30.

A definição dos horários é do comitê organizador da Rio-2016 junto à Fivb (Federação Internacional de Vôlei), mas com grande influência das redes de TV donas dos direitos de transmissão. A participação das emissoras é forte em todos os esportes, cada modalidade com uma participação maior dependendo do interesse de cada país. No caso do vôlei, os brasileiros são o lado mais forte da corda.

Assim, mesmo sem saber os jogos, mas com a informação dos horários em que o Brasil está em quadra, o torcedor já tem mais claramente quais ingressos pode procurar para comprar. Ainda há tíquetes para todos os dias e sessões, exceto para as decisões masculina e feminina. As semifinais dos homens também estão com as entradas esgotadas neste momento.

Nos dias olímpicos pares de agosto –sábado (6), segunda (8), quarta (10), sexta (12) e domingo (12)– a seleção feminina vai jogar a primeira fase. Os homens atuarão nos dias ímpares a partir do dia 7. A final feminina é em 20 de agosto (às 22h15) e a masculina, 21 (às 13h15), data de encerramento dos Jogos.

As meninas do Brasil estão no Grupo A, ao lado de Rússia, Japão, Coreia do Sul, Argentina e Camarões. No B, estão EUA, China, Sérvia, Itália, Holanda e Porto Rico.

Os quatro melhores de cada grupo classificam-se para as quartas de final, com partidas eliminatórias.

A definição dos grupos na disputa masculina acontece apenas após a conclusão dos pré-olímpicos, em 6 de junho. Da mesma maneira que ocorreu entre as mulheres, não há sorteio. Os grupos são formados de acordo com o ranking mundial.

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Exposição olímpica em carreta chega a SP em 12 de junho e ficará na Praça da Sé http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/05/16/camisa-de-giba-quimono-de-sarah-e-outras-pecas-olimpicas-estao-em-exposicao-itinerante-pelo-brasil/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/05/16/camisa-de-giba-quimono-de-sarah-e-outras-pecas-olimpicas-estao-em-exposicao-itinerante-pelo-brasil/#respond Mon, 16 May 2016 14:49:03 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2585 Quimono da judoca Sarah Menezes, campeã olímpica em Londres-2012, em museu itinerante (Vaner Casaes/Bapress/Divulgação)
Quimono da judoca Sarah Menezes, campeã olímpica em Londres-2012, em museu itinerante (Vaner Casaes/Bapress/Divulgação)

Além do revezamento da tocha, outra iniciativa bancada por um patrocinador tenta elevar o espírito olímpico entre os brasileiros.

Assim como o passeio que a chama está dando por todos os estados do país, duas carretas passarão por 45 cidades com um museu itinerante.

Chamado de “Se Prepara Brasil” e bancado pelo Bradesco Seguros, o museu tem réplicas das tochas olímpicas, medalhas, mascotes e outros itens.

Dois destaques da mostra são o quimono com o qual a judoca Sarah Menezes conquistou o ouro olímpico nos Jogos de Londres, em 2012, e a camisa que o ponteiro Giba vestiu quando faturou o ouro em Atenas, 2004.

A carreta 1 (com as peças de Giba e Sarah) passará pelas cidades paulistas de Barueri, Sorocaba, Santos e São José dos Campos entre 15 de julho e 31 de julho.

Já a carreta 2 estará na capital paulista entre 12 de junho e 15 de junho (ficará na Praça da Sé) e, depois, percorrerá Osasco, Campinas, Ribeirão Preto, Franca e São José do Rio Preto entre 21 de junho e 8 de julho.

A exposição sobre rodas começou em 30 de abril. Durante os Jogos Olímpicos, as carretas permanecerão no Rio.

Camisa do jogador de vôlei Giba, campeão olímpico em Atenas-2004 (Vaner Casaes/Bapress/Divulgação)
Camisa do jogador de vôlei Giba, campeão olímpico em Atenas-2004 (Vaner Casaes/Bapress/Divulgação)
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Ricardo substitui Fabiana no revezamento da tocha em Vitória http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/05/12/ricardo-substitui-fabiana-em-revezamento-da-tocha-em-vitoria/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/05/12/ricardo-substitui-fabiana-em-revezamento-da-tocha-em-vitoria/#respond Thu, 12 May 2016 15:39:43 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2577
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A dupla brasileira campeã olímpica no vôlei de praia em Atenas-2004 já sabe onde vai carregar a tocha olímpica. Emanuel, 43, levará a chama em Curitiba (PR), sua cidade natal. Já Ricardo participará do revezamento em Vitória (ES).

