Olímpicoszé roberto – Olímpicos http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br Notícias, comentários e bastidores de todos os esportes Thu, 22 Sep 2016 15:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Uma madrugada bárbara no Mineirão vista nos bastidores do Maracanãzinho http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/08/13/uma-madrugada-barbara-no-mineirao-vista-nos-bastidores-do-maracanazinho/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/08/13/uma-madrugada-barbara-no-mineirao-vista-nos-bastidores-do-maracanazinho/#respond Sat, 13 Aug 2016 13:24:27 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2942 2

Acaba o jogo da seleção feminina. Quarta vitória, nenhum set perdido. As jogadoras vão para o ritual que criaram no Rio: a volta olímpica cumprimentando os torcedores à beira da quadra. O DJ toca “Tempo de Alegria” e a voz de Ivete Sangalo vira uma espécie de trilha sonora de “Feitiço do Tempo”. Uma rotina que se repete a cada dois dias no Maracanãzinho, sempre depois da meia-noite.

Depois começa o protocolo de entrevistas. Primeiro uma jogadora fala com a torcida que ainda permanece no ginásio. A entrevistadora oficial é Betina Schmidt (ex-promessa da seleção de vôlei, ex de Bruninho, modelo e agora apresentadora de TV). Após a formalidade, vêm as TVs e as rádios. Só então as jogadoras passam por um corredor para falar com a imprensa escrita. Umas param, outras correm para o vestiário.

No fim, chega a hora do papo com Zé Roberto. Na madrugada desta sexta para sábado, porém, foi diferente.

O técnico da seleção não parou na chamada “zona mista” apenas para conceder entrevista. Zé assistiu à decisão por pênaltis entre Brasil e Austrália.

Ele caminhava tranquilamente ao lado do assessor de imprensa da seleção Vicente Condorelli, logo após Marta perder sua cobrança e a goleira Bárbara colocar o Brasil de volta à disputa com outra defesa. Quando soube o que estava ocorrendo ali, o treinador acelerou o passo e conseguiu ver as cobranças decisivas.

Assistiu à classificação épica no Mineirão diretamente de um corredor nos bastidores do Maracanãzinho. Como as imagens vinham do laptop de um dos repórteres, via Internet, Zé, jornalistas e voluntários ficaram sabendo da vitória pelos gritos vindos do vestiários. Naquele momento, as jogadoras da seleção já estavam assistindo à disputa do futebol por uma TV. E a segunda grande vibração da madrugada ecoava em gritos agudos pelos corredores. Segundos depois, por meio de um monitor colocado no chão da “zona mista”, Zé viu outras meninas em festa nos Jogos Olímpicos. Que madrugada bárbara para o Brasil.

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Qual o peso da aposta entre Zé Roberto e Dani Lins? http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/02/26/qual-o-peso-da-aposta-entre-ze-roberto-e-dani-lins/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2016/02/26/qual-o-peso-da-aposta-entre-ze-roberto-e-dani-lins/#respond Fri, 26 Feb 2016 11:08:20 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=2443
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O assunto surgiu dentro de quadra, literalmente, em Osacco, após vitória por 3 a 0 sobre o Sesi-SP pela Superliga.

“Vamos fazer uma sabatina com Zé Roberto, quer fazer alguma pergunta?”, perguntei.
“Sim”, respondeu imediatamente Dani Lins. “Pergunta se ele lembra da aposta sobre o meu peso até a Olimpíada”, emendou a levantadora da seleção. “Tem até vídeo”, completou.

Nesta quarta-feira (24), o técnico da seleção feminina do Brasil respondeu à questão.

“É fundamental que elas cheguem bem e deem continuidade ao trabalho que estão fazendo nos clubes. O tempo que vamos ter, três meses de preparação, é curto. E um ainda é de Grand Prix. Não dá para botar ninguém em forma em três meses jogando o Grand Prix”, disse Zé Roberto na Sabatina Olímpica da Folha.

“A gente tem uma aposta [ele e Dani Lins]. Ela já me mandou um vídeo, quer dizer, uma foto dizendo “estou quase lá”, e botei o negócio mais para cima ainda. Quando ela me manda uma foto dizendo que está quase no peso que combinamos, sei que ela está comprometida com o trabalho e está se doando. Ela sabe que é o ideal para ela jogar uma grande competição. Ela aceitou o desafio e está tudo certo”, explicou o treinador tricampeão olímpico.

A história, como explica Dani Lins, é a seguinte:

No Sul-Americano de vôlei em Cartagena, na Colômbia, em 2015, o Brasil conquistou o 11º título consecutivo. O torneio costuma servir de preparação da seleção e, após um dos jogos, Zé Roberto viu Dani Lins treinando com muita intensidade na academia.

Naquele momento, o treinador fez uma provocação em tom de brincadeira com a levantadora (nome certo nos Jogos Olímpicos) e fez a aposta: Dani Lins precisaria emagrecer e chegar ao Rio com 74 kg. Até vídeo gravado eles têm em mãos, ou melhor, nos celulares.

Na semana passada, quando contou a história, a jogadora do Osasco disse que está pesando 75 kg. O prêmio da aposta, porém, nenhum dos dois revelam. Pela data que deve ser paga, deve ter relação com ouro. Quer apostar?