Nascido em Salvador, o baiano de 41 anos será o substituto da capitã da seleção brasileira de vôlei Fabiana Claudino.

A bicampeã olímpica (2008 e 2012), a princípio, seria condutora da tocha na capital capixaba, indicada pela Coca-Cola.

No entanto, Fabiana foi convocada pelo comitê organizador para ser a primeira a conduzir a chama olímpica na chegada ao Brasil, em Brasília (DF), em 3 de maio.

Ou seja, nada impede que Emanuel ainda seja chamado para ser um dos últimos a levar o fogo rumo ao Maracanã, na cerimônia de abertura dos Jogos, em 5 de agosto.

Sem Fabiana em uma cidade importante para a empresa, a Coca-Cola, uma das três patrocinadoras do tour da tocha (junto à Nissan e ao Bradesco), indicou Ricardo para o evento em Vitória.

Foi na capital do Espírito Santo que Ricardo subiu pela primeira vez ao pódio em uma competição oficial no vôlei de praia. Lá também nasceu seu filho, Henrique.

Além de campeão olímpico em 2004, Ricardo ainda tem uma prata em Sydney-2000 e um bronze em Pequim-2008.

 

Ricardo abraça Emanuel (Vanderlei Almeida/AFP)
Ricardo abraça Emanuel (Vanderlei Almeida/AFP)

 

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Vôlei do Brasil jogará à noite na quadra e durante o dia na praia na Olimpíada http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/03/25/volei-do-brasil-jogara-a-noite-na-quadra-e-de-dia-na-praia/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/03/25/volei-do-brasil-jogara-a-noite-na-quadra-e-de-dia-na-praia/#respond Fri, 25 Mar 2016 17:56:48 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2484
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Os fãs do vôlei brasileiro podem ficar tranquilos com a maratona de jogos na Olimpíada. Será possível acompanhar as partidas das duplas e das equipes nacionais ao vivo –pela TV, no Maracanãzinho ou em Copacabana– durante os Jogos do Rio.

Apesar de grupos, confrontos e horários dos jogos ainda não terem sido revelados. Há consenso que as seleções de Bernardinho e Zé Roberto jogarão no horário nobre da TV, no Maracanãzinho –um dia o feminino, no outro, o masculino, alternadamente.

Já as quatro duplas nacionais estarão nas areias de Copacabana durante o dia. Há sessões das 10h da manhã até depois da meia-noite. Ágatha/Bárbara Seixas, Talita/Larissa, Evandro/Pedro Solberg e Alison/Bruno Schmidt, porém, não jogarão as partidas da madrugada, nem sequer as noturnas, a princípio.

A decisão das medalhas no vôlei de praia, claro, já estão agendadas para começarem a partir das 22h e, como as quatro duplas estão entre as favoritas ao pódio, já não poderão fugir da luz da lua. Mas como estão mais do que acostumados a atuar sobre o sol carioca, deverão jogar as primeiras partidas mais cedo.

As emissoras detentoras dos direitos de transmissão têm forte influência na definição dos horários dos principais jogos em todos os esportes olímpicos. Os norte-americanos, por exemplo, definem junto ao COI, comitê organizador e federações internacionais os melhores horários para modalidades como ginástica e natação, frutos de enorme audiência nos EUA.

Como o vôlei é uma prioridade brasileira, os jogos das seleções feminina e masculina na quadra serão no tradicional horário “após a novela”. Nas fases mais agudas, os jogos devem ser às 22h15 (de Brasília). Assim, para transmitir o vôlei de praia brasileiro em busca das medalhas, estas partidas serão mais cedo.

Os ingressos para vôlei e vôlei de praia estão entre os mais procurados dos Jogos do Rio. Esgotaram-se rapidamente, mas, como o processo ainda continua e novos tíquetes podem ser colocados à venda, sempre há chance de conseguir uma entrada. Se não, ao menos na TV será possível torcer pelo Brasil.

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