Dani Lins saca na final olímpica que deu o ouro ao Brasil em Londres-2012 (Manan Vatsyana/AFP)
Dani Lins saca na final olímpica que deu o ouro ao Brasil em Londres-2012 (Manan Vatsyana/AFP)
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Zé Roberto aponta 10 favoritos no Mundial e diz que já pensa na Rio-2016 http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/09/23/ze-roberto-aponta-10-favoritos-no-mundial-e-diz-que-ja-pensa-na-rio-2016/ http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/2014/09/23/ze-roberto-aponta-10-favoritos-no-mundial-e-diz-que-ja-pensa-na-rio-2016/#respond Tue, 23 Sep 2014 13:12:22 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/133121242.jpeg http://olimpicos.blogfolha.uol.com.br/?p=914 José Roberto Guimarães comanda, a partir desta terça-feira (23), às 15h, a seleção de vôlei em busca do único título importante que ainda falta na carreira dele e da equipe feminina: o Mundial.

Da Itália, onde o Brasil estreia contra a Bulgária, em Trieste, Zé Roberto apontou ao blog Olímpicos dez seleções como favoritas ao título Mundial e disse que, apesar da busca por este ouro inédito, já está com a cabeça na Olimpíada do Rio, em 2016.

Zé Roberto orienta jogadoras durante Grand Prix, neste ano
Zé Roberto orienta jogadoras durante Grand Prix, neste ano

 

Olímpicos – Você é tricampeão olímpico, tem sete títulos do Grand Prix, uma Liga Mundial, duas Copas dos Campeões, mais Pan, Sul-Americanos etc. E dois vice-campeonatos Mundiais com a seleção feminina. Pessoalmente, o Mundial é o título que falta na sua carreira? 

Zé Roberto – Se pensarmos somente em seleção e no que foi disputado até agora posso dizer que sim.

 

Como a seleção brasileira é a atual bicampeã olímpica e também bi-vice-campeã do Mundial, você acredita que há uma cobrança interna das próprias jogadoras para conquistar o título este ano?

O título do Mundial é importante e um objetivo desse grupo. Agora, acredito que também tem outros times que são capacitados para serem campeões e que também estão treinando para vencer, portanto tudo pode acontecer e vai depender do momento. O importante é fazermos o melhor Mundial possível jogando bem. Isso é fundamental.

 

Este grupo (incluindo você e a maior parte das meninas da seleção) terá outra chance de conquistar um título Mundial visto que é uma geração deve ir somente até a Olimpíada do Rio-2016?

O Mundial é um título muito importante, mas a minha cabeça já trabalha em função dos Jogos Olímpicos de 2016. O Mundial está no meio do caminho e é um título que ainda não temos e acredito que se merecermos seremos campeões.

 

A fórmula de disputa deste Mundial vai privilegiar equipes com melhor preparo físico? 

Nós tentamos fazer uma preparação física adequada, além da preparação técnica e tática. Esse é um campeonato longo. Os times que chegarem à final vão fazer 13 jogos. O mais importante é ter o grupo inteiro até o final, ou seja, que nenhuma jogadora se lesione.

 

Quais seleções você apontaria como favoritas ao título neste Mundial?

Acho que o campeonato nesse ano está mais equilibrado e difícil do que as últimas edições. O sistema de disputa é diferente. As equipes vão levar pontos para as próximas fases, portanto tudo pode acontecer. Nós estamos no grupo considerado o mais difícil. Sérvia, Bulgária, Turquia, Rússia, Estados Unidos, Itália, que joga em casa, Japão, que subiu muito de produção, China, que apesar de ter um time jovem é muito talentoso, Alemanha, que vai incomodar todas as equipes, e o Brasil são as favoritas na minha opinião. Acredito que esse campeonato depende também da sorte, dos times caírem em grupos mais adequados nos sorteios.

 

A rivalidade recente com a Rússia é trabalhada de qual maneira dentro do grupo? De alguma forma vocês todos vão evitar falar sobre as russas até um possível encontro com elas e para evitar polêmicas ou comparações?

Não existe polêmicas e comparações. Existe, sim, um time que é extremamente competitivo, que é a Rússia, que ganhou duas edições do Mundial consecutivas. Estamos falando pontualmente do Mundial, mas nós vencemos a Rússia nos dois últimos Jogos Olímpicos. Por isso, o jogo com a Rússia sempre será cercado de expectativas porque são duas equipes credenciadas para chegar nas decisões.

 

Por que a escolha de Belluno para os treinamentos da seleção neste início de Mundial, quando o Brasil joga em Trieste?

Escolhemos a cidade de Belluno por ser próxima da nossa sede na primeira fase. Estamos a apenas 1h30 de ônibus de Trieste. A infraestrutura da cidade em termos de ginásio, academia, alimentação e transporte é muito boa. Além disso, estamos em uma cidade linda, cercada por montanhas e com ar puro. Minha história com Belluno começou em 1979 quando tive um convite do Sai Marcolin para jogar na Itália. Eu tinha sido indicado pelo William (ex-levantador – vice-campeão olímpico em Los Angeles/1984) que também estava jogando na Itália. Eu aceitei a proposta e fiquei duas temporadas aqui. Fiz bons amigos em Belluno e foi uma grande experiência profissional e de vida.

 

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